Responsabilidade Criminal
17 apreciação das coisas e de vivacidade na palavra , é esla– do habitual physiologico: a meninez é expansiva e imagi– nosa. Ao contrario, a taciturnidade, a estreiteza de idéas, a s isuuez descabida indicam no gemi mali cia e dissimu– lação. Perez demonstrou a frequencia da colem nas c rian– ças, da mesma sorte que a precocidarle tlo sentimento da vingança. Montaigne a[firmou que a mentira e a te imosia cres– cem na infancia tanto como o corpo. A fa cilidade com que se enganam ·as crianças destle os primei ros mezes para tranquilizai- as, banhai-as, vestil-as, etc, ensina-as a me::itir, quer para obter aquillo que desejam e qu e se lhes negou, quer mais tarJe, para evitar uma reprehe11são ou um castigo (Perez). As mentiras não são sempre conscientes, ante m uita vez devidas a um processo de autosugges tão, em Yi rtude do qual as mesmas crian ças se accusam de deli ctos qu e não commetteram e formulam calumnias com precisão espantosa. O senso moral !"alta seguramente nos primeiros albo– res da edade. Quando começ:a de surgir o entendiment o , o bom ou o mau é aquillo que lhes ermittern ou prohi– bem os paes, não tend o o infante por si me ·mo noção do bem e do mal. A idéa de justi ça , o sentiment o da prn– pri eclade, a escolha entre o permittido e o defeso, o senso moral, emfim, apparceem nelle depois de have r e:•qrn rimen– tado a dor da pena in[ligida por ter vir.ilado certas oo rmn . Nas crianças é escassa a affec ti\·idade. l\lani rc.~tam ::;yrn– pathia pelos rostos bellos ou por qua nto lhes µ:·opnrciona algum prazer, co rno os pequenos anim1c::; qu e ::;e J eixa rn
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