A Estrela do Norte 1863

LdJiaes, dentae~, gut uraes; sons profundos e su rd n:,,,, :=irgea t ino"', agudos, fracos e vapPl'o~o..·, eram pronunciados cum uma perfei– ção tal pelo illu stre lingu is ta, qu e se teria julgado ouvir fallr1r por s ua boca qualquer indi gena tl e~ tes pai7.:es ·se i vagens. Acc rescentemos que a palavr,1 sahir1 de seu s labios com rf1µ ide7, f,;llando elle todos estes di itlec-to ' com tal pun·zc1, qua, longe de con– t undir uma lingua com outra, não c:ommettia, se quer, o mai lere el'ro de pr1;nu11 cia-. · ( Coniinúa.) PARABOLAS DO EVANGELHO- .. O JOI O E O TRIGO, · O Reino dos - Oéos, disse J esus Christo, é semelh11ute a um homem que semeou Loa semente no seu cam– po: e, emquanto os vigias dormiam veio o seu inimigo e subresemeo t; ~izan ia no meio elo trigo, e foi - e. E tendo crescido a herva e dado fr uc to appareceu tambem a zizania. E, che~ gando os servos do pai de familia dis seram-lhe : ' - Senhor, porvén íura não semeas te t u boa sement;e no teu campo ? Pois donde lhe veio a zizania i E elle lhes disse : - O homem inimigoé que fc:zisio. E rs servos lbe tornaram: - Queres tu que nós vamos c a arranquemos ? E respondeu 1hrs : -Não; parnque~a1v~znãosucceda 9.ue, arrancando a z1zama, arranqueis Juntamente com e1la tambem o trigo. Deixa i crescer uma e outra cousa até á se_ífa, e no tempo da _seifa direi aos segadores: Colhei primeiramente a zi. zania, e atai em mólhos vara a quei~ :mar_; otrigo, porém, recolhei-o no meu celeiro. 31 Esta P ara bola adverte os Pastores do R ebanho de J es us Christo a esta– rem sem pre vig ilantes, afim de q ue os i·.úmigos da Religião não dissemi– nem no campo da Igrej a a zizania do erro. E1la lhes adverte a circumspec– ção com qu e devem examinar as doutrinas que os ~ovadores tanto se empenham em propagar, e a firm eza · com que as deve ru proscrever, guar. danclo intr1.cto o deposiw dr si."t e ou tri– na, confiado á Igrej:\ pelo ::.vu divino Fundador. O SEMEADOR. J\Jnth. e. 13. Naqu elle din, rnliind <1 Jesus de caso, sentou- se ú borda cio mar. E vie ram ter com elle muit ·l gcute~, de serie que r uLrando r rn uma barca se asse 11tou: e toda ge nte c·slava em pé na 'l'ibeiro. ]~ Jesus lhes follou, di11.ct1 d(, : - Eis-ab1 que sahiu o que semêa , a semear. E quando semeava, nma parte da se rnente cahiu junt o da E-"strad.i, e vie– ram as av. s do céo e comern rn-nn. Ou11a cahiu em pedregulho, e logo nn sccu, porq ne a alt11rn de tcna era pouca ; mwi snliin uo o so.I se lJUe imou, e porque uão tinha raiz secon-se. Outr:.i cahiu sobre espinhos; e cre - ceram os espinhos, e e::i tes a a foga · ram. Ontra fin almente cn!Jiu em boa terrn e dava frncto, h ,wend o grãos ' a· que ren 1am a cento por um, outros a sessentJ, 0111ros a trmta, Eis aqui como J esu3 explicou aos sen s disciptilos tt_ ta purn bola : Todo nquelle qne onve a palavra do Reino e ·11ão a entend e, vem o mâo e arrebata o que se semeou no sen co– n'lção : . este é o que recebeu a se– mente Junto da estrada . O que a recebeu no pedregulho,. é o c1 ue ouve a pnlavrn e lnuo a acceita ' o . com gosto ; mas não tem ra iz em s1, a nt es é de pouca dmação; e quando lhe sobrevem tribul ação e pe1seguiç.ã~

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