A Estrela do Norte 1863

' A ES'rRELLA DO NOR'J.1E. 135 tasuaYe deitoção, que tem sido uma fonte abundante de graças para loda a I greja Ca– tholica, se vtí. assim <liJiundindo HesLa vaskt Diocese, como em todas as do J3rnzil. - Temos 11 ticias d Portugal 11,té 27 -de Março. S. Exc. Revma. o Sr. Bispo do Porto, de volta a sua Diocese, fo i vivamente felicitaclo pelo . eu c1ero e povo, peb bri– lhante defrsa que fez {i Doutrina da Igreja Calho1ica do::1 cfoeítos sagrados della no parlamento portugt.iez. Com csle cmi11ente sen-iço feito ú. causa da R eligião tinha aquclle digno Prelado attrahiclo a e~tima -c. a ycneração <le todos os horr:cns sin– cNfuneJtte religiosos. - Lê-se 1m Naçao: " Em li'nmça parece que a qncstão da Polonia ,-ai preoccupando muilo seria– mente os :mimos; toclos esperam com a niaior auciedade o re ·ttltado das tliscussües -tlo Senado. " O Governo Imperial não ,deseja ce– der á:; impressões mome1üancas, não que– -rendo arrostar com a gr(l,ndc responsabili– dnde llue pocler.í, tra,,er uurn, atlitnde mais séria apresentada contra. a Russia, o que poderia talvez trazer grn.,·eil 0011srque11- . d i' ,., crns; comtu o, o 1jo,· o r:111cez contmua a .syrnpatliisâr com a cau a do povo polaco. " E quem deixará de sympalhisar com ·11rna ca,usa tão santa e ti.tu ju::ita? " Poderemos porventura condcmnar o poyo polaco , po1· que ustentn. heroica. lnta, parn obter ,i sua liberdnde '? Kã.o e:tarão 11:rn m na.:; ci rcumst::mc1:1 s o. na– pol ilanos ? l iio sedi a causa de N apolcs Li"w justa como a da Polonia? ão terão tol1o:i os povos igu.al direito a serem li– vre;;? Sympatliisa.mos com todas as causas <1ue teem por base a justiça, e por i.s.,;o fa– zemos votos para que os polacos e os 111,– poliLanos recuperem a sua inde1emlencia, occupamlo 110 mapp,i geograµliico _ o lugar que lhes períencc como naçõe-, livres. " As,,im como· ern-uemos a nossa YOZ a favor destes dous ,-os, tambem a er– gueremos a fo,vor da Irlanda, e esta na– ção entrar cm luta para sacudi r o ty– rannico "jugo inrrlez • nr10 deixando toda– via de lce,rn enta~ a' sorte dos irlandezes, porqu lambem solfrcrnm e solfrcm muilo ~os seus ?rgulhosos conquistadorc~; des~– Jamos, pois, bastante que 111 Dublun haJ a um gov •mo LUJ.Ciomu 1 porque 6 mua prova 1ue os i.rlandezcs sacudiram o jugo proles– tanto; assim o desajamo · porque é ju, h " - No Jornal do Pará de 22 do cor– l'eute se ·fazem alsLlffias ob crva.ções en– Ratas . obre o abu o de se mnlLiplicar m <lemasiaelo as proci :;ües, sem c1uo a ella,, presida aquelle respeito o deceucia que convém aos act.os elo nossa Santa Reli – gião. Deixando tle parte o que p6de haver de exagerado na npprecin.ção elos factos, ~ certo que se deve lamentaJ: e. - tes e oulros abusos, provenientes, como observa judiciosamente o comumnicante, do esUido pouco li,songeiro em que entre nús se acha a educaçcí.o reliJiosa, w1ico elemcnt.o civilisador, capaz de fazer do povo bons e estiniaveis cidadíio , e devo- se es• pernr do progr sso das idéas ·hristás e da boa inrlole dos nossos concidadão~, tanto quanto do zelo e pruelcnci,L elo no so Exm. Prelatlo, remctlio opporLuao a essa:; desordens. - S. Exc. R cvma- no dia anniversario ela sna , ' ·gragi:i.o se entreteve agradavel– mente po,· alguns instantes com os jo,en:; cemiuaristas, que lh e <leram a mai inge• nuas provas e e a/foição filial, e clou" meninos da aula de Rhetorica lhe dc<.li- . . ca,ram grncwsas poesias. -Por decreto do Ministerio do Impcrio do 1 ° ele Abril foram coucelliclas as hon– ras de Concgo desla Diocese ao Padre Romualdo Gonçalve" de Azevedo, Viga.– rio Gcrnl do .:\.llo Amazonas. -O estado do reino de r apoies prosc– gue em completa :mar ·hia e clc:;graça. As partidas de r eaccionnrio$ percorrem as pro– víncias cm differentes dirccç.ôes. O povo na• politano não p6de olvidar asna antonomi,t politica, e por este facto nii.o esqnece llne lhe cmnpre faz~· a gucna, contra o · opprc:;– sores ele seu p:J.i'z. Awd:t esperamos e temos acouvi ·ção de que Õ napo1it:rno~, tomando por exemplo o povo polaco, h::io de uecess:i.– ria,nente levantar um vibrante e unisono brado contra a tyra.n11;a piemonleza. Perto de dons n.nno. teem decorri d desde que aquellc desgraçado povo succumbiu pe– rante a tyrannia estrangeira e vcualida~c ele seus compatriot.as. A Elll'opa Lcm o~v~• do de braços cruza.dos os gemidos ll~ vict 1 • mas sacrificadas pela barbaridade piemon– toza; Le111 :;ido iadiffotcnle :\O cou stnr-llll' •

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