Responsabilidade Criminal

64 sem <l'e!Ies relira:r proveito algum. Demais, seu acto acom– panha-se de pbenomenos objecti vos, que consistem em um sentimento de angustia e em uma lucta interior para tentai– vencer a inclinação irreS -istiv.el que o domina e á qual vae infallivelmente s uccumbfr . Certos al' eoados são presos em segui da a um bomi– cid io e dão de seu acto exp li c.tções variaveis, consoan te a natureza do di sturbio mental que os levou a pra ticai-o. A's vezes, o successo é o result ado d' uma syslematizaçã 1 .> delirante, mais ou menus logicamente edi fi cada, que os pro– pelle a tornar um certo individuo responsavel dos tormen– tos que crê em experimentar e a ataca i-o com o fim de li– bertar-se das persegui ções de que se consideram objecto. O assassin io é então longamente premedi tado e rea lizaclo com um sangue frio prop rio da legitima defesa. D'oulras vezes a escol ha da victima não é feita antecipadamente, resulta <lo aso de uma al lucinação, que designará, por exemplo urn transeunte inoffensivo como o auclor de injurias que o <loente acredita ouvir lhe dirigirem. Oma vez prati cado o crime, não mani festa nenhum pezar, antes grande satis.fa – cção, um verdadeiro alli vio, convencido ele que, por esse meio, poz termo ás suas tort uras. As idéas persecutorias associam-se a interpretações delirantes : o doen te imputa á mal evolencia successos de que só o acaso é responsavel, vê pQr tocla a parte mani – festações hostis a seu re::;pe ito e attribue aos acontecimen– tos e aos actos mais corriqueiros e indífferent es um signi– fieaclo tão grave quaoto phautasista. Esta fórma de idéas de perseguição é frequente no começo das psycboses e con– stitue a base de uma aHecção conhecida sob o nome de cl e– lil-io dos per&cguidos-per::;eguidores ou loucura raciociua n-

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