A Estrela do Norte 1863

• I 308 A ES1'RELLA DO N:ORTE. foram ~ Igreja. Ahi ouviram a palavra. 1 illustrc e antigo amigo. Desde enMo Mr. de Deos, reconlieceram quanto era bella de Clia 1 t m1 briand, não parcci:i descer, a Religião que tinham ignorado até alli. mas precipitar-se no tumnlo. . Muitos se converteram. Quan<l Paulino Poucos instante· antes de sua morte, e _seus camaradas chegarn.m a idade ele Mr. de 8hateaubriantl, que Lavia sido cazamento, esc:olheram moças bem rcligi- Hacramentado Domingo passado., abraç:wa osas ; · e a tlez annos :\ esta parte for- ainda -a Cruz com a emoção de uuw. fé mou-se assim na Aldêa .umas trinta fa. viva e d'uma firme confiança. Uo'.a tlas mil ias christãs ..•. S. Cornelio já não se palav:ras que clle repetia frequentemente p6de mais conhecer. nestes ultimos annos, em que os proble- E tudo isto é dévido á coragem l1e mas sociaes que hoje atormcntanm as 1:1m memno. · nações, não poderiam ser resolvidos sem - ".A.h ! Senhor Vigario ! Respondi o Evangelho, sern :.t alma ~ do Christo, eu todo commovido com esta s:mples cujas doutrinas e exemplos amaldiçoaram - historia, se em cada aldêa se achasse só o egoismo, esse verme deatruiclor de toda. um homem de cora ç:i.o que tentasse al a concordirr. Assim l\lr. ~e Chatea.ubri– guma cousa similhante ao que {ez este anel, sancbv:i a Christo como S:ilvadôr menino,' qne venturoso seria o nosso elo mundo no ponto de vista sociaJ, e se paiz ! " comprnzia em charnal-o sen Rei ao mes- ( Trad.) mo tempo que seu Dcos. Um Pa.d rti e uma irmii. da Caridade ' estavam ele joelhos junto do lei'to de :Mr. de Chateaubriand, no momento em qué expirou. Er:i. entre as bgrimas e ora– ções de uma assistencia d'esta natnrcsa, que o author do Gem·o do Ohristianúmo devia. enl,regar sna alma nas mãos de Deos . Morte de . Cl1atcnubriamt. Mr. de Chateaubriand falleceu no dia 4 de Julho de 1848, ,como hçirn em fiel ao duplicadc> culto de toda. a sua vida, nobre e esforçado pela rn onarchia, e hu– milde e piedoso filho da I greja. Foi o Padre Deguerry qne assistiu aos derrad eiros momentos do grande Lo• mero, cuja morte foi para França objecto de luto publico. N 6s não poderiamos fa. zer conhecer melhor os sentimentos chris– tã.os que animaram_M;. de· Clrnteaubri– and até ao. ultimo suspiro, do que pu, blicando a seguinte carta. do Cura de Santdl E ustachio : -A ]!'ránça acaba de perder um de 11eus mais nobres filhos. Mr. de Chateaubriand falleceu esta ma– nhã., ás 8 horas o um quarto. Conservou todas as faculdades d'alma até exhalar o ultimo suspiro, que n6s recelA1110s. Uma intelligencia t~ bella devia do– minar- a morte, e consl!'Pvar sob o imperio de1l;i. uma visível liberdade. A morte de Mad:Ímc de Chateaubri– ª?cl, acontecida o anuo passado, imprcs– s10nou, tão fortemente :.\ :Mr. de Chate– aubriand, que nôs dis~c 'no mesmo ins– tante, lr.vantlo a mão ao peito: "s· t · - , . m o a vida exbausta aqui, na su:i on gem ; é cousa. de alguns mezcs. '' A morte de 1:1:r. B~llanche, que de perto a 1eg\1ia, f1Ji ~ ultiffiQ golpe p:rni. ijEJU Tenho . a lwnra de ser, etc. D EGUEUHY, Cum de Santo Jikstachio . ( Extraliiclo. ) Commuuicão--no§ o seguinte : M.. l.IS I MPIEDADE. E m uma correspondencia publicada em um dos nossos jornacs que aconteceu ca• hir-nos entre mãos lemos o sco-uintc cu- riosissimo trecho : ' 0 '' Não se falla ainda ( cm Paris, ) mas fallar- se-ha em alguns dias de um11 pu– blicação que prepara silenciosamente (sem duvida com medo da policia) a Livraria central, publicaç,i.iJ destinada, cu creio, a produzir um grande effcit.o ( est:'.í. visto:· toda a publicação impia e eserrntlalosa é destinada a prót1uzir um grande effeito) : trata-~e de um volume intitulado a JJforle de Jesus, traduzido elo"allemão- O voltt· me allemão do qual se vcndcrnm m~s de 60/):000 cxempl:ires cm Leipsick (adm~– raçã.o fôra que não tivesse voga um li– vro desses) é traduzido de um manns– c;ripto latino descoberto em J\l exanrlria, •

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