A Estrela do Norte 1863
ANNO DE 1663. .DOMINGO 13 DE ~E'f EM13 ·. O NUME!tO l~ 60D os A.USl'IOI09 D:E s. llXC, nEV)IA, O s n. D. A.XTONIO DB llA.CED<> COSTA, BISPO DO PA.n.1.', Von\to ct nmbiucmus in lumine Domini Iu.1. II. 5. !?arte offlcl&I. Portdrici aos Rcv11rcrulos Parochos d,a, Di– ocese ordenando al91imas provide,ncias para obviar ás irrcvcrencia.s nas Igrejas durant,c os dias das elc,i 1 /ics. , Sendo rigoroso dever do Cargo Pas– toral vcb.r ne d,ccôro da C:taa de Deos e salvar, quanto possivcl ó, de todas as profanações e irreverencias 03 mysterios Santos d:i, R eligião, e considorando quanto tem sido desacatado o Angnstissimo Sa– cramento dos nossos Altarc!', n:t maior parte das I grejas do Imperio do Brasil por ocoo.sião das eleições populares que nma lei funesta ordon:. se façam dentro <lo recinto dos 'l.'cmplos ; niío podemos doixar' de tomar alg umas medidas para na nossa Dioccrse remedi:mnos, quanto pudermos, a esto grnnde mal, emquanto o catholico e illu.strado Governo de Sua Magestach o Imperador não abolir essa. lei, condemnada já por tuda !l. opinião catholica do paiz e conlrn ti rinal recla– mou energicamcul.: o 1.Cpiscop:iclo pelo or– g:íp do seu inclyto Metropolit-1., D, Ro– mualdo, de saudosa memoria. Eis- aqui, pois, as provid<.:ucias que, de– pois de haver implorado o auxilio <lo Céo, julgamos dcvor tomar par:i. as proximas eleições. l.º Devem os R evds. Parochos no Do– miurro antecedente e sobre tudo na occa– siü.o O dn. Missn. do l!.lspirito Santo, e.xhor– l:lr v intmcntc a totluil os seu3 parot:hia– nos a guardarem o maiil profundo res– peito á. Casa de Deos, que 6 casa de oraçilo, ( Ma.rc. XL 17.) o não cosa de dissipayllo e de tumulto; Jmmem o. tor– nem a clamar que asso lugar <Í t crnvcl, que ellc é verdadeiramente a morada do S euhor e a porta do C6o; (Gcneij. XXVIII. li .) 11uc n ão devemos entrar nclle e.onão com Ullla santa compuncçãol lembrando-nos da Magcstade f-,vieive• que ahi ·riside na. r_lenitude ,, " l!Ua di, vindrilo corporalmente ; (Colos. II. 9.) que se se respeita a casa dos grande!', e se 6 iuviolavol o nsylo de qualquer ci– dada.o, quanto mais respeitavel e digna do todn. a voneraç."i.Ó nll.o devé ser o San– ctuario de Deos vivo, onde os proprim1 Anjos assistem trenmlos, Yelando com suas uzas os rostos na attitudc da. mais profwula adoração 1 (Esequ. I., 13.) que se o Templo d:i lei nutiga, o qual nito em. mais que ,i sombra dos nossas, tanto res– peito inspiràva ao povo de Deos, quanto mais ns nossas Igrejas cu.tholiéas, onde est::í. hiibitualruentc presente Nosso Se• nhor e Salvador Jesus Christo, tão real e perfeitamente como está. uo Céo: que as proprias nações idolatras respeitavam seus templos e nií.o os profanavam jamai:i com disputas e altercações profanas; que no templo s6 faziam os actos relativos :i.o culto, e dui xavaui para o foro os dis– cursos elo;; tri hunos o :.ia agitações tnnrnl – tuosas d:i. politica. Clamem o tornem a clamar que um paiz n1\:o torna-se grande e policiad(! sc – uão com a condiçii.o de respeitar o. D eos e a R eligiiio, • base funda.mental dr todo o edificio socia.l. Que todos procurem por sua parte attenuar os inconvenientes dessa lei, procedondo ~ o templo oom o maior n.catamonto, n ão perturbanJo o silencio quo ah i devo reinar t:om falias Jcscumposttts e altorcaçúes indt:cented; que tudo se faça com calma o na melhor ordern e quo ria.o tenhamos de deplorar tanta~ irreve– rencias e falta.s de respeito que costumam dosgraçadamento ter lugar nos sa"'ra.dos recintos durante a vertigem eleitoral· que ~o. caso de llào ouvir- se a voz dn. 1 Re– hgülo e do uevcr, as maiores caln.mida.-
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