A Estrela do Norte 1863

' 1 186 A ES'l'RELLA DO NORTE. <l rr orar a. DP.oS com nrn is recolli iment.o. Cnminh:w:un as.;i 111, l)!TI ii lencio, occnpa– ,c1o ' a111 bo,; com as consas el e Deo!:! : '' Frei L eão excl:tmo n S. Ji'r:rnri.-co, tu sabe~ -em c1ne consiste :1 J•l' rl<.Jita fd icid:«.1e? Se 11 6s tin,,s ,nos, túdn s :L8 ri r1ucza~ th Jtalia, e rn nis ainda tocl:ts as cl g Fra.n çr, -c de A le111.111ha 1 e do 1111111-do, se ti\·es- , selllOS c111 fim ludo qnanlo 1,utlc,-:sc1110,i dc– zcjar e nos 11lc, falta ss 11ada, 1 1 n ,i Lü iv, meu -filh o, pois com tndó i,i~n niio tcria- 1110.:; :i. J?Crf,:il :i. _nlçgri a l " E como o , 'au to, dep0 is de h:1n•r dito 1•sla · pala n a., rr coll1 ia de noYo o !-'ell Pspirito; Fr ·i L uiit• pa,:son oulrn voz pa rn 1li,1 nt-0 deli , mccl il:rnclo p rof11ndamen le no <1ue i,e n p.ai lJic a.cl1uúra th: dizer. ; \ lg 1111,i inslanLc · <l.cpuis S. l1'ranci~co to rn ou a cl1 a111al-o, e ex.cla nwn cu lll fe r– ,or. "Fr •i L c:ío., <1 u:uulo n>eílmo nós go– ~ ~emos luc1ú,; os prazci;,e,-: u.a vida, e acli as~emua ,·m IL0s.:;a ea~a totl,i.; <Jti gozos nr:-:Li: nmudo., e a. 110.-~.i carne rn1dassc t•n1 ,leli ci:1~, ·r(;dc, l!'rei Leão, qne ainth nri.o tinh ama:; acl,a<lo :i J)erfeib.J. :.dcgri-.i." l': corn o o 8m1Lt•, d poi,, <le haYm- <lito r sLas pab nn ~, recolhia d.e n ov.o o 8C n e,; pirilo ; l<'rci & ,ío p:i.s"°n ontr:i. ~-ez parn <l iaHtc ,1cllc, rncdiLa urlo p, ofurnl.a1n~11to uu . que se u p:i i aca bam du _l he rl izc r. T ereeira YCz o Santo ·l,amo u o seu .amigo : l"rL·L L eüo, lhe di7. clle, .;;e fo.,. sernos d c\'a<lo:i ao cxpl cndor ele todas as ,liguid:i<lc·s l1u 111ana~, se goyeru a. se111us os JIOYO:l con", os l'ri 1cipc.,; .e os ll ci~, se fos~ ·rn o~ n~ ~,•11 hores tl o 1111111Llo 1 u se ,·is RC:.!n o.s t,,clos u.s l11J11iens prn:itra<los rlia nlt– d,) 116~. l'e d é Deu.-; 110,; rcn ·Li -~,· <h nnt oritl'.1du s 1q 1n• 111a 1 •1w~ E llc, cuJ1 J-io 11 ao I'a p:i , e v i~·c1110 Yir u.i {i t;is d Clirdo 1Jci,i ar-ll<>:l e i111pl c;r;1 r .u 1w.<:<:1 be:11~'.ío, e111 i 1L eh di~lo J•' rei Lecw, acltr1ria111 os :t per– feita aleg ri:i. " '1.'rmlo finalmen te , '. l•'rauci~co chama– do 11rla ul tinu~ YC~ sou cu111pa1ilwiro, e tendo-ll 1e t11to que a. :ileg ri:i se 11áo :v·IIB,;, tnmbem H a:i scicncia~, na c~ti ma dos homens, w, po.,~c de 11 nl1111n a er,ea– t nrn, l.omlJrnu-~e então o bom P racle de lho respou<lcr: " Meu P ai, aca bas de me follar de l\ldo quanto ordinariamente aarn– da iws ho_mens,. e_di:wr que niio est(L 1tisto a ver.<lncl e1ra. felici.uac1e. l'eço- te, portanto, d:i. parte de Doos, que me digas aonde ollc. cstó.? S. F ra ncisco revl icon : F re i Lc:w, ovelhinha. de Deos, a pcrfeil~ a.legri:i con~iste em não procurar nes te• 111mHlo ~e 11ã0 a. Deos. Se tu semp re íi zere.'! a Su:i Sm1La V ont acln, . e o :1 □ 1a, • res ele lodo o leu coraçi"10 1 se te appli– cares cm l:<Jch · as co11s;1 .-; a agradar ao teu Salva.do r, e u scguil-O até ao Cnlrn– rio : : e, como Ellc, tu fore ' 1nauso e hn– milcle Llc cornçüo, se pen1oares ártncllcs qnc te oífr 11derc111, e fi z(•re · bem a todos ·por arnor de Deos, se chora res o::. teus pcccados cm urna perfe ita pr ni t encia ; em unm pahn-:1 se :i tua. conscíencia fô r direit:i, se t u:i. :ilwa se prepara r com urn:i \·_itfo, ,·crtladeiramcntc , anta. p:ira a ctc nm [',Jicit1a le do Parai ·'o, Frei L eáo, H1r u filho, ci., onde es l{i :i. verdadeirn clcgria , e tu ter:is a ·:,im coH~cguido a verclatleirn fclir itlarle. " S. l<'ranci8co, q11 c as~im fü lla n1 1 t i11ha o rosto inílammaJ o, e o:: olhos lianl1:ulos de hi g rirn~ s. lí'rei Leão tomo u csLas p:1la.– , ra ~ co1110 uma li,;:ío do Céo, e tirou– tlelb tanto pro \·eito no r€'sto eh rn:i. v itb 'Jll C YÍvt:n chéio de merecimento · mor– rcn il lll clc C'iro de Sauli1laclc. F u z o (Jt1 e dc,·cr;, n contc~n o que nco11 t cccr. _íorrcu, ha pouco tempo nm yc]lw, <[llC om ,;cn ladeiro typo, tio J e um:i - in /i ui– daJ c de sobrinhos e solniuha s muíto cui – ,.lacloso · <:mo t rac l.i r, por'l ne o bom do lK,111 en1 ern Yi111·0, 11áo tinli:i. filh o · e li– nli:1 nm:,, lJt:ll a fort una. (J nosrn home111, ~l·nLilHlO- l' 11111 ,lia ,l ncntc, rcu11i 11 tudos os . O11:i l1crJei ru~. e <li, e- lhes a· segmn- le.;; pala \Tas : , · " A rno-1·os :t t0,los 111ní to, 111c11 bons :uu igos; mas nrw me ac·ho be111, e iu– co111moda- me , er aqui tau la gente. ..-'\. 111i.nha yc}hii lí' . . . . (cri ada,) qiw j {L co– nd1ece os 111cus liahitos, fi car.\ s6 cornmigo, porrpte para. n! o causar ciulll e.,, náo quem nenhum de vós. " A este respeito hou,·e grandes reelama.– çõcs dos sobrinhos e sobrinhas. Todos queriam dar prov:i d:i. sua, . declieaç:lo : "Nrt0 n1to cl iz o tio j:I. irritado, tudo isso me al;orrec~ e eJ1fada ; eu acho que devo ficar s6, e 11110 me incommodem, O pri– meiro que vier cá p6cle contar que ílc:i. de~hcr<lR<lo. "

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0