A Estrela do Norte 1863
312 A. ES'rRELLA DO NOH'l'E . frequentou com r,ssicluiclade. Curt.iu as dôres cl::i, molestia com uma pacieucia evangelica, e :1braçado com a I n,agcrn de Nos-a. Senhora, proferia varias v ezes es• tas eloquente~ pala:n as :- " Como D eos i:ne quer bem 1" - / i..o apro·ximar-se a hora <lõ seu passamento ordenou que lhe chamassem o P adre barbadinho, seu di– reeLor espiritual, e reconciliando- se com elle, e rodeado de sua familia e rgueu os olhos ao Céo e dormju na paz elo St:nhor. " E.ta morte, ajuntaremos nó~, é nma recompen°n. J oão :ietano, mt na , ida de artista, nunca ee e~queceu çl'aq11clla nobre scriedalle c<1111panh<'ira do Yerda– de,ro .talento. T1111ca r,•prnsent~n 110 thl• atro peça~ imrnorn.es e uf'tt:11sints <le nós;,a Santa Religião, por .isso lhe' f<Jz De ,s a graça de uma morte tão f!1:ecioi-,lJ 1 no meio de t udos os c01ú'orlo~ da Rclig:,i.o. - F:tlleceu tambc·: ,1. ~m Paris, o R,d. Padre Lamant, ex-s11;i,: rior <los mi siona– :çios Lazaristas no Brasil. Consumiu t,;du~ as suas forças no arduo h·nt ,:iH"' das n1i~ – sues, e por occasiúo do chol ,a, ')11c, uni 1S53 devá$tOn a Prnvi11cia Jri. Bahin, p]e– von-!':e até ao heroísmo da tlt·tl:cltcjii." chri,tã. O Governo Imperial o tinha con– l;<'cor:ul.o coã1 a Ordc-.,m de C!tristu. - Converteu-se ul timamente em Ber– lim e to•no11 ordc111 ~. r·rn o past,,,· pro– testante Fra,1ç: . X.av.ÍPr í , ·k •. Ta,11 - hern enlron uo gremiu 11 , r-a: !1l,l · .•,11 " um outr pastor !'''"' estm1 t• , e .. ,, frr ntl, que j.í. re:;ignou 1,,rl J os ..i rgu~ ,:l, 1 Jro – le,;t:mti~1uo. .c).v(•, rni11li:t dos céos, ifaria, cheia de graça, . O,i t·C'us labios tict. tocaram Do peccido ti n ·gra taça. K csse thr,nio do universo · O Senlw.- corutigo está: E's ben,dita entre as mulheres, O' casta flor de J ud.í. ! Do vosso ,·cnti;c sall'rado O Rei dos reis dést~ :i luz: TI:' bemdito o vosso fructo. tY cln, ·e \f,íi i!c .h., u ! · Rogai, 6 Vi'rgem das virgens, Rogai por nós peccaclores, . Nas phases da triste ~•ida, Na meta das nossas dôres. ( Da R evista P op1dar. ) §oneto. ( DE .A.XTIGQ ..lCTOR. ) Deos nos pede elo témpo e~trei to cont:1, E' forçoso dar cont: " Deos do tempo; . Mas qnem gasto.., sem ,·onla tan to tempo, Como dará em t1J mpo tanta cont:1? P ara faz er a tempo a minha conta Dado me foi pnr conta muito tempo, )Ias não cuitlei na conta, e_foi- se o tempo ! Eis-mr agora sem tenrpo , eis-iuc sem conta!. Oh v6s 11·1e tcnrks t-empo sem ter çopta, Não o gasteis sem conta ern pas~::. tempo, Cnidai em quan to é teinpo em terdes couta: ... Ah ! si qnom isto con t.a, do Sf'11 tempo H ,JuYom feito á tempo apn•ç, e conta N ~.<> ehn1 árn, som couta o uill! ter tempo. Pcm,amentor.. A'lu clle qne· despresa o pobre, rle preza :1 D t!'H qne o creo n, " :. quelle que se ret" i_j ,. eom ,, r linr, do3 Q1tl.1,., , nilo esta.ró . itinoecrnte. Q11anrlo d"rde~ esmoHn, qne a vossa 1 11:·,o t~ :·,ercla não saiba o que fez a di– r •ita. ( Evang. ) Arp1 cllc q11 ú não escnta a voz do po– bre ;:!'ri ta rá la1 .ilJe111 um dta e uão será l,.:•:lh,!Hl ). ( Salomrw. ) S er:~ yerdaclc:iram n:, . g,·ande, aquell_e que ti-ver u ina g rande c:tridadc. (Imitação de J esus Christo.)
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