A Estrela do Norte 1863

130 A EST lt ELLA DO NORTE. 'erigido, tenho de lembrar a Y. S. n, con– vc1;iencia de, egundo o U 'O da Igreja-e ~ prescripções <lc vario. concílios, lcrnu– tar- sc defronte ela c,tpclln, HO rncio ela p rincipal avenida, um cru,1ciro, como o symbolo e penhor da resntreição fu Lurn dos fi nados que ali repousam : .ln medio stat crux, itt pígnus jitturre resurredionis, tlizem os sao-ra tlos canone.:. Lisongcio-me o o "> f •• com a esperança que a amara 111u1uc1 - pa.l de 11fa11:fos se ªP.ressaní. [_!, realiz:'.r esta ed ificante idéa, obtendo assuu nrn1s tm 1 titnlo {. graiidã.o de seus 11rn11icipc ·. Deosguarde a V . S. Officio ao lilm. e Exm. Sr. mindro <lo impeü o. - Accuso rcecbi<lo '? rw_iso desse Ministerio cm data de 23 de Janei ro, com– wunicando- me acha',:-se á 111i11h,t di~posi – çã.o na 'l'hesouraria. <le ~ azeu<la desta Pr?· vinci,t a ci,uantia de seis c?1itos <le réui ( 6:000$ ) para os concertos de rprn ca rece o telhado da Cathedral, e, agradecendo ao governo imperid este auxilio {JUe n-1:e , p resta para. conservação .de Ulll ~os m ~1s magníficos edificios rehgwsos do 1mpeno, tenho a houra ele participar a Y . Exc. que Yai-se começrr com a pO'Si,·el_,bre~clade o mesmo concerto, não se tendo p feito i'º r cans:t ela estação in, 0 crnosa. Deos g uarde a ·V. l!:xc. Confl!i!ião sa c1·umoutal. [ ConLinuaç.fü> elo n. 1-1. J IlL SANTO A.unno, lO. -Anno 370. Porque baptisais, s~ os homens . não po· dcm perdoar os peccaclos? O bapt1smo nao é tambem uma remissão de Lollos os pec– ca<los? Que imporLa que os sacerdotes cx– crção este poder pela pcnit ucia ou absol– vição do baptism.o? ·'~mo,, em ambos os sacramentos o mesmo ministro. Mas, di– reis Y6s, é a graça do mysterio que pro· duz e/leito no baptismo. ]i, na pen itencia não é tambem o nome <le Doos que pro– duz effeito ( 1 ) ? E is o t,ompo em que eleveis confessar vossos peccados a Deos e ao sacerdote; e apaga.1-os pelos jejuns e orações, pelas lagrimas e esmolas (2). (1) Lib. I ão Poonit. (2) Ibid. 8. B ASILIO O GUAN OE. - 370. contece com a coufi::;são dos l auos como com a manifo-taçã.o elos vic10s cor• po raes; deve- se descobrir uns e outros árp1cllcs qne podem curar. E nece _ario confo : ar o peccados áquelles a quem foi confiada a di~pcnsação elos m r ~t.erios de Deos ( 3 ). 8. J EROX fllO. - 38 0. D izem '[llC em sua :ibominavel herc ia., o ;.fontanislas tecm Y rgonha de cónfessar diante do l'adre os peccaelos que com- 1.netteram. O tl ever uo P :ielre, c1 •pois qne on1·iu o.'! peccados tlo penitente, é absoln'.:1-o ou 1minclal-o c111l1o r:i; ligal-o on desligal- o, scgW1do a n:ünrcza tle seu peccado (-l). , '. JOAO' Ü HHYSGSTOMO. - 400. l ois que peln. graça le ·D os entramos nesta grande semana ( a. emana anta ) , devemos i;edobrar nosso j ejuns .e nossas preces, e fazer uma coufi~ ií.o e:-cacta e sin– cera. Nosso inimigo sabe que-, ncsle tempo, 116.; podemos dizer o qne importa. á 11o~~a, s1lvnção, declarunclo no sos pcccados; po– demos descobrir n ossa:· fe rida..~ ao mod ico e recuperar a saude. Ji~i porque e·sc ini– migo faz todos o esforços possíveis para no·: ei 1ganar e nos tornar negligenLes (5). 8. AGOSTINHO. - 40 0. .Alguns ha que julg:1m bastan te se cou– fes.;;::i,r a Deos, e não querem, ou por ver– gonhn, ou por desdem, se confessar aos Pad res, que todavia sáO os nnicos esta,bc– lec:i<lus por Doos para julg:ir nossos pc:c– caelos : ninguem se engane, porém; é pre– ciso, cm Loda l~mi lclacle, sujeitar-se ao juizo claquelle que J csus- Christo não se dedignou de es~:,iJclecer em seu lugar (6). SAXTO L"fNOUJ;;XClO, PAPA. - --l06. Ao saeerdote compele examiHal" quacs são os peccados tlo penitente, afim tlc ligal-lo ou de ligal-o, absolvei-o, ou rc– cnvial-o, etc. (7) . s. LEAO' MAG;-,,O, PAP .A.. - 450. E' nccessario, para ser abolvido dos seus pcccaclos, confessal-os secretamente a um sacerdote. Jºesus- Christo cm sua misericordia m· finita, não só q'uiz que elles fossem re• (3) R ogul" brov. (4.) Oap. lG in Mu.tb. (&) llomil. III ln Genes. (6) . Líb. JI de Visit. infirm. onp. 4. (7) Ad deoent, Eugub. çap. 7,