A Estrela do Norte 1863

134 A ESTRELLA DO NORTE. lho do capellão; confessou-se, commun– gou, e gozou de algum descanso. A 8 de Fevereiro sonbe que a, appel– l~ç.10 fôra rej eitach e que nu.da mài ' ti– nha que fazer eniio preparar-se para o ultimo momento. Montado no fatal carro com õ digi10 sacerdote de J esus- Ohristo, elle o ouvia, ora,a; ao pé do cadafalso orav}t ainda. A cabava de abraçar ao Padre Monte~, tinha subido com passo firme os <lons u]. timos dcgrfo;::, enLrcgava-se aos executo– res, quando de repen te par:111<10: - :Meu Deo , exclamou elle, com voz (' trondo a e olhos para o C.So; meu Doos, p erdoa i- me. Depois ofüamlo parn. o in~trumento de morte : - Sdcle malêlitos; ajuntou ellc com tom surdo e que gelou de espanto os e poeta– dores mais visi.nhos, sêde mrilditos, men p ai e minha mãi, s~cle malchtos ! E sua cabeça cahin. Quantos outros infelizes poderiam lançar de cima elo ca<lafalso a mesma tcni,el mald1çiio ? P ais e mlis, e~Lremeceis ? t1e vós de– pende os destinos de vos ·os filhos! Fngi dos 1>ropagaclore§ de heres ia . Da bclla carta pastoral do F,2,.711 . S r. Ar– cc1J ispo ela Bahia contra a propagan ]a Jlrotestante, em data de 29 ele ctcmbro elo anno passado, se lê o trecho seguinte, 1am · o qual chamamos a attençü.o ele todo,1 OH pa~·aenses amigos de sna. religiiio e de sen patz: . espalhar essas biblia · aelulternt1a· e esses livrinhos contra a religião : est6. escript<> que a, n::i.i;-J.o que pos 0 ui se o Pará teria a melhor colonia do mundo. O Pará, cm razrro el e cu inest1maveís prodncto , é n, India amc-ricana e muito desejado por is·o; e Dos Estados- Unidos da Amorim do rorte já e escreveu tambem que as aguas do Amazonas aíll uia.m para o hlississipi: att.enel~i bem a isto, e recordai- vos que foi com os inimigos da fé eatholica que os 11ossos pni lutaram e lutaram lutn, gloriosa para sustentar ,t n~sa autonomia, l 'eton.rn ,nelo- lhcs as porções do nosso teni– torio cl que el1cs se hai-iam apoderado ! N'iio p6t1c bem . er que esta propao-and,t protestante, que se ostenl~ sem rebnço no meio de 116~, seja um m io para facilitar um fim occnlto procnrando enfrar111ecer– nos, l..111 çanclo-110 na ...-orn p:cm de nnrn di ssensão religiosa ? Quem dera qn fo.-se– mos neste momento um propheta fal~o, e permitta o Senhor que sejam nms todas as_ nos. as previ ões, que entretanto não são mais <lo qne filhas do amor que con: a– grnmos (L R eligião Cnlholicn, á. est:i. nossa ·ara patria, nosi o qnericlo 13razil. " No P ar(L feli zmente já o iustincto re– ligioso das populações fez jnstiçn n, cs ,>. propag:mda diri gida por str:mgeiros sem rnis!'lãn contra a religiiio do E ·tado. A s biblins falsas e os folhetos in it1io. os j:í. teern sido em avultado nnmero env iado' ao no!'ls Exm. Prelado de Yttrios pontos eh Diocese, ou destruídos pcl.i.ts familia chris– tãs, e o comrnerci.o das bih · as não parece ir bem ::niinrn rlo, pois o . cu principal agente no'° 01.sta, ter emigraclo cb província. O ~ ará, n ío n s c::tnRaremos de repetil-o, é cmmcntementc catholico, assim como c~1inentemcnte dedicado .í.s instituiç-õ0.s w,– e10naes. EsLe é o seu tim hrc no prcscn t.e, ,:nn, gloria no Pª" ado e a sua me lhor garan– tia no futuro. " Fugi, amados filh os destes transfogas e n,postatas da vC'rdade, q11e YOS trazem o funesto presente de lJihl iaa falsificadas e de livrinhos satmado de erro~ com 0 fim de perverter a vos. ,L fé ; fugi dcllcs, que sü.o nuvens sem agua, que os ventos levam de uma parte para outra., como ar– vores de outono, sem fruto; dnas vezes morta.'!, desarraigMlns, como ondas fnrí osas el o mar, que arrojn.m as espiunas da sua abominaçi1o, como cstr llas errnntcs: para os quaes está re. crvn,da, nma tempestade de trevas por toda a eternidade. ( Epist. S. Jud. V. 12. 14 ). ~ attendei 9.ue foi 110 Pn.rá, aonde de. proximo se, cou1eçou a Saibam-no uma ,·cz.por Lodas os emis– sarios ela propaganda proLcstante. Chrouica. rcli~ios::o. Consta-nos que por iniciativa do S r. Dr. Francisco Oai·Jos 1forianno va i inauelli'ar-se pela primeira vez este anuo a solc~nidaàe d? n~cz de faria na Cidade de Teffé, pro, v111c1a do mazonas. Regosijamo-n 0 , (~ 11 e es-

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