A Estrela do Norte 1863

.A E1 "l'Hl~LL1 DO _'()U'l'E. p:ir_asita. bem pelo tronco. Elle nüo dará I que tod:ts as m:111 hüs e todas as tardes, mais flo res, porqne sccco1J-S'- e tornou- se rne diz: - grat1cliiv 1 ae im para, o ten rese<lá -um pello inerlc Gos:ú do pc,rfumc <le Yosso rescclá, fc . que llic fatiga, e de qnc é preciso li vr:1 1- o. Ji:-1 j:u·di Hcirinha, go. ai-o; é n1imo <lireiLo. E sta pená, rni1_1lr:i cam filha, '6 uma lição, .i.\fag, lembrai-vos, tenn Afaria, qne YÓs porque Doos, em sna patem::i.l bon<la<le tambem sois 1;ma flor. culli \·ada poi· mãos esp:llhou no 1miverso inteiro li ções e cc111- cheias de solicitude. Que ell,!s Yu3 guar– ficlhos para nosso n. o, assim como esp:i- dam Jo calor :,ruente do meio-d:: e do lhou com mão prediga as flore~ do campo. vento gelado e humido da noite; que el– Mais de 11nm vez c1~1 tna Yida te será las Yclam p:trn que uenhum rnán cnti– mister an-a11car de teu corar/io uma affei- rnento se ap:-oxime ele vosso croação, para. <;ão por alguem qnc se tornou indigno qu0 ne11hum má.u exemplo fira Y03ses della, squecer uma. a.miga-que ~e tiver olha res, pa,rn 'l_ne ne:nhu:,1 peu. amento de.;;– esquecido de Deos. Não Yacilln. nr:essa occa- regrado ponh:1 vossa alrn a. cm periç,o. S;;.o sião, min1m tilha, corta o rnmo inutil e estes os insectos nocivos, o lagartos vi~– p:uasita que embaraçaria tua nlma, que 6 cosos e inun untlos que macula111 as côrcr. a flor que tu deves cnltivnr piira o Céo. !'rescus da alma. l}ne eJta flor imrnorLal Lembrni-vo::1 sempre, 6 'lllerida l11n ria, nue \' Ú3 iiossuis. llíaria, cresca com tod:i dns palan as ele YOS~IL boa müi. E' nirdade :{ segmança longe dos sop:·os ~i n'onenat1os <.jUe o curn(.;;10 ,o:rngra. qnaudo ó preciso <lo sec ulo, e livre J e todos 03, pc:rigo3 ; cortar os laços de .a.misade que tinhmnos que ella cresç:1 1rnrn cli:m,te do:; homen~,· formado com tanto deleite; ma.s os anjos agradavel aos :cnJOS, e santn, parn Deus. recolhem em taças d'otuo o sangue qne Q11e seu cr.sto botão, :io desabroc\ar, per– corre dessas ferida Yoluntarias, e elles o fume todos o_s lugnres cm ro11::t com sens leváo para a m9ratla eterpa e trngem de suaves :iremas; que a fragranci:1 de ,o~– p urpnra ,L di viua fiar do sacrificio q11,.e des- rni,.. virLude.3 embriague a providencia dr8Le abrocha 110s deleitosos jardins <lo ptiraiso. mnndo 'l_Ue chanwcs- \·os:aa mrri -, e Os cuidados de Maria fructificaram. O a.l egro a Ílliii lá do alto que l!<'.Í.3 chama· rcsedi cresceu ajudado pela chnva bcmfa- 1110s P rôviL1enl.:ia ! P<msn , fina.JmcntP, o seja do se u regador e pelos tepidos raios <lo Anjo da guarda q11c clb cnc,rrregou e sol que o ,iqueceram. Ü.3 ramos se <lesen- velar sobre YÓs, :ipre~entar a Deos, ern volveram, as follllis se <lesdroürarmu, os um turibulo d'oiro vossas oraçóc.s sempre botões se fonnararn , e depois estas peque- fervorosas, vossos peusarnentos sempre pu– nn.s capsulas, como outros tantos turil 110s ros, vossas c~molas e boa:; acções, como graciosos, se nbriram para cxhalar seus o mais agrndavel incenso quq possa por– odores p<>rfum:idos. Védc como :ttfaria está fornar o sanLo paraíso. nlcgre l como ,cll a esL{L emitente com ·o. I<'. eiiF: ]\I. () . i;eu rese<l{L ! como clb o mostra CL ·suas a111i- e-as I Como elh se· cx.tasi:1 cm comtemphr ( Da Simu.ia e d ·.s J.\mâ lles. ) ~ :311:i , erdura e se embriaga em respmu <JS seus rcrfntn e · ! C.n-rro.;R~G1u~mac~,1~ puli'Heu!!lr d·i .Ali I gcutil resctlú, tu compensa.te todos ' JEaé!l'e21a i!G ,,°AJ'@rt,e. os n1eus trabalhos e cuiclnuos. N:ío foi do balue que te borrifei @dns as manhans e [ Continua~iio elo n. '.l2. J todas as .. tardes, que preservei teus ramos , ainda tenros dos calores abrasadores do llle- Assim, para sustentnr a Polonia revo - io-dia e do ,ento gelado da noite, e te li- lucionaria )!;.Jr,ar Quinct in vo,:a o :-ioccorro - · ' t, <l" v rei dos insectos assolndores que tcrião dos· Brnpos, e o Se.:ul<J .o o 1 :,ummo Pou- <levorado tna yerdurn. Não fo i debalde tifice, o . 'l_Ue .-cm tL ser cm pror eito dii que cortei os rawos parasit~ qu_e teriam Polonia catholica. faticrado com seu p~!':o a tua iragil haste. Quem sabe qual será o fiUJ disLo? ;,[ui– Mii~ha gentil flor, fcus sua.ves aromas tos elos Souhorc:1 revoluc:ionarios 't1c jor– rernmpensam ineus cúidndos e.: ~mb::11110~ <lc ~iaes se s<'ntem le,·ados pelo z;alr-iotisnw crula Llia. O c111lm :i.ga 11 tt: pc:rl umc que !JC >L 1mplornr um lugar 110 goYcrno. 'l\tlve;r. c:dinla ele teus J",lH0° 1 Ú c:om uma Yo::, 1 ']ll"Íl'' ·n :-,)r d JJl,l 11 clu,,. ~\O JlJl)!!!P• 1to rri -

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