Responsabilidade Criminal

65 te. Ce rtos doentes não conhecem seus perseguidores; ou– t ros accusam mais particula rmente determinadas pe:,soas ou collecti vi<lades (jesuítas; maçons). Algu ns lançam seu odio s obre um só individ uo, que é a seus olhos o instigador de to– dos os maus tratos de que são victimas. Os a li enados com de lírio myst ico são por egual incli– nados a o homicidio sob o infl uxo de all ucinações, ou de in– terpretações deli rantes. O homicídio póde lambem ser praticado por a li enado c uja intelligencia é rudimenta r, como os idiotas e os im– becis, ou enfraquecida pela edade ou pela molestia, taes os dementes senis e os pa ralyticos geraes. Os epilepticos são, pt'llo fa cto de sua nevrnse , muit o expostos a commetter assassíni os. Repetem-se, de todo::; os fe itios, que eram os ma is perigosos a lienado:,, fac ilment ~ di spostos á colera e á vi olencia. Uma observação importante é que, nos casos de ep il e– psia mal carac terizada ou de epilepsia la rvada, os sympto– mas intellectuaes e moraes se acham muita vez na razão inversa dos symptomas physicos. Quanto menos a epile– psia conv ulsiva é evident e, ma is os accessos de pertmba– ção ment a l, curtos, ins tantaneos, intenso. , são de recear. Assim, no pequeno mal intellectual dos cpi lepticos, os actos de sui cíd io, de vio]encia ou de assassi na to são muit o mais de temer que nos grandes ataques de mania com furor (Fal– rnt). Os outros epilepticos, vi ctimas de assa ltos convul si vos, ~flo lambem passiveis de prati car actos de fo rça bruta . Bem diverso do perseguido-ma tador, qne raciocinou 0 acto, convencido de que ell e põe fim a u 111a hostil ida– de ma is ou menos di sfa rçada de al guem, que malquer á :;ua honra, a seus interesses, á sua saude e de que é mi:;-

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