A Estrela do Norte 1863

• ESTRELLA DO NORTE. mos não ·é o simpie · ado de um mims– tro, a cuj:ls l'l'Ctas in teuç01s sahcnws fo. zer j ustiç:i, é 11, 1Pudcucia dcplorav el da mmor parui dos governos de q11P.rernm a rrane11r á sociPdad{'< ch.:istií toda auto– rid:1de ti()bre SL:a disci plini1 ex tem a e , o– bre snas po~se~sües teiuporaes; é o prin– cipio dt>su rganisador que submetle o g,1. v crno da l g:n,ja ao m~gi;;trndo civil, prin– i.:iµio qtJc um sc1io efcript<•r chamou com raziio a graude heresia de>sies tem pos; é esse direito puLlico hostil q1re qu•ff Pll· c<; rrar a fa reja nos limites do l•~~tacl0, red uzir a nada ma divina indc>pf'1i denoia, diri gi r a marcha .df' sua acli-r." 11i,, raçào r– esb11.li :.l-a de , eus. direitos. E i~ o 'Jlle n6.– co111uaternos, S enhor, em nome <h Rcli– gifto e d.1 j ns1 iça ; cm nome da 1grejri e da sociedade igu:tln,~n le ameaçada:; ; po r– q ue ctnfim a alavanca ele demolição ern– p regada con tra a a utoridade eccle,,iastitlt n::o tard;, cm volt:i r-sP. c:011 t.ra toda au- 1.oridade; e como se,exprin:ti n111 gnmrl<' Bi~}'O, qnando a ca.11:;:1. da I grcjfl, é ele~– conhet:ida, lo<ln j u~tic;n, toda w bo rdioação estão en, vc~perns de ,·t·r violadas. · A historia d:1tt revoluçé:ies justifica de sol.,rn. e~ta ass1•rção, e o mov imen to q1w ab.1b o 11,1mdo ue~te momento no~ d:í. di"1Pit, de rqieti r 111:i is c1 ue 11 unol avs qnc J iri – gem os negocios JJUblit-us e~ta p:i.l:,vra d~ um :i.ntigo P on tifice :_ Que na da ha inras 1ttil aos Princip.;;; do que deixar a Igr,J°a seguir as su,is leis. Om é ao que nio p::n Pce ter-se a ltPnJ iu,í bu, t:tnw nc>t.f, DP– c retu e 22 dP Al,1 il e e1s a pn n,e1ra n ,z.lo ponp1c jn\g,.mos J ever rccla 111::1.r c011 t a cU.•. MrLs ao menos terá e~te: ::icto 1 razidQ g ranJes \·a 11L,1gens avs ..,é111i11;11Íos d,> li u– perio? E' ce.-1,0 que air:Ja que as 11011 - vesse e i111pu1 lan t issilllas, nrw p(l(leri:iino~ aceitai-a.,; cnm qt1t1brn da nos~n dig11 idad1, e dos priucipiuo s.,g1 a<l,,s que den·n10~ manter ; rn:is- em tirn o :u··o do gun::rnl, talvez se justi fique Je .iirt,11 1 a ~c,rti, cou – siderado so1' este novo ,1,;pt•t to? Inf,•li z- mente u~o. ( Cvntimía.) - Elciçõ ~ 1 n B;;rt.jlt. A voz d · l<;, ll~cupado se levn11ta ele uo,o para des,q,pr,,var a pratica fu nesta de se faz<N"em as eleiçõPs populu.res den• ~o do ,:eciJ,1.Lo dw ',l'emplos. Vimos como nosso E xm. , Prelado, es• tremecendo avista dos des:i.catos quo soem ter Jogar . na quadra calamitosa da vertigem elei tora l, tvmou em data de ll de J ulh o do corrente anno as uec.:S· sa ri as prov idçncias para obviar os de– sacatos e irreverencias que manchar po• dessem o decoro da Casa do S enhor. Outro Prelado, n a e xtremidade opposta •:lo lmpcrio, levantou no mesmo sentido um brado solemne e inspirado pelo mes– mo zêló A postoli co. Sem haver prev ia in tPllil!;cncia, o illustre Prt'l:ido do Rio G rn nd·e do Sul tomou as mesmas medi– das, um pouco mais severas porém, cm rnz ão ~:i differençH. de circumstancias das duas Dioceses. Eis-aqui o acto que pnLlicon em P orto– A lr,gre, .cm clata de 18 de .Julho, o Exm. e Rvm. Sr. D. S ebastião Dias Larnn– geiras. " Approximando- se o dia. 9 de Agosto, . cm que devem ter lugar as eleiçõt'S pri– ma rias 1( 1 rst,:1. P roví ncia, cm virtude do Decreto ele 12 de Ma io do correntP. nnno, e cumprindo ren: over quanto de nossa parte fôr JlOS$iv1::l, ou ao wenos rninor&r os desacat,0s qne cm ta cs occasiões são perpetradmi dentro dos Ten,plos do S e– n hor 1m prc-•se11ça da M:1gestacl e Divina, ord eno a V me. q'i1e com ant,ccedeucia, tnmsfirn o Santi~simo Sacramento, assim c01110 as Sagradas lmagPns, de sua Ma– triz ou para algum 'h1gàr da n,eRma que ofJerc>ça a iu,lisptmsnvt' I deccrn.:ia e segu• rança, ou par:i. alg11n1a Capella fi liill, se hou ver ; o quando por ,qu<Llq11 er moti vo Vn,c. 11ã.o po. ~11 pôr cm prat ica este ex• pecli1·ute, determ ino q ue con~nma as for– mas l!;uc:l1 aristi c:1r., cubra ele véo a8 Sa– grn<las I magen~ e dispa os San tos Al- 1a1e,, fi,zendu 1·,01 irn r dellcs os objectc,s que ~en·em ao Cul to, ,ué que pass<::m cs~cs lut:1tiosos dia3 ~ legal profanação. 11 :K ão é entn·r:: ilo . 1:111 1:-'r~n<lc pesar e lnstc~a, que lanç·o mão cle"1e exped1enlc no meio Je nn1 povo cat li olico e civili– ~ndo, B pur co;rto Leui J i~li11cto · pQrÓ!ll o qne f:, zer :i vi stit dos lahH·nt~vci~ fo. e us já por Yczes ucontccidQs, d, cp:n nilo até a correr o sn 11frne <lc irni:'ln!: cl ent.ro <10 1 rup1-iti recinto .s~grndo ·1 lf' por– Hrn to furço~u, Sr. Vigario, que \ 111c. dô execução á. medida indic.,,_tla. afim de p6r Q. s_fllvo do qualquer profanaçã.o "6se11 •

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0