A Estrela do Norte 1863

• A ESTRELLA DO ~ORTB. 33:.; par,i indica r ele antemão o generoso perd:ío pelo qu11l o magnanimo· P ontífi ce ia :i s– signab r o· começo de sen l{eiuado, foi a pomba no meio de nn in :rs,1c np plau· sos, p011zar sobre a porta da caMa.. A lgnns dias dcpoi.., a clciç':o do Cr.r• deal 1faEtei F errctti rcvclon á lod ns os espect:ic1o rcs <fosta séc11:1 qnc P io IX ern r ealmente o P ontí fi ce que o Cfo inr.lic:wa. O H1csom1·0 cntcrr a <'fo. Dons homens qnc viyi:un cm um Ioga• rejo mnito af:tHLaclo apparcc1·ra111 um dia cl in.nle do jniz. · O primeiro oxprimi,1-sc 1 cslcs termos: Este 111 0 11 Yi::inho, ( apo11~anclo para o companh eiro, ) Yemlcn-mc nm hoccado ele · terr~, aonde agora achei 11m th csouro. A minh:t consciencia nTio me deixa fi . car com clle, visto que eu )!ii.o con>1lrei sen.:io o terreno e niio os valore,,, qn~ l{t v udes~e1u cstr,r cnturrado . O segundo ac,;;rcsce,1ton : - l..1t tamb.:m n,.o p0s~o Ji car com c,tc thesonro ; nii.o fu i cu r1nc o enterrei 110 1ne11· terreno por conseq_ncncin, c:ilc não rn e pertence. lJe12ois Ycncli o meu tciTcno tal q1ta l ellc e~turn, -sem n. mais pcqne1rn rc,ervn . Sois \·6s. rcspcitavc-1 j uiz a quem CQ111pele decidir este nego io. O homem da lei respi111d-J1.1 do seguin te motl o n, e:;tcs do 1t.:; homens tam probo.:; : " Dtsse ra111-nôs q11e vo~~o fil!t o e Yo.:;sn fi lha cl,;sejam casar um com o outro. D.tr- • lhe~ eJ:5C Ll11J3ouro parn cll c., se estabc:• leccJem. " () ; dn11~ lt ommlo:5 rampon"zes ach:1ran1 rn u.iLo j nrlieiosa n, sc11tcuçn, e anntúrn111 com u n1aior sati.,f.t ç.:it,. A mai caros lcit,.,res, amai a y'rslir;a, clla mora n o fun do do nosso coraçiJ.1J. Q1wnilo a n!1o cscu/am ns, ai ilc n&s / ó que o -i:~– cio ty1:anisa11do o ho111 ,. ·11 lorm.1H-sc vcn• cedor. Yendedor rn andJltt ci tar o comprador e rcYindicarin, 0sr s ,lircitoa :w tl1e ouro. ll'ormar- se-h in nm processo, que n.bsorYe· ri::i. provavt·lmente o n1lor tlo achado se• não fosse rna is alg1:m:1. com;a. O J uiz muito surprr·l1Cndi rlo de ouvi e -t.1s pabvraf, pergnntou a0 cstrn_ng oiro - O sol tambe11.1 brilha na ,·o.:;;;n. terra ? - Ct:rtnmc nte. ·•·· - B lnmbcm J(~: •ae chuva? . - Com certeza.' _:.., · • - Pois admi ra-me .mtÍito, continua. o juiz-lia cni Yoss;, ,::1!$a vaccas ·e ovelhris ? - - Temos grandes e mngniGeos reba• nhos. - Ora bem 1iros! guiu o j uiz - nCto hii. dn vid:i que· 6 prtra e ·ses innoccnles rini• nrn cs que Deos faz brilhar o sol e cah ir n. chuva ; porque v 6s não sois tlc certo -digno el e se lll elhantes. benefi cio . Oh! sede inclu.lgentcs, pacificos e <./i<l· veis parei mcrecerdl's os thcso11ros ú,l_fja– veis, ']1l~ Dcos 1Vosso S enhor dcrrmrta .so– bre a tci:ra p ara nós ; o p ocler da paz é lain. d()cc ! Bom p ai. Cui(.la-se muitas yeze~ fJU C se merece este bello titulo fazendo tod:1s YOn tad cs . aos fil ho.,, e tendo 11; uitos c,t ri nh0 com cll c,. Ma~ niio . 6 safo.fHze ndo-ll11 s os cu.• prichos e linson~crindo-lhcs a Yn.itl nde 0 fJ UC . o lhes proYn., uma bon<lade Ycrdad e:ira– mcnte paternal ; 6 cultinndo-lli cs o C'S· pirito e furm,? ndo-11,cs o coraç.í o, é exci– tando- os á prnli c:n. th , irtnclc·,· J>Or meio il e bons excwpln3, e fazeudo- o ; 111l•111i rir IJons hn.L iln~. Foi assiill riuc:. Oni her111c de N c-l un, prí ncipe de J•jpinoi educou seu. fil hos. Como clcc-ja rn princi palnH'nt c in~pirar– lheil nma tern.a.. com1ia1xã e •1111 " canelo - . ...".) amor pelos pob res moslrani-ll 1es lodos O'l dias por suas acções que elle é o pri• lLl ci ro :i soccorrel- o, e am~l-o~. Kc,o lhe Um cstr:uweiro r1nc prci'cucia.v:i rste ~abi.i bem u 111 bom jantar sem mandnr julgamento 1~ strou a maior admiração. dar a algum:i fnmilin nccc;; iLaíla el e tndv - K :i 1 inha terra, dJ:l~e cllc, este ne• quanto s ' sen·i:i de mriis fi no {L sua n1 cs:1. gocio teria terminado de outra maneira. Káo contente cm mandar dc~tribuir llu O compnulur nc:m ·Ih'" passaria peln mesmo inlt•:w cl,, - 0 ,, l'alieissi" "' ,,,. tl:i.r a id6a drir cate <linheiro, qnc · cite t":-; • :Veos, 11; pe·s;; -~los"'pobre occulla<lo com o maior my terir>. Se com- dos grandes bens que Ji:wi:L t?ilo, ª "º~ar d? sn:-.-.e, J•_rec~nções o ser rnd<' sn:i. P r0vicli.:ncia. ' iií •<e trnnQpn·;id,, ,11.11-l'oii~! 1m r. 1lP , , J- P~r., ,_..-,, it:11ru- ,1-11 filh, n ~•' '.! 1ir 111 I!

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0