A Estrela do Norte 1863

26' A E '.i:RELLA DO .:. 7 0RT ~ :. =--======--- - din. a bon. i\Iaria pnssar além 'luando ou- Lar Lia P oncia, porém Maria lernnt:111Jo– vin. gemer, entrn na, choça eucontrn uma se lhe diz com brandura : 1.·dh:1 e infeliz mulher a braço., com o - :'ou cu : ficai hem soe gntla, Yim medonho chol er'.l; era uma. , elha que parn ,o: trn.tar r YOS cnr:u- com o :.111 - passai.-a por . feiticeira, era, dcteslarfa por xilio <lc X osso Senhor. todn a aldéa,; sustent,1,va-sc que eUa lan- - I mpos;;ivcl ! 1:e!'mnngon :i. , elha : çava olhados, que fozi:1 n' orrer os nni - quem póde me qncrer hem? Yi tcs- mc maes etc.; o certo · i que mmca ell:t fol- r ubar, me matar (nl,ez, l:\, soc:corro 1 lata de Doo, senão para bl a femar; cm - P eco- vos onc \·ús trauquiliscis, :tc– summa tinham-lhe todos tal horror, que cr ·ce1ll~n :i\Tnri~ ni ncla mais ternamente. a não ser a compaixão de ;\faria ella. ia cn , os quero bem, ,enho lta pa?tn úe morrer 'desampara.ela; mas :1 pobre moçn ~ osso S nhor que í::nnbcm Yus ama e a este triste espect:tculo lembrou-se que ,ôs qu er sah-a r. _ a dc~graçada tinha u rna alurn . -Jmpos. i\·cl ! J<..11 sú fü: mal locfa mi - - Os homens nlio querem clar-mc tra nlrn, virla , rp1c querei que osso D eo!l balho, pois aqui c•stá o trn.hnlho qne X osso foça ele mim ? S enhor me manda, o TGlle me lia ele bem - O q1w Dcos for{, ele v6. ? "C" ma. San recompensa r ·o cn fur bua obre ira ; e ta . uma non pron, de sna Misr-riconlia; eis q1i.e a, bo:i. moça se :tproxima. cl ~l:. F,llc apagará tocl as a falta d<• \·o.·s:t 101~– repell cnte v elh a, procma arranjar um ga Yicln, e v ,'Js farit r~para r pi;,lo bem o pouco o mon to de audrnjos que lhe sc':-,c ,1 ~ial qne tiverdes feito e depois ,u., por:'1 de leito, diriginclo-lh c meigas pala-na.. no C6o. A velha bruxa estnpc>fhc ta a principio A ,olha parecia sci,rnar, oll1nv:1 i'fo~·i:1 interrompe suns rtncixas para injnr1:1r e com ar incredulo, ernfim nl,:mando P, ca - r p~llu- dnrarncnt c ::t'}ttclb _qne ic<e fo:~ 1ão I bcçrt ncn:scc:1tou leJ1ta:11 nt« : - , candOE:'amcnto sua. enfe rmeira : , - ~ 1 ão, rnngnem po,lc ::tmnr-rne. - L adra, pensas qno ha :iqui al;rnrn:1. j - Como; cxc-lamon l\laria ningurm púde cous:i. que apanb ar, t u e\ crc,, me malar \"ÚS :imar 't J ulgacs que n:,o \" u.~ am:, mais depressa ! Aqui d'El-ll""i ! A~sns- :v1ue"ilo C[UC rnorren por n ~~, r1ue rn ·,.rn – sino ! U rlani clla cmqn:mto • farta sem \'Üt parn ,ós, que me orclcna que vus pcrturb:tr-sc o mu.rmu ranclo nma, prece, ame e t rate l\e Y0~, e jnlgnr que não lhe fazia como por forç:i. n,i fricç,7cs que vus amo, ea qnc claria :i. minlrn Yi lb jnlga,a nleig_ A ,clha i:o cleb:tti:i. como para ,us ver rnltar a Elh, ! B a piedosa !' lhe esltvess8m mnltra tamlo rnuit0; no moça. aperl nndo :i. vcl lin. e1:1 ,rus brnços, emtanto o effeito salutar dos cr idados de dcpôz mn afi'ectuoso hci_jo sobrP smt, fo. _ra~1a acabon por sn -fit'zer sentir o a foi- ce;; ~Pcas e ongclh:idas; esta c;,tn\·a corn– ilec1rn pouco rt pouco S'Jcrgadn ntlorme- moYi<l:t, gros.aH l.tgri11rns n,-r:i,nvam seus êcu t,entando grii.ar ainda : A qni J'E l-11.ei olhos onde a fonte d"0llas parcci:1 e. go– que me roubão ! .. Quando se abriram os tada; rmfim colJrindo o rosto com ns olhos da t i,t Poncia, ( ern o nome da mãos p rorrom peu cm sol uço~. ~adaYa (:!_1l .-elh:i. ) deram com um pc1uono Crncinx<f ~anlo jubilo o t:ornç,,o <'!e :Olaria qno en– e nm~ Imagem da ..!ant.issirna Virgrm . trou a, cl ispôr sna. IJ OYa _ conquista á recc– P arec1a que e~tcs _ Sjntos emblema cn- bcr o. _ i;oc~orros ela. _ R rl1g1:ío, p:ir~ o que kando pela pnme1ra Ycz neste mfccto era 1mstcr tnclo cn~1nar :i est., yc1ha rnn– cnbiculo o. tinham purificado com sua pre- lhrr 'qno a 50 nnnog niío pi~:ffn. n:t lgr('j:i . sença, po:·quc um ar ele ordem e lim Outra qur não ::\farin. km d(•.sammado, pezn. se tinha cspalhaclo 11:i. pobre cabana 111:13 e:lla tinha ro~to sna onftança cm e um_ rn.io de sol alurniavrr to<los os velho. Deo~, o r.nns doer t: instrncçúcs torin·am moveis, aEsornbrados <le sr.ntirem pas~ar o cornci:io (1e. ~u:t Yclha ::ilhmn:i o fazi:ío nm pc~aço. de panno ioobro o sen Háo entrn r 'i1Pllc_ :t f{, 0 a cspr.ra.11ça . carcum1do; Jnnlo dn jane:lln e tnva scnt:ul:t l'ú<le-s" 1111,1g1J1ar o :iFsombro <lo brmt ~faria, cccnpada cm rrmendar 11111 vestido Cur:i r111nndn 11nria veio pc>llir-lbe qne para os pobres orphãos 1 ue -Ua vin. ês- vies~r .-êr e :idmini tr:ir'os Sncrnmcn!ns tarem brincando fóra, :i c~ta , clha foiLicPirn, o terror lc ~n:1 -, Qnrm entron nrp1i? 1·onH'~n11 a ;!ri- T'nro l1i:i, r 111:ii~ :iinrl:i q11:rncfo Yin :i ma-

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0