A Estrela do Norte 1863
. .A. BSTRELT.u\. DO NORTE. 35 orgulho da. inMepeudencin e a nv rsáo á regra. Ernquanto11 ão forinnm mais de 11m requeno onmero, refreiado µe– las leis da sociedade, pelos costn mes, pelos uwl.', pela opinião publica, não se nvali nrn perfeitamente as cons 0 - quc>ncias-- do seu erro. Mas se os sens senti1nentos se convertem nos de 11111a nnção inteira, ou tht maior parte de ui,na naçá , tod as estas conseq uencias se desenvolvem, porque q11amlo os po vos chega m a sacnd ir o jugo não hn n ndn que os contenha; vão at é ond e se p6de ir, e não para m senão no fundo do abysmo. T flm acarn o mundo pulitico che– gado a este derradeiro gráo de perve ·– são? Não p6de mais supportar r pod er? Acalxu o reinado de Dcos i Começa o reinado do horni> m? Não sei; mas eis nq li\ o q n e en leio na E ,– cri ptura: '' Ai de v6:i.que estnbelect•is leis iniquas, e escreveis n ir.1jn,tiça ! A ,.,1-rf\ fi cou infecciona r 1 n pel0s se nfl habitt1dore», porque t1·a nsgred1rnm as lei!', mnd :, rnm 1> direito, romperarn a ..,lliança Jemp1"terna. Por esta ca nsa a ma ldição devoni rã ~ terr.=i. Os povos se agi.ta • ão com grande fogo; as na– ções hão de trabalhnr em vão, ~ cahir crp desfa ll ecimento (2)." LA-M1l:NN.A. JS. O OURO. Rú . 'ANCJL (Continuação.) IV. D o?s aonos se passaram ; a peq ne– na rmssão era um verdadeiro pa raizo terrestre, povoado de cultivadores; todo o rnundolavrava a terra e de na– da precis:wamos; tiravamos t udo do solo, da flores ta e do rio. _v ~ndo que nossos recursos nos per– ~lttiam vender o que não podíamos consum11:, mandei expedir para a ci– dade fannha de mandioca, peixe sec- L 2 ) loni, e. l,O v 1 e 24_, ~. li. - 6. ffo,J,n.c· e. °21 V, 13 ' . ' . co e outros generos, afim de, com o producto, fazer comprar alguns obje– t os de primeira. ncce '- sidad e, comQ sal, a.noz, medicamentos e a lguns milhei– r os de telhas p.1 ra minha I g re,in. Tive tudo, e já me dava pelo 'í}ais v1>.ntnroso d.os homens, quaudo ,,Jgnns r egatões, nttrahidos pelo enlP.vo do ganho, nbic·uam nm dia nns nossas margens com o fim de trnficar com o.s habitantes da mi s~o. &to os rega tões espeeie de merca– d ores foraneos, que, munidos de al. gumas fazendas, se inter m pelos rios pouco explorados para fazêr troeit del– las com as preciosas drogas dos indi. g<'nas. Asaim, umn espingardR, algu– ro11s vnras rle chita se vendem por 1reços fabulosos, e muitas vezes nm Ihdio troca muitos alqueires de fari– nha, fructo de u111a semnna de afa– n9so trabalho, por alg:1mns contos de vidro azul com que e11e ornará. o pes– côço da querida companheira,. Esses negoc ian tes de varius nações vendi am aos lndios ag uard ente, brin– cos de crianças, estofos brilhan tes, vi– nho. . . que sei eu ? r .:sappareceu então minha tranquil– lidad e. Foi mister clamar contra abusos de toda a sorte. 'os r eo-atões desmoralisarnm meus pobres Igdios; mã is vend eram seus filhos por uma pe– ça de chita •.••.. •• Um dia, querendo-me oppor n cer– tas cousns, os · Indios, que tinham be– bido e insuflndos pd os mei·cadores, ousamm mal tratar-me. Infelizes ! elles acreditavam facil mente nas calumnias que adrede prop..,;gavlm a meu res– peito. _Força f~i nrcn r contra o inimigo de mrnha missão nascente. Quem era esse formidavel inimigo ? Ho111ens ci– vilisados, ~ As dominados pela sede d_o ouro ! Crnco annos se passaram 3s- 111m. J.ó 50 famili as tinh am vindo gru– par-se em torno ela Cruz que eu 1.i– nha lev~n ta elo.
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