A Estrela do Norte 1863

A. ESTRELLA DO NOR'r E. i75 de fieis, r1uc c::ml:1111, qnc rc3a.m, que se confo,.;;am, que ou,cm Cóln lodn a atten – çiio e respeito a. narr;i.çiio (ln l'aix:Io do 8alYador, e n. granJc historin. lb Ho– clcmpçi"to do gcncro huma110 : as runs apinhadas 1lc j1ovo; extensas alas ele eongrcgaçúcs rel igio ·a, 1c irmautli:1.1lc::; ·c– cularc~, indo á, alguma l>:1~ilicn. pn.n1. orar em commnm, e venerar fL:j rclictuin:3 da Paixão ; s lug:1re3 pio~, como o em que. c:f {1, n. mcs;1. da. cun, a E-,c·atla ,'anta, cer– cados de fiei~, que h:Lt mlo os peitos de 1lur, obem de joelho~ a escad:t do pa– lacio de J>il ntos, e ol,rcm de beijos e lagrimas o l'a,ngt11\ ai111l:t ,·i;;ivel, 'llle cor– rco do corpo mnrt)~ri ,,:Hlo do , alva.dor; os hospitaes sorvirlo~ pur senhora., e pcs· soas de disLineç:10, l[Ue se h,o nrnm ne~ses <lias de scrYirc>m o.. p bre.s, 1,1tdo inf'u.ndc 11 111 a.' pccto particula r e emiucutc,iienLe cli ri::;tão em Hom::i . Quiuta.-fcin1. .--:ian t~, n.s cercmon ia!:I ti – crnm toLla. n. rnagniJiccncia do co. t111 nc. Depois da ;\iissa, cclebra11n. pelo 0:1r– cli:1 l faUc>i, decano dos Canleac;,, o R11m- 1110 P uutifice levo u pn.rn i1 Ca,pelln, Pau– lina, profüsa1nente illuminnda, l:onforme o desenho ele Bernini: a f'a.gra<l:~ H :it iu, e iL cll'positou 110 , cpulcro, on le este,c expo;;la, (L a.do raçüo c1o3 fieis af é o ftm ela ccrcmonia <lc l1ontem de manhã. Depois dn. expo~içilo fo i o Sn.11to l"'mlre trnMportatlo ua sedia geslatr/rúi, e :icom– punlnv1o pelos Uardea1.,, Bi~pú><, e l rcln – do~ d:1. cúrte, :í. grande trilJ11na da ba~i– ]ic;(I, tlc onde dGn a lwnç:iu .ulcmn ao po\·o, que <.:Oll1 Ludo o euthu ·i,rsmo o .a cela ma.nL. Despindo os parnmr•1lfos ponti/1.c::i.c., e cingindo- se de uma toalh:i, o Yirrario' clr Ch risLo, começon em urna das 11:w s elo ma.gesto o templo a ccrcmoni,1, tocante do lRva-pé~. Depois ,·olton rí salc1, onde -t;.wa, pre– parado o jantar <los p bre~, e com toda a humi ldadG os. serviu, conservn.ndo-se de pé; cedcndv, , porem, ,í.s instancias dos C[UC o ccrcaYn.m, e desejavam diminui r– ]it P. o trabalho retiro11-se Á. scn apo;;cnto, deixando-se s~bstitttii' pelos prcla<lus de sua c6rtc. Conclui do o jantar, distribuiu- se {1, esses pobrns tudo o ~uc reslon, e que elles l nnam cm ccsfa.'3 llc~tina<la para isso. utr'ora era costume levarem nilo sú o qno restav:i. tlc comida e bebida, mas me mo o pratos mai pr paros da me,;i.: ~~:1, pratira, porem, acabou: hoje c:a lugrrr de tae,, ohjecLos dá- -e-lhes duas nwtla l.has, uma tlc ou_ro, e outrn de prnl,t. Actualmcntc gosm110:, de calma trnn– qui li dad<:, e temo$ toda a confia nça <lc quo nada Yir:í. pcrtu rhasr ou <) imiuuir a :iJe.,ri,, e esplendor de nos as fo-ta pascac:,. 0 1 Ai1cctiotai,. TEHHln: rs JWFEI'l'O' 1H l ~CRE !l \; LlJ),I.J)E. Xiio lrn muito tempo um moço, ,lc nome Glkta,·o, temlo ap na, r1 zcdei:, an– tios ele idade, fo i achad morto no sen quarLo cnforcacl nor si mesmo. Esh, i11• fclii eria,nça dcsgoHton-se da vi1h aind,L tão n prin«.:ipio Jell n. ! Qti 1u o lcvon a tal exccs o J e crimiuo_,. loncnra? A in– TC, l1 tli dadc. Ao.' quiHz anuo.' jú. çll c era cspi,·ito fol'lc . O pai c0. t uman 1, dize r : Quando meu filho sahir da info,ncia, en– Lúo escolhcní sun. Religião e seu Deo~. Chegou a occa,,iúo cb c·<.:ol ha, 5colheu a 1norLc. Desgrn<ptcl9 filho ! tlcsgraçado pai ! . -:'" 1l ALEJJ ICEXCJA. O gra.nclc . anto Ago tinho, ,·enclo q11c de ordi nario á me;a i;e costuma, murmu– rar elos ontro. , mn.pc1o u c~crcver cm ]e . t ·as granJe~, no lnga.r onde cllc com ia: tlou::i ,~crsos latinos, cujo :,Cntido cm e:;t, , Longr el'acpti, maldizentes, Cuja li ngua com fe reza Tira ,1 hunb 1los ,iu;;entcs 1 , ',.í p rmilto ncsf.a mesa ~on ver~açues j 11 no 'CI I lé~. ]J: um clin. cm que algnns de scns :uui– gos começavam a detn,h ir elo 1iro.·i1110, immeuiatamcntc o Santo ll.tcs di e : 'ücs cousas v6s zn-oponho; 01. murlarcles -de converso, ou °'i·iscnrem-se aquelle.$ i•ersos, ou eii le·vanlnr- me dn mc.~,i. Prcforirnm a pnme1ra-; e nunca. m:us se murmmou ua mesn. ele , 'unto Agosti.nho. :J; BE I,LO 1,;:rn.1rPLO Dl•: UMA CRTAXÇ,I. Um men ino ele nobre ~n.ngn<', di,, um ,tutor p1Cdoso, offcrecia O coração n. Doos todas as manhãs COl)l mui to fervor e d<woção. Se falto ,t ,,;te cl<'\·cr, dizia ell c, como ás vezes me acoalccr, fico mú.o pelo dia louo. ~J 01-rc11 c~Lc.menino antes

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0