Responsabilidade Criminal

60 o que, tudo reunido, perm'tte dar o exacto valo1· a cada syrn– p toma isolad o. A loucura , como a li ás toda rnolestia , obriga a um exame pessoal do enfe rmo, princ ipalmente da physionomia , altitude, falla , trunslornos do olhar, da mimica , dos gestos, que podem min istrar a um observador atilado elementos para um dia– gnostico prova\· el; egualmen te, o modo de . vestir-se, de alo– ja r-se, o emprego do tempo podem ter grande importancia e chamar a attenção pa ra idéas delirantes dissimul adas até es ·e momento. O coojuncto cJ o exame praticaJo de preferencia em ca a cJ o doente , deve assemelhar-se a uma conversa vulgar, . conduzid a com cui dado e prudencia, curando de att rabir a sympathia e a co nfian ça do in terlocutor. E' de grande importancia o estudo da escrip tu ra. A ce rtas formas de perturbação mentF1 l correspo nde pa rti cula. ri dacles especiaes cJ a escripta e da expre são graphi ca . O en– fe rmo, por ser menos observado quando esc reve, atraiçôa-se mais em sua correspondencia do que na palestra . Ha loucos qu e faliam razoavelmente e, emtanto, mostram grande inco– bereacia nos escriptos. O processo morbido que serve de base á loucura im– plica uma alteração do caracter primitivo, isto é, dos habi– tos a nteriores, dos gostos, tendencias, concepções. A perso– nalidade transfo rma-se. A niudança pathologica do caracter pôde chegar a té á inversão completa das idéas, dos concei– tos e dos pendores antigos. A presença do delírio é um signal frequente, mas não certo, de loucura . Oppostamen te, seri a erro só admittir a realidade de urna affecção mental quando houver idéas de– liran tes. O doente póde achar-se em um período de <'Omeço,

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