A Estrela do Norte 1863
A. ES'l'IlELLA DO NORTE. Tancar, conserva inteirn cssa: ultima li– berdadc : n. mais sublime e nobre de to• tlas e que nenhuma. tira.uni: p6de fo rç:1 r, se por si mesmo não se ahtlica, - a Ji. . h erda.de d:L fü e da eonscicncia. - Quereis saber como c u desejo sr.ríir n. Polonin.? é nos conselhos das nações cu– ropcaa. En desej o> á cust..'t ele ~roprio sm1· g ue, persuadir :'Í.<iuell cs que podem o que 116s não podemus, que h:1. 11c~t:L cau:a uma iniquidade á repara r, um Jircito es– candalos::i.mentc yiobdo :i rc··tiLuir, uma harreirn. nccess:1rin. {l Europa e 6. li'rnnça {L levantar; e pra;1,11, ,1. D eos que pode:-– ,;emos saber :i.té quando hade fo ltar-nos css.1. barreirn., cujos limites n. P ro ,·idencia i.ií.o ad mira,·clme11tc marco u, e <\11<: tão imprudeatc e indign:i.mcnle se tem sacri - 1iéado. Ah! E ·sa brnYa. e catholic:Ln:tçiio nflo faz falta somente 6. il<~ uropa. e 6. B r:mça; cll:t lambem o faz {L mesma Igreja. E eis-. ahi a raz,í,0 1 porque n. sua caus:L ü immor• rcdô ra I Já. no soculo XVII, no momcuto cm que a P olonia parecia caliir e cm que se via os seu., inimigos ·lançarem-se so• hrc ella " como ·uni leüo qitc jú nas garras tem a preza para desp edaçar. " Bossuct cs– creYin no nHLior ca,lor de sua. cloquencia e com a. m:tis v i,·a lu;1, de su:. fü: " D cos dispô;1, o contrario. A Polonia. em 11eccs• S'.lria tí. sua Igreja, e elle devia-lh e um vingador. De repcnt.e do alto dos céo.:, dlc lan ça. um raio, e a Poloni:i. vio-sc libcr• l.tda. " Ji] nós que n:,o temos a sua tão cncr· g icn voz. 11:10 deixa remos: comtudo le di– zer corn rL mesma. esperança e na. mesma. fé : est:L doloro~a e magnanimn qucsiüo rnlo p6de ser su/Jocad a. P or mais que a politic:1 se esforce para desfazer-se della, hade ser :empre p,Lrn esse campo arras• ta.da . peh justiça; D oos e n honra bito de trazel-a para. ahi até o fim. Acccitai, senhor, os protestos de meus seutimentos, que tenho :i. homa de YÓS offerecer. t li'ELIX, BISPO n'ORLE!ss. Orléawi, 16 de Março de 1863. -P. , '. Concl uintlo esta mu1hn. carta, li-a, e achei que est.wa forte . Que quereis'? l!:u não pude esqúecer-me de que tivestes ,. triste córagem de escreve r contra. a minhn. fé. Mas t:unb_em n il.o me esqueço de que fos– tea JJroscripto, e exilado por opinives con· trnrias {Ls minhas, mas cujo desinteresse cu louvo. D oos me livre de :n1gmentar :L tri steza. de voss:L Yicfa ! 'l'ambcm me <le• Ycri:i. recorda r de que sois urn poéla ly • rico, e abra.ndar o rigor J as expressõe. , que não merece um hotllem que 1 s11pplic11. em umn. poc.;;ia pelos males lb l'olon ia. Perdon.i-rn e pois ; condcmnado i todas as realidades da vicb , ·entendi que dcvi3. re~ponder-vos cm prosa, 11:í.o como poeta, mas como Bispo. , ( De L ' Um·on.) A. ori,:-ulbosu . Gertrudes habitava. um mag njfico pit· la.cio, e ensoberbecia-se muit.o com ,1 po• siçu.o que occupava un. êOCiedadc. Um dia foi procurai-a Maria, filha. de um pobre pedreiro; e, tod:i. lavad:1 em lagrima s, di– rigiu-lh e as segLÜntcs pahvras: " :Minha Senhora, meu pai esl{t (L morte e deseja ardentemente qtw v ós lhe appa• roçais um momeat.o, porque tem uma cousa importante n vos dizer. " Gertrudes respondeu com um :i.r Jc zombari(L e de desdem.: " R ealmente é n eces5ario que o n ego– cio seja Je grande importancia. parn utn sim ples opcrario se atrever a mandar-mu pedir para lhe ir follar a. sua casa I V ai . te embora, nií.o tenho que fo :r.er :m tua rnise ravel barraca. A lg uns iu tantcs depoi s, voltou Maria toda esbafo rida, por ter vindo a correr, e, n:L maior angustia, diz, :i G ertudcs: Oh! mi11l1:i. querida se nhora, Ye1il1a depressa, meu pai morre! . . . . Vo~ a rn:'ii que D eos haja, n1andou en tregar a meu pai no ten,pu ela guerra uma caixa, de se– gredo com uma grande quantidade do ouro e de prata; recommendou a meu pai que nii.o rovellasse este scgrcLlo sen:io a vós <1uanuo cheí?asseis n. idade tio vinte a11 nos. Agorn. que t>llc st{L para morrer quer dizr:r- vos o siLio, on~c este thcsou ro cst::i. escondido. · A eslas pala.vras a. nobre Senhora, aoom• panhou immediatamentc a pobre 1·apariga, mas quando entrou na barraca. do pe dreiro, ji este não existia. Gertrudes esteve ' a ponto de desmaiar de susLo e de raiva. L ogo quo chegou ao palacio mandou procurar por toda. a. parte, o cavar em todos oil c:i.ntoa, dcmolilldo
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0