A Estrela do Norte 1863
276 · A .ES'l'lHiL LA Dü ~- 0 1:Vl'E. O poàcr do Pa;mdo e a ( !ucr.tã o \ os que rn ~ 1 is t_em :iüt ~elo a obcrnn 1 :_:t_ Li o po l ac3, chefe d:i. g:·cp nflo_ som 11 le na po tt.1-c:i, F,:-;te :irtigo é cxtrnhitlo de um jorn :il mas .nas do utrinas e na s prat.i 'cd r li– publicado e m Brnxellns com o ti tulo tlc g102a :. Unidade : e tem n. data de 16 <le A bril " Bem cntc:nciiJo qn c ell es niio i1 \"'.lCn.m de 1863 .· n. iulor,e1u;::i o pontificn l, sC'niio qnan<lo " Todo o mun<l o si,bc com qnc ar<lor I ui~:;o , ai o se11 i11t.errssC', rc3e1·,·ando- go e com que unanimi<lade de Psíorços e de para a l'l' p"llir e amahliçoar. qn, 11do o opiniões os -Janseui'stas, os F cb ro1:iirnos e Papa contlc nrnar suas pN versa:; dontrina;;. os Encyclope<lislas leem atacado o supre- '' F ui es~ sr:11 1re u co;;tumc con ' tanto mo arbítri o dos P ontifice::1 rom:mo§_, nas elo algu ns polí ticos com reln ç:i'o ao:; po contestaçúes <los Pri11 C'ipes corri os po,·os rl•,res dos Soberanos l~ou lifi c,,;i. o destes com os I)riucipes. '' Q11ando o rl i;·eito pnl ,l ico cnr0pc11 rc• · " No seu adio cego têcm ach:i.do qne co nh ecia n clicf,t<l uru dus P npn~, íjiJ L•r par:i. ost.e po<l cr era não s6 opposto á ci vili - depr~ r us 8,,beranos, c1u1: r pa ra de.sliga r sac,,ão mo<le1:nn, e ás c01Hli ç<ies nctuacs da os seus s11b<li to3 <lo jnrn.mcnto de fi deli • sciencia. politicn, mas ainda. a cl onLrina do da,le, os Fri ncipl'ã fcrillos er n.m s6 os ci ue Evangelho, e consti tnia em todas as rr • se re\·olt,n -ç-am con:r:i estas scYcrns ee n– bçGes uma u.wrp:ição fl ngrnnt do;i di- . uraR, ciue tax::11·am de nsurpa<;ó•·s e :drn • rei tos sagrados qu e o:;; .Príncipes recebe- so J c podei',: log9 depo is reconh eciam o ram de Deos. v11lor e a leo-itimiJ :ide rlns sentenças pon- ., Depois do sccnlo e meio, o tah-ez t ifi cia,, e em ca,o rl e nece:;sichJe, pres :i.inda 111ais, do trabalho obstimido, em ·cpv' trxam mão forLe para sn:i. execução, com icem tern1i11ado estes refo rmado res do ta nlQ que lhes fo~sem ft11'0ro.veis e eon– papaclo, er;Les restanr11-dorrs improvi$a dos traria ;tos seus inimigos. do <li rei lo d_ivino dos Príncipe~ ? T1-•riio " r L>ltairc, 11m dos inimigos 1111iis· fu– ellcs por venLurn. ap roYoitar!o en1 offn~- rioPos du podPr espiritnal e tc111 p0ral <los car este divino pre.-;tigio cht tiár~, 'l UP ha PapR,, olJ~crrn que Philippe A11g n~to, a feito dos P ap:ts <l11rautc nrni tos seculos, qnt-n1 o P apa liul in. tran~forido o R ein o os meslrcs do direito pnblico,. (18 moJc- de luglatc rrn, cm li eranç,t perpetua, 11iio rntlorcs da poli ticR. enrnpea. e por a sim publicou então e. ta famo a 111 ax i1na real : dizer os clicLadorcs do mmH1o 7 _-\' força "Que não pertence aos P.1p:1s rhr a cci– do grilar que os P apaq n°urpam os <li - " ruas. Ellc• 1110:;mo q11r. algnns annos antes reitos inaliémt\·eis dos obera110::,, que se " tinha, sitlo .cxco111m11ngadu por ter q11e • devem contentar com a ~~1:i. ~ll['l't'l n?.cia " riLlo n,p n<liar sui. mulher, li n\·ia. <l ecl:L ospiritnnl sem se occnpar th s111,rcnrnri:1 " 1wJo q110 na c0n:mra;; de Uoma eram civil, q11c o I mpc riu /, al)wlutan1e11tc in - "imolf•ilt••s e abu,i\·as .... P nré01 bom dop,mdentc do anccr<loci,,, q110 o P .. <ln· " nP pre;:s~. n; udo n do opi nião, q1rnndo se dc\·e restring ir-se :i. orar, a abençoar, H " c011.;t i1 ui n ex<::cutor de uma lrnll,i que lhe Yelar pelos iut.ercsscs dc1 oulro mmHI-> ; " f\izi:, o presente cfa Ingla. trrrn . " (Vol– deixando n. politic::i, a g11erm " o:i int •- tni rP, E;i"ni,,, et~·. 'l'omo lJ, C. X.XXIX.) resses t.erre~trcs dos houiens cl.l:, c3UH1o, " A historia. ela meia. iJ ,1de e$l:Í. cheia 1.erã.o vindo rcpellir a interwnçáo d1J8 destas contradições cl u- P rincip~3, o qno Pnpas, por conbinai e.~ d:. pol ítica? ao pro ·a. que a a11 tu ritl:td(; <los I'ap,1s sobro ós ontrari o I Tal v z qnc n1 te111 l'o alg-11111 Reis não ern conte'tnda. ~ená~ po r nq11Pll e mais do quo no no~so, o P:ipa,lo fo~sP que expcri 111e11 l:,va os se11s n gu res. Don– mais sol e111nemcnte recon hecido do,s I'rii1 - do é n•iec.·::>ario co11cl11ir qne 11Cw lioll\·e cipt>s e p()l iticos co1 110 :i.rbitro tl,,s <l a~t.i- j,unai~ au t.,.ri <ln,10 nrn is legi ti ma. ; por elh nos dos r inos e clr>s povos. 11::is n<pii ter sido' :i 1,1e110~ conte!'-tatla. ; po rqu e se não está º. maravilhoso : o maravilhoso , 1 cont.est:tç:ío el o c11 lp:wel condemnatl o po• está. n:L rnp :ch eompl ob rcvi ra\·o!ta '111" ,le·~c tornar ron_:e ta yc} a autrJri•lade do so tem operado nus a,. altantes ; porci 11c tribun nl, ha rnui L? tc1npo que uii.o ha \·e • aquell es qne p11üd :1111nrn ngo r.i o po l'l' ria u 0 n111nd b tnhuu al alg um ]pgiLimo. dos P apas relatn;amcute a JJOli ticn, e qno '.' O_rn, o que aco utccia 110 co raç,Io dr1 implnr:im o ll')U 11pot0; i.::io -<'Lie.i mC'smos 1))6l3, ic:b,~ li'~-íl, u,Qiw- prqfoocb, d:i. l)Qr
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0