A Estrela do Norte 1863

118 A ESTRELLA DO NORTE. sei ta ad nr:.i m com summa reve_ r enci a, che{.{ê111do at é ao éx t1-1 ~i , o fe rvor re l ig- io o de 111 uit s. Os le i_ tores talvez ri .110 . Em 1ora ! Nós não r imos, por qu e vemos ness . bur~ ] e. ca pa rod ia d<1 s cousas ma is res. peilaveis tle no~sa santa religi ão u 1n tri -: te s igna l dos ominosos tem– pos que vc1 mos at ra vessand o. O i orn ali srno é o refl exo das idei as ; o scep tir.ismo e a des c: renGn que es~a s for mul a s le vian ,1s ou d esres pe itosases 1ão tnrn..: pira nuo , não e· tá nas colum nas do s j il rnae ·,' esH1 na s e., pli eras dos esp1n tn !õ:, nos ~!tos circu! os da no ss a socied Hde mi nrirl a smcl a rn f' nle pelo Yerme d.., indi fft> re nç •i. Ped imo~ aos ho ,ne n pensadores q ue refli ctam um in– ~tante snb re isto . S abemos q ne mui tos ·e ser ve rn dessa lin,ruacrem sem li ll' ar-Ilie e~.. - r, - p e1·ie rd !!Urnn de 111áo se nt ido ; m;i s a li ng-LJ:1 /Jem nã > é em ~i rn r 11 0:-– TPp rehensi l' t' I, e todo .e~cri ptnr serio e c<,nse iencioso dever ia della ab– s te r-!i- e , A ver d;i deira polít ica , como 11 Yerdad r ir3 ph il osop h ia , nãu pa ro d ía a religião ; re ,,pe ita _a , a ca ta _ ~, conside ran ,Jo _a como a b ise da , sc icnein, ,Li lrg- ii,d;i çãn, J o g-ove rno dos co '> tun ei e da ci vili sação ci os po vos . O AMOR DOS I XIl\IIG0 S. ( Contiuuaçn:o do n. 11 . ) Ama a teu i nimi_go; ro rquC', 011 el le é ex ecu tor da D iv ina jus tiça pa ra rns tíg,,r a t ua _sobe~ba, 01 1 rn ínis fro da sua P ro v1den c1<1 , parn exerc ita r a tu a pac ien ci a e cor oa r a tua constan c1a. A 1 11a a teu inimi:;o ; po rque O os pe rdoa a quem peruoa, e 111 :d s 110:-: pP. rdo;.\ e ll e na me:1 01· ff~ nsa , do que nfü ao od io de todo •> mund o nos ma ·ores aggrnvus. Ama a teu in imigo ; purqm· as .,et ta s <l o se u od to, ~e as rer,e bes eom outro odio, sã•i de ferro ; e -,e llie respo ndes corn amur, são de ouro . A •nn a teu in imi!!o; porque rn e– !l lllr é a paz q ue a l! Ue rr a ; e nf'sl.a .!' t1 Prra a \'i c:tori a é fr aque~a, e o fi ea r \' eneido, triumpho . Am:l. a te u inimi!,{O ; po rqu eile •m te _qne re r mal im ita o_ demo.-, n io ; e tu em lhe qa ... rer l,em pare– :es te com Deos . Ain r1 a t.eu ini mi~o ; porq ue f'SSe 11 esino in im ir o, !-'e h1°nl o 1:o n: i 1 .l e– r;1s , é ma is \'erd 1dci ro am igo teu qw• os te us a migos : el l e ~•,: trn nh a .... condemna os teu-; defeitos, e e ll e-s os ;i d ulam e li s tl n;?ea rn . Aina , te 11 inimigo ; porque se 1 não q u re is a nrn r, porqu e é in i– migo, de \'e!-o ama r porque é ho– cne rn . Ama a tPu in im igo ; porqu e se. t' ll e ll' P'• rece rmd, ama ndo-u tu não !àerá-; co1 no el l t> . A m r1 a te ,, i11 imigo; po r q IIe ~s, ,na iores i n i1 nizadesc ura- a~ o rcr ll– po, e rne lhor é qtw sej 1. o med ic:o a r:1zão, que o esqueci mento. Ama a teu iní rni go ; po rqu e os _:oa is emp en hados i ni rn igos ' dão _ , e AS n,ã os ; se o 'mand a o Re i, e o que se fr1 z se~n J e.~cre 1 .lito, pot·– qu e o manda o !lei; po rqu t s?. não f,ll'á, porque. o un111 da Deos? F in almente , sem subir tã o 1 lto . . . ' ama a teu 111 1m1go ; porq ue ou ellc é mai s poJeroso que tu; ou

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0