Responsabilidade Criminal

• 47 zir um ligeiro alUl'dime:1lo, peso, modo rr.:i, sem que a con– sciencia e a vontade se deixem dominar ue modo apreciavel. , Em outros, que são pequen minoria, a influencia vae tão lo11ge, que a conscieneia do mundo ext erior de::,apparece e a vontade se anulla: o hypnolizado transmuda-se em in 1.ru – mento passivo do experimentador, só percebendo a;; excita– ções que d'aquelle proceclem e aprnsenlando uma sugges!ibi– lidade sem limites, explicavel pela privclção da consdencia e da vo11tade. A suggeslão permilte induzil-o a toJas as \·i eis·· sit.udes psre hi cas possíveis, aos ac tos mais diversos e exq ui ·i– tos, ue um modo autornalico. No somnambulismo provocado, a memoria llos aconte– cimentos J esappnrece nos periodos intermeJ ios, para re ur– gir em um novo e.; taJo de hypnose (desdobramento da ct 1 11- sciene ia). Outra feição do hypno tismo é o letha rgo, somno profun– do, em qua o iml :viuuo se encontra sem defesa pessoal. Segunuo Bernheim, podem-se produ1.i1· no hypnot izado : suggeslões de motilidade, de sensi biliuade cu ta~ea, <l e sensi– bili<latle sensorial, suggestões de actos (obediencia passiva, furto, assassi11io), suggeslões posl-hypnolicas (ill usões, 3Jl uci– nações, actos des tinados a realizar muiLQ tempo depois de uesperlo). Para a escola de Nancy, quasi toda gente é hypnotiza vel pois nas experiencias de Liébe:rnlt houve apenas vi nt e e qua– tro por mil tle refraclarius; a escola <.! e Paris fixa a urn lerÇ'} o numero dos hypnotizaveis, todos hyslericos (Cbarcot, Ri– chet, Pilr1:s, Babinski). Na grande maioria t.!os casos, não se hypnolizt1° senão um su jeito que consente; contra a vonlatle é impossível hy– pnoliiar alguem (André Thomas.) Eutrclan to, q em houver

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