A Estrela do Norte 1863
A ~~TRELLA DO NO.R'r E. ramides; outros com esca1a. por Malta onde se diz que foi Troya. De h trnns . tornaram depeis para o. França; outros pendo a S1iblime P orta, ( os Dardanellos, ) emfim desejosos de conhecer o Libano, atravessando a Pass(IJCm de Leandro o v~r os seus decantados Cedros, visitar as H ero, e tocando em Gallipol·is onde se ruinas assombrosii.s de Balbeh o que de nos deu liccnçn de entrar no mar tle curioso e original offerece Damasco, per- Marmarn, fomos fundear na C01 nea Dou– correr o paiz doE Maronitas, esmeri1bar as ro, maravilhoso ancoradouro dcs~a esple:n– sombrias cavernas dos Drusos, olhar os dida e forll').osa Cidade de .Constn.ntino• cumes ge1ados das montanhas d'Armenia, pla) que por seu panorama -arrebatador contemplar o grande Hermon, emfim a.pro - e original ha multiplicidade de seus mi– veitar o ensejo de vêr todas as maravi- naretes é com toda rasão denominada lhas que por alli ha. de admirar, cstacio- pelos Tu_rcos Stamboul (senhor:i. dos run• nn.rios por um pouco em Beruth, recome- res.) çaram dentro em pouco suas penosas ex• N esta Capital passamos oito dias vi– cursões. Eu fui deite ultimo numero; sitando quanto interessar J)6dc ao cstran• a.listei-me nesta nova caravana que por geiro e para que vejaes quiio compen– treze dia11 percorreu em todas as direc- sado fui do todas n.s minhas fadigas, çõee as gargantas do Líbano, e que depois embaraços e despesas até alli, bastará de gozar os magníficos espectaculos da dizer que visitei Santa_ Svpkia, que foi natureza se edificou vendo a. pureza de alli encontrar bellas Igrejas Catholicas e costumP,S em que vivem os Maronitas, po• uma liberdade de culto plena p:i..ra o chris– pulaçao a mnis sã do Globo, e que bem tiauismo, o qual contn. nlli gmudes cs– ee p6de chamar uma. continuação d'aquel- tabelecimentos dirigidos pelas Irmãs d:i. las familias christãs que. floTeceram nos Caridade, filhas de Sião a quem os Ttu· primeiros tempos da Igreja. cos rod0inm de tocfa :i. con.sidernçti.o e .Um ar de collSternação se nota.va ain- respeito. da nestas paragens, que pareciam estreme- · De Constantinopb partimos para o cer ainda diante da. furia sanguinnria Pireu, celebre porto do Athenae, dn. qual dos Drusos. dista uma hora, de oa.minho, o onde pns- De Beyrouth contava eu partir dirc • samos trez dias Yisitando ns ·gr:im1iosas ctamente para a Italin, mas como era-me ruinaw da antiga Atbenas, o llpproveitan– preciso demorar ainda oito diae a.Ili, to• do os lindos passeios da moderna Cidade. mei a deliberação <lo seguir com algun.B O Templo de The,sw, a Frisa.o de Socra - dos companheir.os quo nos resta.vão para tes, a Aaropole onde se admiram ruína.a gi– Constantinopla. Foi esta viagem mais gantesca, como o tlieatro de BacclU>, o Tem– agradavel do que eu esperava, porquo plo da vwlol'iá rk Maratlion,, o P a~lhe– em Tripoli Lattach_iºa (antiga L aodicéa.) nou) .Academia, o Grandi·oso Tempw d-0 Alexandretto, Mercina ( o porto de 'I'arso) Jupiter, e outros restos dos an tio-os cs– Rlwdes, Cos, Sa:mos e Smyrnc:,, onde de- p~e?doros da Greci a, são ilignos ~ e uma ~emba,rcamos, tivemos occastão de vêr V1s1tn, mas o Arcopago simples coIUD ó mteressa.ntes cousas particularmen te em . ruo prendou mais a attonção por ter sido Rhod_es e Smyrna. N esta Cidade tivemos o tribunal ond e o A postolo das Gentes occaSJllo de visitar o amphitheatro onde fez o famoso cliiomso sobre o Deos clcs- S. Polycarpo foi lançat a.os leões, e conhecido. . em nossa passagem pelo archipelago da Deixando a Capital da Grecia. se['lu– ~recia. tivemos de v~r as mais celebres mos para a. Balia o abicamos c-m Mcs– ilhas do Elesponto. A de Pcuhmos por 6in<1 ( na Sicília) onde já niio acham~s todos conhecida aqui sob o nome do ilha infelizmente o paquete '1 11 c n?s devi:. do Apoealypse, por si s6 bastava para transportar, e assim. fomos obn gadoa a noe componsM de todos os inoommodos. domomr-noe ciuco dias, os quaes porém De Smyrna passamos a Tenedo~ villa edi- foram bem empregados em \'isita.r sitias ficool\ á margem oriental da. ilha do mesmo notn.vois, como Regio na Cahbria, e o nome, a qu.a.~ segundo a fabulii é o, cm Etnt1 que lhe fica fronteiro, . que ao fabricám o famigerado c~v:illo de Sahindo d~ porto de ~essina n.traYes• 'T'rl'l;n, • ei.n 11 fka fr 81 t, ir:i. a.H co.J11J J10i ~;i,w,o~ o 1ii.f1i1to. c11lehem-..o .il c S:tll" , r
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