Relatório apresentado ao exm. Sr. Dr. José Paes de Carvalho pelo secretário Dr. Innocencio Serzedello Corrêa em 28 de fevereiro de 1899

-15G- de .Jo~é e DB,s que m:ú: a i,,o bC prc lcm, 11m ·1 \'eil que o trabalho porle SCl· ali organisado e que não ~n pode prever quando a penitc 0 .iaria em coostrucçã•> chcgar.í ao estado de receber o. preso' condcmnadus á rueociooada pcoa, como se acha clla cJitach 1 1 ,0 cod igo p na!. Sabeis taro~e:11 que ~e o trab,dh o na prisão r uu, dos meios <l c corrigir o. crlll,in oso~, uma espccie de remecl io para o orga– nismo doenti e contaminado, é inclucta,·el qu e es3e mcctica– meoto não deve ~cr deixado ao alrndrio do proprio Joente, mas ao dll medico; e a ~im é nutural <JU O n d,, i~naç,lo das di– versas e.,pccies d~ occupaçào pertença ú aJmi_ni.,Lr~çf10, ao go– verno, a qul'JU 0 sbo r, regulamenta çrto do rpg1u1en rnterno das t>risõcs. Pode-, e c ::i mLruir cm Santarcm ou c111 Soure uma peni– tcociJria ccllul;1r cnu1 .itJ cellas por L>O a 200 co ntos de réi~, com e11fcrmar1,1 iilltl t<Xa . A pen itenci.1ri, ,•m con,trucçtt0 de,·e ter ap<'na 120 cel– las: no carl eia Je :::\. . Jvsé> C'X i,tcm pre~o<. d llS í]lla,•s co nrlcmna– do por <.:rime Je tHlltl', o que , 1 ucr dizer qu•i c.-tão cumprindo peonH 1011µ:u•, e co11dem narlo-i p11r cri111 es cuj as 1wn11~ nào cxce– de111 de 8 anno-s. f,;•, p,iis, in-mffi cie11te o nL1m rrn de cellas da ovvn pcnitenc:iaria. ;\las, em vez de construir se nu tros raios, que turn ,'.r,10 11ie_no.-i s,dubrll e hygieni ca ,1 pcnitcncit1ri,1, _e cu tarào muito rua1ur 901u ma rio riue a de Sllll c,rn1os, sena me– lh or construir cm Sa ntarc1u, Soure e Br,1g,inçn pri,ü~s ccllula– res ainda mesmo 2u,ta n<lo cada nma ~00 co uto, de ré18. Em Obiclos me parec:c melhor construir um estabeleci– mento i º? ustrial e a~ricolu, colonia penal P coirecc:i_onal, 8e nilo cOD\' Ier unte~ <lar e,:-m orµ:a Disaçrto ao novo Inst1~uto do }forco ,b L egon, oncle lrn t rrcno sufli cie nte e propno f•arn lavoura. O E,tado polo ,Pr <livi,liclo em 5 circumticripções peui– tcncíari:.1s, co1n l'Uas scd,·s cm 13elem }iJntarcm, 'oure, Bra- g,111ça e Obi~º"· ' . C?nstru1 nclo ~e e1u c·a,h ao no '.lua~ pr.nitencianas_ teremos em dois aoons udeantada a reforma das nossas pn,üs, sem faze r pezar <le~asiadameote no orçamento do 11-;~t.ulo a despe• t-;a coru cs..;e ~crv1ço. ::icremo~ o pri_1~1eiro E-,tlclo a pôr em pratic·1 o melhor ,;y.,tema pcu1te11rtan•J o ,1 e;u idar <la sorte J 11 s infelizes preso,;. Estatistica criminal Nuo ,wo1~panl_1 aram_ o _relalorio rla Clirfalnra de Sl'gurança os quadros da c,;talisl1ca cn1111na l da c·apilal 110 primeiro se111e~ trc elo anno findo. Os elo s('gunrlo SL·tne,,Ue <lcmonstran, a spgu inle eslalisliC'a : De Julho a Dezembro 'o 1·a111 "ffeduadas 1,1,3;; prisõ<'s, sendo Dt> ho111rns · ·· •....... ·· •................... .. .. 1.330 ,, 111 u li cres ...... •.... . ........ ...... ....... . 1 ~f) 1.455

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0