A Estrela do Norte 1863
288 A ES'fRELLA DO NORTE. sens esta,dos lhe foram confiscados poh revoh1c;.'io, o momenlo em que Indo que lh~ resta de s,,he~ania. temporal é como alvo das injurias e ultr:ij cs ele Lodo o ho– n-1em, erigindo-se em Dontor da Igreja, ou em homem de estado. E' precisamente enUo qne os seus inimigos mais µecla– rndo~ dc,·cm confessar que sobre a terra nada ha de grande senf10 um homem: o Pnpn . " As grn.ndes potencias chamam-se tal na preseuça das outms potencias do mun– do, mas, 11a presença da verdad cirn. grnn – de potenci:i, todas ellas siio mesquiulws. " P c rnnte o Papn, o auLocra!.:L ou todo ou tro SoiJornno Lb J~mopa não é mai s do que o Príncipe de l\Ionac•J. Ha. e;:tn~l– las de <li,·ersa gra nu esa~, m,i;;, na l' rc• scnça do soÍ, to<lns de.-app,trec0111 ignal– LJJente. " Doll(]t, velll esta. ad ,nir:wcl potencia? Ah ! n;to sra, rp1cr comprehc11dcr, on an– tes n,io se quer coufcssar q11 · n lo é ma – terial e terre:;b1;c, rna.s espiri tnal e divina! " Um dt>s phc110111c110:1 hi , to ri cos rpic nilo dcixavn. enJ d e5canço Yoli.nire, crn v<i\r ludo u pocl •r dus Pnpns cou Lc tado e atacado Yioleat:uu euLc nos seus lares. E .:te poclcr esLrnnlio r1nc tml•J podia Jora e llenLro naJa po<lia, q 10 ui: lri mia o;; Reinos e qne era perlmba<lo, snpri– w i<lo, intiLLILndo em Roma e re<luzido a fa:wr mover toJa.s as niachinas da puh– t ica, para conscn-nr 0 11 para rcc(lntpiis– tar -uma. a!Llcia. (g~sais etc .. . • Lume 2 cli. L. XV.) " Precisamente este pltcnom e;no do~ s.::– culos d,i barbaria se reno va lioje no se– culu 9n civili.;aç:~o: este l 'io IX, quo é obrigado a fozec 1110•:er toda~ as nnwlii– na~ da poli Lii.;:i para cun~e rrnr 11u1 rela– lho elos sons estado~, relem cm sua 111(to os <l esLiuos do.; Prineipcs e do::1 p<1,·os. . " Vede : de um !~doei::. revolui.;iouari o,; m vocam o se u apow em favor dos P u· lacos, e cstiio seguro~ de ,1110 rnna ,;6 de suas paluvra:1 abalaria o tl1rono do Czar; do outro lado o Czar envia a Roma sens crnbaixa.<lorec1 parn implorar o apoio do P :tpa contrn os Polacos. Sabe que uma palavra. do Chefe da Igreja fariit irnmc– di atamente J epôr as armas aos insurgen– tes aindr~ mel hor do que o scn exercito ae 500:000 homens. nmdo, de todas as partes se nôs nnnun • ci:i qnc os esforços da dip lomacia são impotente3 para n:solver a questão da Polonia. •' Todas :is grandes potencias são por– tanto inenpazes cl e fazer o qLt'e o Papa far ia s6 com a snn pala.-ra, por confiB• silo masmo dos partidos bell1gernntes, isto é, a revolução e a tyrannia. " N.1_0 é aqui o l ugar de cxpúr os motivos porque desgraçadamente o Papa tem devido conter-se no principio da não interven<;ão nesta lu ta doloros:1 1 os que ir.r,is de;iejarc111, e que forem até mvocar esta pa bna toda podero~a, reconheceram a s: bed,iri ,i do chefe· da Igreja na recusa d-~ ~ pronu ncinr. " Oo1J10 qnr r que seja, o poder sohre – n:•t ral do Pn pado ,est{t cacb vez 111ais fir,naLlO . Ifoje, como sempre, t riumpha de todas ns potencin s da terra, porque é de todas .a mai~ frncn . E Pio IX, como Lodos os sem predeces·ores até S. P edro, e corno todo;; os ~eus , 11cces~0res até no fim cios s1·c1tlos, pôde dizer: " Cum ú1firmor tttnc p otc11s sw,i. " ( Da Nação. ) Chronica 1·c li~loso. A D iocese do P,ad. acaba de $Of:frc r 11111:1 scnsivel J.wrcb com o folescimento do PaLlre F r. Mau oel ela Ra inha dos Anj os. E ste estimavel Religioso, fJ.UC p:nochia va a Frrg uczin , de Iri tuin, deu a ~u:l nlma no Crcauor no dia :rn c\o Agosto prox imo pas – sa,101 110 meio ele l,orri\·cis soffimcnlos cnu• sados pela hydruplwbia. No num ero seguinte d1tremos os por– menores deste lame11tavel acontecimeilto. -~o <li:t 10 tlo corrcnlc se hadc ce lehrar por ordem dr: S. E:-.c. R evm.~ na ',ilhedrnl, um o!Iicio solemne por nlma uo fallescitlo Sr. Bi8p·o elo Rio d e J a– uei ro D. Ma'nocl do Monte Rodrigues de Arnnjo. Convida-se a touas as pessoas, qm~ quizerem assistir áquelle acto fon e• bre a compn,·ccerem na referida. I g reja á.s 9 horas d,, J1anhi1 do mesmo dia par:\ rogarem pelo eterno <lescanço de tão il– lustre finado. Ko momcuto em qne estamos eserc- P.AitA'. - Typtzra111tia do .Torn4l ,l1 Am&.:,r.u. ....
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0