A Estrela do Norte 1863

38 A ESTRELLA DO NORTE. Chegai-vos bem perto delles: ouvi Pílsmo gemi. L,1grange com,nen- es~a, declarnnçõ s conrrn os Papas, con- tauor da Bib 'ia 7 t Quem o dissera ! trn o Clero orn geral. O Pndre Pinaul,, physicn cli ;tincto que Que vos parece? Já visl~s esses rigi- se achava presenre, aprove itou o en– dos censores prostrados e,n lugar oc,nl- sejo para fo?.er este pt:qneno Sermão to, nas snmbrns d 1 tem pio, como o. aos seus ::imigos: pn bl icano, pedindo a Deos perdão dos - Ved es, meu?senhores? ~ preocc11- sens peccndc,s7 pação d11 sci1111cia não impedia o gran- Qual delles sncrificoll lá seus iute- de Lagrancre de occupar-se da Reli gião! resses por um principio, e antepoz o Elle se°occnpava della, e seriamen– bt>m da pnrria aos commoclos d~ uma te! Oxalá sig11m os discipnlos este no– vida regalada? Qual Jell es na, cala- bre exemplo <lo mestre. midades se expnz á mo, te par~ salvar seus concidatlãos'l Qual delles nffronton o contagio parn acudir ao enfermo com oe remedias da nlma e do corpo 1 Qual delles fui levnr a derradeira consolação junto do lei to da dor, e na born da agonia apon- 1011 o Céo aos que vinm diante de si -0s negruras do tumulo? EM COMO A VGRDADEfRA scrnNCIA NÃO E' INDIFL◄'E­ RENTE A' RE.LlGIÃO. Depois da morte do celebrn L,,– grnnge, o Newton deste secu lo, com pron certo sabio um livro da bibliolhecn delle, que foi vendida em hasta pw biica : e achando-se em um C)rculo d~ ontrcs sabius, amigos se us, lhes pro poz adivinhar qu,d era a obra que havia com prado. Eil-os a percorrer os nomes dns principaes illustrações scir. ntificas que sup1mnlta111 dever mais provavc.lmrnte li gumr na LHbliothec:,t do ill.ustre ma– the ma.1 ico. -NPwton ? perguntavam. - Mnis antigo que isto. -Galil e11 ? '--- - Mais antie-o que isto. - Arch irriedcs. IJ - Mais antigo · que isto. - f<jmfim, dr: pois e:Jc innteis ten- tativas, arreiam todos bandeiras e SI' co11fess1tm vencidos. - A obm de que lhl's follo, tor– non então o nosso sabio é •• , • uma Bíblia, toda cheia de n~tas cscri ptas <lo proprio punho <le 1,agrnoge ! " 1::E~TENÇAS MORAES. - · orta-te em muitas cousas como se a ignoi·asses, e ouve calando e mbem perguntando. -No meio dos magnates não te iguales com elles: e onde· stão ve– lhos não falles muito. - O _que obra com hypocrisia tro– peçará nella. - O homem peccador recusará a rep rehensão, e achará escusa confor– me ao seu desejo. -Filho, não faças cousa alguma sem conselho, e não te arrepeoderi:is depois dell,, feita. -, O homem sensato cre a lei de Deos, e n lei lhe será fiel. - O pensamento do insensato é como um eixo que anda .i roda. - Em todas as tu as obras conser_va a tua pree rninencia. -O homem insensato sustenta-se de vãs esperanças e da mentira; ' e os imprudentes edificam sobre sonhos. - Aq nelle que 0 :fferece sacrificio da substancia dos pobres, é como 0 que degola um filho ' na. presença de seu pai. - Quem tira a um homem o pão que elle ganhou com o seu ~uor, é como o que mata O sou prox1mo.

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