A Estrela do Norte 1863

.A. ESTRELLA. DO NbRTE. 301 zana, filh a de H elcia, mui furn,oza , e te- quando sua Justiça nos atemorisa, :!I. Vii men te a DE<os. E ;1urrp1e ~nL telllcnte a gr m M.ü apa recn coroada de uma a~– Deus ? A qui vn i a ra~:,o : cnr,is l1::itc_mis, reola de misericordia e de amor. Todos refl ecti bem sob re el la : - P(lrentes enún recorrem á. aqnl"Jla que jamais se irupl o– illiuf, . cúm essent Jitsti, erudierunt filiam rou em vão, diz S. Bernardo. suam secundmn legcm Moisi. Porque os V êde essa mii.i que chora de joelhos– seus pais sendo justos, · educaram sua fi. jnncto a - um· berço ~ el1a eFgotou todo!> lha, . segnndo a lei de Deos, dada por os recµ rsos para curar seu fil ho; q ue m l\Ioises. A não ser esta educação, ella poderá salval-o ? R e~orre á Maria que não seria a famoza . Suzana. tambem é Mãi : ella comprehenclerá suas P ais e mãis de fami lias modelai a edu- h1g rimas, e attender á. :is suas supplicas. A cação de vossas fil hns p~h,s exemplos de Ig reja tem esgotado os nomes mais sua ves Suzana, segundo n L ei de Deos ; e ellas para ornar a Mái <lo S alvador. Elia , ha – serão felizes ; e a sua felicidade será a ma- a R ainha dos A njc.s, das Virgens, .dos vossa. Dotores, <los Martyres, :i. P ort,a do Céo, Conego L. BARROSO DE B ASTOS. a E strella da Manhã, a Mãi de graça divina, , As Avc-1'-1arias. Dnas orn ções primam so bre toda as on– tras cm a11to ricbd e em g raça : a primeira ensinada pdos propri o::: lahios de C !Jristo, é o P adre- Nosso ; a . ;:rmrl n, desciJa do Céo sobre as nzas do A njo Gabriel, é a A ve– Ma ria. N ó:;i apprend emos a r<'<:.itnr e tas <lua~ orações no collo de ,.ioi:::as 1)1áP~, o ell::is nos seguem duran té a YidtL colll o dua fi eis com• pa uheiras para :;crem ai, da, a consolação <l'aquell es qu e vão 111 u1Tcr. Cada dia, e111 trPz occasiõcs d1ffere11 te~, demanhã, no meio- din, e a tarde, nós repetimos as pala– vras elo njo (pie .prnueiro saudou Maria ch ein: de g rnça, e rccita n1 os o A nf o do Se– nkor. í.',1 recP que a hu n · :0 '1 1 a.le rcconheci,la qu iz 11 nd tiJJlic:1 r as 1, P' 1 :,~Pll~ :1. sua pro• t ·clur:1 e miti. Q nal a 1 1da d1, ([l lC n.1o LI:·· nh a n11111 ig rPja dr tli cada :í ~ a,;~a, 'Pnl,ura '? Q nal a villa ou a rn1i:.1l q ue não tenha em sua IgrPja ao meno, n111 nltar con agrado i Sa11 l.a Vi rgc111? A 111ái q11 c teme por scn nlho recenma~ci– do, deli cado e cn,111etico, o c011<l uz aos pés do altar de Ma ria, elb o co11Ragrn a c~sa doce 111iíi, e o veste dç hrn ncu e nznl, Cl1.$• tas co res da fü1i i1ha dos Céos. O 111ari– nheiro quando a lempt-stade muge in voca a E strell n do Mar ; o affi ict.o a cha ma sua Cousolaclôra, o peccador seu Rcfi1p;iu. Um rnez todo in teiro lliP- é consagrado pela Ig reja, é o ?)ez d;_ .'.\Iaio. . _ V irgem Mã11- N ao_ ~ esta a ima– gem ni.1is ra dio% do catholtc1smo? Quan– do a magestàdc de D eos nos esmaga, E ntre todos os mysterios aa vidn. de Maria, nm sobretudo aurahe a a tte~ão pois que a elle remontam todos os outros : é Õ mysterio da Annunciação. A pura. e doce Virgem, que desde a in foncia se tinha dedi cado ao Senhor, está ajoelhada. e ora; com a cabeça inclinada sobre o peito ella pensa sem duviua 110 :Messlas prome ttido desde a origem do mundo, e com os patriarchas suspi ra por sua vinda. De reptnte um anj o lhe a pa rece res pland~·cen te de luz ; ellc a sa úda- cheia de g~aça,- e lhe declara que é bemdita entre todas as mulheres, e que Deos a escolh eu para ser a Mãi do S alvador. Ma ria antevê no horisou te do futuro a cruz do calvario, e pressente a. dôr aguda que lran p,issará sua alma, mas acceita a. missão q ue Deus lhe outorga responrlcn– do : E 1i sou a escrava do S e1thor, faça• se cm mim segundo a siia· palavra. Depois dest.a.s simples pahvras o mys– terio d:t lncamaç:10 o.,tava consummado, e a redempção do mnndo se aproxi ma ; a -hum:u1idadP decahi<la pr-.i· cm,sa da mu• lher, na pessoa da mulher é rehabili tada. Eva fo i a queda.,eJifaria é a reparação. O co~t nme de recitar o Anfo do Se– nhor rPmonta ao tempo das cruz:idas. No concilio de Clen nont, reu11 ido em 1095 por Urbano 11, concilio que precedeu al– guns mcze;:; á primei ra cruzada foi de– cretado que, depois do dia. e~ 1 , 11 1e o exercito ch ristão pai tisse para a terra sant.a,_ se dariam ~rez roq 11 ., 8 de si no de man ha. e ~ taru e para lemhrnr á. aq11elles ~ue_ oito t.mham podido ac~mpanh:.ir seus 1rmaos na Palt>stina, qne tmham ao me, ,..

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