A Estrela do Norte 1863

ANNO J)E 1863. DOi'lllNGO 11 DE OUTUBRO NUMERO 41 BOB os AOSl'!ClOS DI: s. EXC, l!E'\'l[,I. , O SR. D. ANTONIO DE 11.\C!c:DO COSTA, m sro DO r.&nA' , Vcnite ot nínbulemus in lumioo Dõmini Iur. II. ó. P arte o ffl.cial: ÜFFIC IO.- Ao Exm. Sr. :Ministro da Fa– zenda, cm 10 de A gosto de 1863.-'l'eo clo eu, de accordo com o ~ ovcrno da Pro– vinci:i do Amazonas, feito encommencla para a França de dous altares portatcis, com os competentes paramentos e alfaias pnrn o se rviço da c:ilechesc naque)la Pro viuci11, rogo a V. Exc. qne se chgne or– denar que os supraditoo obj cctos sejam eximidos· elos clirtiitos na alfondegll. do Pará, onde cm breve chegarão directa– mente de Nantes, pois a pequena somma dada pelo Governo Presidencial se acha esgotada na compra, e frete dos ditos obj ectos e cu não po ~ia sem S\crificio grave satisfazer a.que! direitos. A mes – ma isenção, Exm Sr., espero que V. Exc. concede~á 1. 0 para alguns ornamen– tos e alfaias que o Governo do .Ama• zonas me encarregou de mandar vir para as Parochias daquella Província; 2. 0 para um Harmonium que tem ue vi r para a Capella do Se.minario; 3. 0 para uma Ima· gem da San~i;sima Virgem para o mes• mo cstabelec1mcnto; 4. 0 para trcz Sacra– rios comprados com eslllOlas dos fieis por mim promovidas, um para a I gr.eja pa– rochial do Mujú, outro para a de Obidos, outro p: i.ra a de Nossa Senhora do Carmo do Tocantins, devendo vir todos es~es objectos directamente ao Pará f\m nav10s de Nantes. V. Exe., attendendo á es• t reiteza de meus rccur os e ao bem ele minhas I O'rej as pobrus, se digne conceder• me a gr~ça dessas issnções, pelo que apresento a. V. F,x:c. a. expressão de meu profundo reconhecimento. Deos Guarde a V. Exc. f ANTON IO, DISPO DO PARA'. Pa_ço Episcopal em Belém, 26 de Se- tembro de 1863. - Illm. s;'. J uiz Muni – cipal de Ch::ives~-Em resposta ao offi• cio de V. S. em que me commnuica achar-se suspenso o R v. Vigario Fran• cisco José •reixeira, do cargo de Fabri- . queiro, por um provimento do Meritissi• mo Juiz de Direito dessa. Comarca o Dr. Dn.uiel Luiz' R oza, e me pede que no– meie, cm consequencia disso, outro endi– vicluo para occupar aquelle emprc 9 o. Te– nho a ponderar a V . S. que esse Pa– rocho, como todos os da Diocese <lo Pará, nunca foi nomeado para occupnr o cargo de que julgou dever suspendei-o o muito illustrado Sr.. Dr. Juiz de Direito; ma11 confo rmando-se a pratica geralmente. se· g uida se encarregou, como os outrol', do forncce_r os guisaroentos ~ fazer toJlas as demais despezas <la fabrica, que como V. S. s:ibc, nâo existe aiud,L organisada entre n6s, sobre tudo nesta Diocese do P arú.. À s nossas Igrejas são probrissi– mas; a parte n.lguús rendimentos insigni– fi cantes dos sinos na.da p(!_ssuem, porque at6 os emolumentos de sepultura í[UC ou tr'ora lhes eri.ío cons:tgradas, est:,o hoj e affectos as Gamaras Mnnicipaes. N.to ha, pois, propriamente elementos para organisar fabricas CI!trc 116s. A pra.• tica geralmente estabelecida., sobre tudo nas pobres Parochias elo Campo, 6 quo o Vigario, <lc sua minguada congrua., for– neça o nt:rcessariit para guisamcntos, li vros de . assentos, despezas d e scllo e ru • bricas dos mesmos, larngem elos linhos sagrados, acceios da I greja etc. ; donde re– sulta que nâo me parecem ter applicação ao caso v ertente os avisos de 21 do Agosto de 1784, de 27 de Abril de 1855 e de 5 de Novembro de 1858 citados por V. S. pois elles todos suppóe evi– dentemente fabricas constituídas, o quo não ha entre n6s na rreneralidade de nos– sas P arochia9 1 nem p~ele por ora haver ' .J

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