A Estrela do Norte 1863

24 A ES'rl(ELLA Dô N0R1'E. nia, recitaram em publi co estas admirave·s poesias. Quando os estudantes do collegio Urb , no não conheciam bem e.,tas lingur1s, o Cardeal lhes explicava seu~ versos, e lhes ensinava a ver– dadeira pronuncia l:OITI uma adm i• ra rel paciencia. · Na Propaganda tinhamo um joven selvagem da Ca liíornia chamado Sac. Todos os ann,Js o sabio lhe ditava uma peç11 de versos na língua californiana, e lhe ensinava a pronuneia e .os sons uarbaros desta lingua, que sobe e desce do soprano mais agudo ao baixo mais profundo Os selvagen~, cuja ím ,, ginação é tão viva, tão ardente, achavam, uas poesias do celebre li n)!uistn, Rs imaôens auda~es, o es1ylu co– lorido, a 1rn1rcha Jy 0 ri ca dos . can tos do Perü, do · lii le ou da Ualifornia. Fazia-se uma traduc ção itali ana; todos julgavarn ler a:-iuell es poemas graciosos ou ex quisitos que O!'I Iroque 'l.es , os H urões ou os Illinezes ti:1.eram outr'onf ouvir, corn o rde relll mi s– sionarios so bre as bord as dos 1 lagos do Canadá, poe:nas qu e se cant am ainda hoje nos rn c.:ho – sos valles do Oregoa. ' ( Contirtfí,a. ) CHRONICA 1 .RELIGWSA. U rn correspo11den1 e da Presse, jo1:– >1al de P a ris dnva e m Outubro uoll · eia dos crue is' soffrimen tos de Gnrib,.tldi. " O doen te es tá tomndo de J ores intolernveis t O somno, tão t,enefico na sua posição , o abandon a. Não· é e~idente que estas dores são prodtt– ~tdas por causas q~te escapam, •á ob- 8ervarao dos medicos ? " A bula Linha s id'l emfim extrahida de dentro do usso; nugmava-se, porém, q11 e o doente ficniia provavelmente ulcjado do pé. Assim me mo soffrendo, escreveu cdle 11ma cu:·ta á Inglaterra. Uma carta á J11g late rra ! Purqne não 't Ga1 ibaldi escreve cartils aos diversos pa izes, co– rno nú3 ao.; pa rentes mais chegados. Eis a,qni o diz o Times, jornal protest uute, .\cerca deste curioso docn– menlo. · " O soldndo ferido não pode refrear a 1rnpacienlé inqui etação do seu cspi• ri 10 , e da sua prisiio e <lo seu !e.to de enfo rmo· nos dirige o que ·muitos con– side ram como uma rn p;odia sem sig ni– ficação. N 6s nos n:ffl.1gimus sempre quando vemos h omens tle um patrio– tismo sincero empregar a linguagem que depois da revolução frauceia tern sido a do libendismo con1 inenta l. E ,; ta lino- ua,.,.em é ce.nsuravel, não s6 ::, o - porque e desprovida de senso e de gosto, como sobre tndo porque tlá ás pessoas sisudas preconceitos \lOntrn o.s que della se servem e contra· a causa que dt:fendem• . N ã o duvidamos que a g rande ma1orm dos que lerem esse pa pel, sentindo-se inteiramente lison- • gead~ do bom qnerer do escriptor a re.,; peito Ja Ing laterra, ná o exa lte seu valor e nobreza de a lma senão á cus- 'ª do seu juízo. Elle con fi rn1ará. a opi ni ão Ljlle se tiu'hu já de que G,t– ri ba ldi 6- 11 m v isiona1•i o enthusia11ta ji t . ' ' n~i ana _w o, um illuminado, que poJe pratica r brdhan1 es feitns • mas não virá j ãmais á ideia ele lll;1 ilo– nw, político escutar seus conse– lhos. ' Quand o a carta de Garibaldi cau– so u escrnpulos ao Times .••• Em fim de1xemol-os. ERRATA. No extra.cto do expcdicnto coélcsiastico . em vo~ d~ ~ Dispensuudo parn se poderem casar no ÍIDPO• duneo~ do 2° grão do pa.rentosco espiritual - lcia– s~:-D1sponsa.ndo pa.ra se ~derem oMa.r, no impo• d1mcnto elo pa.rentosco espmtual da. 2• ospooio. PARA' , - Typ. do Jornal do Amazonas. .. ,

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