A Estrela do Norte 1863

✓ A ES'I' RE1LA DO NORTE. 147 gado, J ara proYor {L snst~ntação <la rni- 1 A :1.legri:1 tornou bem dcprcs. a a nppa– llha familia, a, lanç:n mão do emprego de rceer · HO rosto de todoa, e m11 dos con vi– rcccbedor. vas dissn ,·oltando-se para, o _\.rechispo : " O.IIernce- sc-me hoje occa_ião de to- " temos hoje pela priméi.ra v<•,. uma honra mar posse do meu emprego, se puder ar- cm jantar com um ladrão I " rauja.r a fjll:l.ntia que me é nccessaria; jií. O negociante s:ihiu bem da sua cmpre– tcuho 'batido a mu:itas port:ls, h1as. . . . zn; o dinheiro que lhe fôrn emprc.,tado inutilmente ; por tocla. 1mrtc me rcpellem; serviu ele base parn ,L sua forttma. E ~t11. se YÓS me n,10 ajudais, o meu faturo e o 11m1b lhe~-,. esquecer a mão a r1tie11 olle de miuha fruuilia eslá pcrclillo. " a uc,ia ; tornou- se o bomfeitor dos i11f'cli- - " Meu amigo, respondeu nmi,,.avel- zcs o o pai elo pobres. meute o Arcebispo, deyo fazer-,·os ~ con• fissão da minl1a pobrczn ; 11ão tenho 11m escudo ele rncu; comtudo, ::tecre~ccntou elle, ,i Yosso. posição afHige-mc e exige que cu vos acenda. " · • E corre immediatam,cnte {i sala de j:rn– t~r, ~pai:i-ha ioclos ôs talheres que j:í. esta·nun d1 ~tr1bmdos, embruUia-oa clie me, 1110, ' e Ycm trazcl- os ao negocian te, di zendo-lhe : '.' Or..:. aqui te11d•:s, meu arn igo, leYai tuelo isto ao 111011tc-p10, e tirai por 111,1 mcz uma cúlula que me trareis ; daqui até' li hei ele poder eçonomi ar esLa somma e ,6s podereis logo <lar-lhe a applicação que tiui zcn.lcs. " O negociante, cl1eio de reconhccimcnLo foi logo executar as ordens do A rccbispo; emquanto que este, voltando para os sc11,1 hospedes, esc1ucce cornplt)irtmmltc a, sn/1 ~-i_sita. Yi!1ha passado a hora uo jnnLar, e Pw lX, Julganelo r1uc os seus criaelos não • ,1pparcCiftJ 11 por falta ele alguns arranjos J\1.!CCtisnrios, 11ão se i111pncie11laYa; mas co~110 a demoro. fos5c grandC', to<:ou a <:am– pa-inha para pcrg,mtar pox, ue razüo ..uáo pu11h::1111 o jn.ut.n· na 11t:.,;;,i,. De repente alire-sc a poria e vêm to– dos os criados lauç11r-~c :1 os pó:1 do 1,rc– lado, exclamimdo todó. : . " ~fonseuhor, nüo fui eu ; cu uáo pra· t1quei uma ncçr,a ti1o vergonhosa, e çom– tudo cle,e ter sido alguem de c:tsn, por– que ningucm de f6ra d, •11tru u. " . O Arcel,ispo, sorprcmlido núo perce– bia naela. daquelJll. sc:cna, e perguntou. - " Bnlão o que aconteceu ? " - " hlonscnhor o vo::;so serviço ele ou.ro foi l :oubn.âo ' e nós nilo tlcixarernos l'S:1 casa. sem q'ue s<1ia,. descoberto o ht- drao. " J 1 ~ " Ah ! meu Deu., dis e o I'relado sorrmclo-sc, cu 6 quem sou o fodr::'.o · i\le i'lr º\ Lalhores cmliuariof! e dai- 11~s de Jantar. QUANDO. ERA CAR_DE.\L. Um dia seu mortlomo lhe veio di.::er cons– tcrnndo: " Os 150 franco que se ncltavam esta 111auh,L cm vo~s.i caixa el sappareceraru ; u,w resta mais q_uc um p equeno baiocu ( moetln ele cobre ) para acudir ás dcs- pezns d amanhã. " . O Cnrdeal linhu, elistril1uido Loc.b, nquclh somma com os infolizcs. · " Do que ,os inquieto.i~ '? respondeu clle ao l\lordomo. Deos, que nuLre as t1Ye· sinhas dos cmnpo:i 7 nú.o nos promcttcn nosso pão ele c.ula e.lia? ' - •",r ossn ]!]mincnci::i. tem ra,.ão sem duvida, volveu este 1lltimo; mas eu nem por is~o e tou lll enos cmbarn.çado. - "_\..manhú é sp:i.:.ta- fcirn, dia de pri\·a– ç·ão, replicou sorriatl,o o CMelcal ; 1ue i,er– ,·ircis l1ueijo ao :dmoço. - "Mas ao janl.:1r '/ . . .. " - .A1oesrua comida, disse 110 me ·mo tom o San to Prelado. 11 A:IIOR DO 1'01'0 l'AH .I. 1'IO LI. ]<.}' um faclo que o l'ap::i. é amado OS· lrcmcciclamentc pelo povo de Roma. " En nM serei sena.o o óco e.la yuz p11- hlica, e 'Crcvc Hill illust~ Yiajanle, affirman· tlo-\·os que o ]'apa 6 adorado ,n1ui; Lo em 11111 gr{w inaudito. " " ::\' ão se póue faze r id61¾ cscrc,·ia ou· Lro, da. emoção do po\-o, da alegri11 que lJrilh:i. em toel s os olhares quando se vó appnn'<,iJr o l':1pa.. " . O illnstrc Duqnc de Snldanl10, Minis• tro :i.ctual de I ortngal na C6rte I'unli • ficia, exeh mou ha. pouco cheio de sorpru,.a : " )~111 ven1ttu~ Cll 11ÜO potlin, C'l'Cl' ([lJe o Papa fosse tií.o popular <'111 Homn, ! " :\' unc-a o S anto l'adre sahe sem recc.