Responsabilidade Criminal

63 to agradavel; o epileptico, ao contrario, não corJscrrn as mais das vezes nem a conscicncia nem a lembrança do de– licto, praticado em estado de mal comicial, ele que o auto– matismo arnbulatorio o os ac~os inconscientes redundam uma manifestação. D'outras vezes, pessoas que parecem gosar da integri– dade da intelligencia sã.o pre as em flagrante rlelicto de furto. Bem differentes d'aquellas de que an[es sP fallou, parecem ha– ver agido com prcmeditaçri.o e ter-se collocado nas mais favo– raveis condições para ficar impunes, approximan:lo-se as– sim da maneira de agir de delinquentes or, linarios. Entre– tanto, . o acto delictuoso espanl a por nos encontrarmos !re– quentemente, nos casos d'este genero, em presença de um individuo cujo pas,mdo é irreprehensivel, pertencendo a uma familia cuja honorabilidade é insuspeita. Procedendo-se a uma devassa, veriíica-se que o inculpado nada furtára até ahi ou ·os Iatrocinios se haviam accumulado em um ourto espaço de tempo, como se correspondessem a uma crise passageira antes que a uma propensão continua (Pactet e Colin). Por eííeito d'essas anomalias é-se obrigado a pensar de pôr ern caus1 um estado malsão da intelligencia. E, em realiuade, certas pessoas commettem furtos sob a influencia de um impulso morbiuo: são atacadas oo kleptomania. Ha difíerença entre o kleptomano e o gatuno de pro– fissão. Emquanto este, depois de haver premeuitado o seu comrnettimento e ter, antes ue executai-o, maduramente re– fledido nos meios mais proprios ue praticai-o sem se expôr a diligencias policiaes, é moviJo pelo incenti vo do beneficio que d'ahi vae retirar, --o kleptomano, pelo contrario, perten– cendo muita vez a uma classe social elevada , furta para :;a– tisfazer sua impubão, sem c.:urar do valor d 1 Js objt·ctos e

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