A Estrela do Norte 1863
....... 274 tar em favor do direito e rfa verdade que serão eternos como a Divincladc dumlc elles em:rn am E a I greja. tem sempre ve11cido : dezoito seculo~, tem sido teste• mn nlrn de sua.,; lu~as e de seus triumphos. E tantas veze.; ella tc111 sido combatirla , tantas ,·eze>i clla tem cauta.elo victori a. '' O sangue clus mn ·ty res fo i fe rti l ( diz Balzac), e a perseguição cncl,eu o lllnnrl o de <.:hr ,sLáos. Os p.:i111eiros perseguidores, querendo c:,ting 111r a lnz que n·ascia, e abnfar a I greja em sc,u berçu, fo ram obri– gados a coufe.;saf su;, fraqu rsa de]'lÚ'3 de t er e~gotado suas força.·. Os. untros que atac,1r.i111-n:, depoi8 não tivernm mel hor re ul.ad J em suas empresas. E , ai11<la qut; ell cs nos ll vcssem deixado iu cripções q11e se leem ainda hoje : Po,· ter purgado a ten·a das 11C1çóes clus christlos, p nr tu " ba– lido o nome chri'st ío ci,i todus as partes <lo impe rio, a cxperi encia nos mostra que elles triu,nhpanim fa.k1mente, que seus marmores s:ío mentirosos.· A obra. de Deos náo tem podi1l o ser destTuida por mãos dos ho11 1ens. E di ga – mos ousndar11eutc pnrn gloria d.:: J esus Ul1risto, e para. vergonha dos Di oc:lecia– nos : os tyrannos. passam, mas a, verdade permanece. ( 1) T. DI,; M. Viagem á tcl'r a Santa. Roma, 12 ele J unho de 1863. - Na nltima cnrt:i. que vos escre vi de J urnsa• 16m, vôs llei coutr, de uma parte de mi – nha peregrinaç:i.o ao~ lugares 8au tos ; cum– pre- ui e agorn completa r essa narrar;ão, refe rindo- vo::l corno couc hti minha viagPrn do Oriente. Crt>io que levei a -exposwJ.o ao p,,utu <l o dizer-vos que Liulrn.mos fe ito a vi ager,1 elo Dcs rto e qne depois ele al– guns dias em lJethlem tornárarno,; por B ~thania parn J erus:dG1'l, afim de as,is– tirmos ás ú "re1110nia.s ~a s ~mana, Santa e l'ascoa no mesmo lugar onde se pas– Sflram os iucffaveis mysteri os da P.tixii.o do Rcdcmptur. Cabe-111 e agora a fel icidade de affirmar• vos que d11 facto a's;sti a todfls essas tão solemnes ccremonias, qne feitas na• qpelles mesmos l11gares onde 60 <lerão as ecenas doloro~as que ellus repreaentam, caus,1m uma lllCXjJltcavd commoção ao· f1J B1'li&c. Socrr.to ohrélíen Dix, III, bre todo o coração que não estej:i. intei• rameute amortecido no gêlo da indiffe– renriª· E titas Ceremonias são bem ,li\· ·r– sas das qne se usam na I gr<>ja la ti na. de todo o Occi cl ente, e a proci~ão de Ramos, com111 emorati va da cntrncl:i de J esus tri• lll!!jllJ;l nle na Cidade Santa que ci nco dias depois ·se foz Deicida, é feita ,le uni modo qne excede a toda a expectação. As trt>z noi tes de Qu in b1, Sr xLa e ab– bado Santo -'l_nc 1.in a fel icidade de pas – sar no S anto S epulchro, deixaram em mi– uh.o a.l ma preciosas rccurclac,:õ.;s, que ~o apa ga rii o sómente ao ultimo supro de ru i- 11ha "icl 1. Con<.: luicla a P aschoa, visitámos em J e– rnsalcn1 e seus contorn os t!do o que de i,ntcressa nle e notnvel nos reatava; :.l. saber; a, .casa de Cazf áz, hoje o<.:cupndn, por um Comvcnto A r.u cuinno, e cm cuja Igreja_se ronserrn a P edra que cobria o Sepulchro de J psus, e a Prisão onde Ell e esteve recolhido quando fo i a pre• scnçn. daqnellc j uiz ; - o B airro dos le– prosos, cnjos hahi tal! tes são virtima.s desse mcsmu tri, te nin i 4ue eoITreru os i11feJ: . zes ele 'l'ucnndub:1; - o Ccnoculo, 0 11 s:ila s :rnlific:ll.la por tantos myster ios; onde na noite dn. Cê:1, J csns depois de lavar os péd á, seus Discípulos mslilniu o Sacra– n1cnlo A ugnsto da Eucha ristia para ali - 111 ento e conforto de nossas almas ; onde J esus apparece u cl11 pois de res n, citado , onde sou re os Apostolas d" ·ccu em for. ma de lingu:is de fogo o Dl\·i no Esp!· rilo para, n.brazal-os no arJor d:i c:; n – dade que cl e,·ia fazcl-os dignos de pw– ga r :i Bo:i Nova ; onde o~ primc; ros fiá; se reu niam para p:uticipar das ;racções elo Pão ; e onclu ti nalmc nto te\'C lu;,a r 11!6111 de tantas outras scG:nas tocan te. d,~ l grrj:i. nascente, a reunião do primeiro Concilio ec11111enit:o, por i::so cha111ado- Concilio de Jerusalém-O 1'wnulo ele Da vid-A C 0 3a dei San tci Virycm (pertencente aos ~ r- 111 cnianos) - A i greja de S. Thir1go- nfriior! r clifkada no mesmo luga r, onde ell e fo1 decapitado ; - ..,1 Pr izão de. S. Pedro_;- A C!!sa de Annáz, onde v11nos a Pnzáo em que fez recolher á. J c~us ;- A cele– bre N.e ']ttilci de Omar, e<l1hcada no lugar onJ t! fo ra o Tdmplo de Salomão ;- A Jg,·e_jn de Sant'_Anna onde se vê a chrypta da Conceição immaculacla., isto é, o luga.r onde habitava a Müi de Maria, qnando ,
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