A Estrela do Norte 1863
• 26 A ES'l'Rl!iLLA. DO JQR1 1 E. -Tn lhe dirás que é 1110 pobre Pa– dre que habita 0 Qnirinnl. Atleos, minha menina. -Adeos, senhor Padre. - E a carrut1ge1n rocloll e de~appn. l"eceu. o reconhccen immedialamente pela ti– gidez do seu garbv bri1 a nnicc.· - Que C} uercis . de mim, meu caro filhu 7 lhe disse. - Um novo e gratH.lissimo favor. -Fallni, meu amigo. - 'l'enio que não q11ei1ais co11ce- O..,nve1·sa,o de um ministro vrotestante. der-m'o. Poucos dias se pafsam em Roma - VnJ-o outorgard desde j;i, se vosso sem que uma nova virtude, um pedido n[LO excede c,s limites el o pos– ncto bom ou generoso não vr uha stvel. provar ctu.la vez mais a tcdos a lion- - Rn so 11 protestante. dade incornparavel de Pm IX. Se- - Vós sois homem, e, cot110 todos os guindo o ext:rnplu de seus prçdece~so- filhos <los hurnens, tPnJes direito [l bc– res, o bom Papa; q11e a Ellropa ad- nevolencia de. Pio IX. mi ra hoje, não só como o represe_n• - En son ministro ang licano. t11nte do Altíssimo, mas como a maior - P edi.rei no Deos da V(• rdade püra gloria deste secul_o, se fazit1 copduzir q11e vos illumine e di ssipe as trevas todas as sextas-feiras do 111ez de Mar- dos vosso~ erros. ço á Basilica Vaticana para lucrar a - O sol de ua graça já esclarC!ce tt indu!gencia da esh,ção. Uma sexta- _meus olho~, e é por isso que e n venho feira, pois, emquan10_~e trnnsporl~va a vÚB, Santíssimo Padre, para rogar– em carnrngem cio Qmrtnal :io "V atica- vo, rn e re ce ba is em vos comrnn· ua, nm joven lbe apres,., n101i um P~Jor- ohão. me ramalhete de flores naturn es ltga. - Eu m esmo vos haptisar .i, dis·e do com filas amarella~ e brancas. O O Pa pn . Papa, acceitando-o com bondude, _a ,- - Prr. venis o men peJido, obrigado pirou o µerfom~ d_as flores; e, sPm tirar a Vossa Snntidn_dc ! .. _ . n enhuma, resut111u o ramnlhctc no Un.1 rn ez d epois a R <: l1g1a o Cathohca mancebo ped indo-lhe O levasse no contava um filho de ma is. 11és da i:Üagem dé bronze <lc S. Pe– dro, ( Oont imla.) M uitissirnos espectadores grupatlos em torno da carr11n g-em pontifical, a RIS'l;OR1A DO CORAÇÃO HU- acompanhavam lri11,nphal1nen1 el qua·1. MANO. tio um lnglez 1 _cle5tac.1 0~0"-sc cto cor_ tejo: se npp roximou do Jov: n que le– vava O ramalheJe, offe,ec~nJ o-lhe clc,11:e doblões, e o Joven rec;uso11. Queria o nobre fidalgo, ').or lem– brança, levar â Ingla terra estP. rama– lhete offerecido eni homenagem ao Santo Padre, Pio IX, Lest~1~mt1ba da offcrta e da recusa, fe~ ª vis ln liar-se 0 ]nglez confuso, e lhe deu, par~ co~– solal-u, uma bclla estampa que repie– sentava sua cffigie, - Pois que deseJastes uma lem– brança de p 10 IX, tereis a bondade de ncceitar estn. . . . Alguns dia! dep?ls º. Iuglez sohcitou tl obteve nma amliencm papal, Pio IX A p ena& rebenta em nós a fl or elo sentimento, procuramos desde l ogo, nos companheiros da nossa adoles– cencia, sympatbias que se apoderam do nosso coração e o ai.;rancam á sua querida e triste solidão. · D nhi n flsce rn, na historia de todas a s vidas generosas, esses primeiros t empos, essas antigas recordações que. nenhu.. ma outra poderá riscar, e que dei– xam em nossa alma, até ao ultimo quartel da vida, um perfume do passado. Entretanto, apezar da for– taleza desses laços da infancia, o simples correr dos annos lhe suspen– de o progr~sso; nossos olhos, adq ui-
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