A Estrela do Norte 1863
• A ESTRELL ·\ DO UI: TE. 165 xar seu posto s,Jb pena do um g rande mo march(LVa <lifficul to :une11te. Depois de ca·tio-o? ler valentcmeJJte feito a guerra da Rus- M~s 11/to choreis <leste modo, nli v ejo . in, ficou com as pernas gelaéla~, e o um h omem elo mrl'is obseq 11iosos : ·n cs- r ur~o de . na rarrcir:i, que poderia ser ton bem conYc11cirl o, que el le iní com brilhante, foi interrompido. vosco. D uraute a pas~ngcm eh g narda prin• Oh! sn-rg 11t0- m6r, exclamon l]e ao cipal pn-ra a prisão, o inv alido .se entre– approximn-r-se um solclado Yclbo; não te- tiuha em faze r ::itlmirar os p::iln cios, ns r eis 6s a bonrlade d!' levar csLa pobre ricas lojas {L moça, qm: certameHte Yia menina na prisão? todas eslas bell czns pela primei ra ,ez : O Yetcr 10 a pressou o pn~so, e q uando mas o e ração clell a estan i tá.o che io ela a moça YI 1 brilh ar uma fo rmosa com- imngem de seu irmüo pr so, que ::i pen as m <?ncla e uma m edalho, no pei to do g uer- lançava os olhos no que lhe rn ostra,a o reiro, julgou a har- e cm preseuc;a cle um bom , eternno. dos pri meiros do exercito. A lem rre qi.:e, - Caminhacs muito depressa para, não· ob lrtnlc a c~pc r:.mçn. que tinhn. cm mim , clissc emfi m csle u1t1mo. As nev s e seu coração,· tremeu m ui to, qurmdo ellc o. g<:'los da R1 --ia me tiraram a ~gilida<le lh e p0rgui1lou: que me seria p n:ciso para YOS c_~mr. - Que quereis fazer n:,, pri~(-lO? - Eu fa co mal em correr assm1 respo11- • - Desejo ver rneu inu i'"Lo, J urge Der- deu a m1.mi~ rn com confusão. 1\Ias se so u– mam1, e lev ar-I h alguns pequenos mi - 1,csseis o qne , oífro pen,ando em J org r, 1110s. me perdoarí eis fa cilnH·nte. - b fn rri c1 B en 11auu é , 0~"º irmão ? - Tão chore a sorle de , ossri irmfw, disse o sargim to-1nC,r com 11w tom severo. mi nha fil ha. 'ahci ·rp1e clle mereceu o cas– ]!J v ós l lt e t razeis prcsen I es? E eutae, tigo qu e está so::frcndo agorn e stes dias minha fil ha, cbc-lhe o que quizc r<lcs, de rceh,siio tnl vez que o fa ~nm cn trnr cm excepto car tas e dac1of'. ~i. Além cli lo, o carcereiro 6 um digno i \.. menina lançou no guerr eiro um <les- homem que não deisa rá scapar uma occa– tes olhn res, onde nma alnm !'C r lr,y::i to<ln, si üo de trazer (L 1um caminh o este infel iz e onde se 11ôde ler a dor de que a dcll a jogador·! cl i,)i,, o apelão o ,é _mnita. _, c– estaYa penetrada . O inv::ili<lo se arrepcn - zr~, e fará lawliem quan to lh Jor po_sm,el deu logo da asperc•sa ·om que lhe· tin ha par::i. que esta li ç;ãu lh e eja de prov ello. fallado e, mudando de tom, <lis. e aífe- - A h! rcplicon a jo,·cn •nmpoucsa, cluos.-imcnle: brm qnizera cn que aRsirn fosse, mas nos- - Yimlc minha. cara mc11u1:1, q uaro so bom pastor de u tão tocantes instrucções len1,r- ,·os ú. p risão : Ycreis vo~so irmfto : a .Jt> rf;e, no mom<mto da partida. Se u mes– Conheço o capiláo e o carcereiro : não trc lhe fc,, uma. cliscrip gilo espantosa dos , ·os n rga ri:io •sta all:'gri~ . que Re en tregam. á paixão do jogo. - Cornludo a moça r,nte. <lc scgnil-o, :r,.r u. pais, minhas inn,L~ o eu, temos cstcndcn a. mão á sentinella, e agrnclc,ccu- chorado amargnmentc, snpplicando-lb e riuc lhe c<im a mrlbor bcneYolenci' do munclo ; não se exposcss ao remorso e á -..-ergonlw . depois, tornando um pa. tcl ele den tro da Nos promettcu lembrar-sr e tan do no trouxa, offereeeu timidamente ao j ovcn c•xercilo, de ludo o qnc n6s lhe ti ub amos solclad . dizcuJo : Jitn, e portar-se como bom hri. liio : v êtlc, - iH •1t caro senl ,or, tendes sido__tão eu cllt'go ,e111 <lcscon~m ça, lhe· trazendo u bom para uma pol,rc estranhn I rerebc,i isto fructo 1lc 11ossa. C'onomi a, os_ hons votoR êomo pro-..-a. do m u reconl1ccun rnlo, e d ~eu. pai,. E o acho m pn tão, por ter crede nuc cu que1i:t poder tlnr-,·os cousa ,esquecido as sabias instrucgües que um melhor~ p::iRtor, um me tre, um pai, uma mãi , lhe - G na rtla 13 este pastel parn _YÓ8, ama- liuham cl:ido l Ycl menina, tli se O soldado, v1s1Yclmcntc Depois destas palavras, dietas com um commovitlo. Jd" dcpre~sa ter com J orgc, tom que cort.aya o coragão, a moga. calon– que ferá m~üto feliz cm receber uma tão so ; e o invalido, tocado lambem, guardou agraJ avel n sitn . silencio. Chegaram logo á prisão. Um ho- A moça rnguin O ii:"°al dr. Fs'e 11 ]Lj . mem de altura media CJ;Ue gosa.va de sande
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0