Relatório apresentado ao exm. Sr. Dr. José Paes de Carvalho pelo secretário Dr. Innocencio Serzedello Corrêa em 28 de fevereiro de 1899

r - 1,53- l!eiros, vl'iu pôr em ev iul'n'cia: l." que o,iu P"ssuiLO,, os meios nccessarios pa ra a av<i igua<;i10 dos c: ri 01es: ~-º q 11e a no sa lei proces,u,11 é deficientJ e fruuxa pa ra repri111 ir º" drl ictos . Não fu~se o feliz concu rso Jc <:i rcumstaoc:ia· fo rtui ta que de:erminaram a pri ·fu> de C:r r o Crbioati , o andor maodantP. c:l 'aq u..ll e roubo, até então u oico em rnu ~c•nero nos an uacs d~ cri01i11al;dade entre nós; 11 ii11 f, S' C terem-se desaY iudo os do i ball diJ,,,, ·11ci11s l'lll u11 trrlS latrucin in - ant eri ormente prnt icados 11a Capita l f,.,dera l, e ,116 hoje o"ª'º r- tari a envo lto rm um véo de impc11et1·av<:I mysteri.., r1uc per111 itt,iri ,1 ,10~ ~~n protigo nis– tas zn tuhar da justiça O<;ia l e c1oprehenJer q11iç,1 ma is atrevi– dos a~sa ltrrs. Entreta nto, d,· poi:; da ar n i 0 ua9f>,,s a que prnuedi, auxi– liado p<•I , hunr,1do, adiv11, zdo -o u illutracfo 1. 0 pr, feito, dr. Pa es Barreto, avr1igua1;üc~ qu e r,rouu zira 111 r,s mais ,atisfato– rios resulta d,,~, tH!<.:u u,ulando se pru,·as ,ubre prova~.-puis que incli cins cl ,ros e conv i,1c-eole~. cumn os 11 ue rc,alt ,m <ln depo i– me11tos tia ➔ t••,t ir11 1111li ·1s e d,,s deel a, ar;ü ,, d..s pro prios réos, co nstitu1•111 r,rova ,;11tli cie11 tJ par.1 b," ea r a e111HltJmoação;-Jep1JÍS qu e pude· ffirm ar tt> r encnnl rauu o prineipa l a11ct"r e um elo, 111:r ndat ,rins d'aqu Pll u n1 on,trunso furto de longa e pacienttl premcd ita~•i1 11. co1110 de arru_j 1di " i1u I execnr:rt ,, que púz em sobr,•s.dto o alarma ,Juran te ;.ci~ uias a pop11 la1;ã,1 d'e,ta capital, o mai, elevadn T ribu nal do Esrarlo. premido prla appli c,çilo rif! ,ro-.1 d,1 lei, u:;anrion abrir Ihe, ,ls p"rLts d I prisão tendo antes lhe, oegad,1 /11dm 1s CJJrp us, e i,t,, porque as lei; aJjccti– va~ q uo rei!nLim o pr11L:1•sso cri mi na l determi nam sr-ja c,tc cun clu rllOdentro d,· L8 <l ias. pr ,zn <Jll •! p11r ci.:ccs ·i,·,uu ,•nte curt o, rara vPz tem d,-ixa do <le ,e r , xced ido l'romulµ-ada ha r1ua-i t inr a an111b, ,·,ta lei nem se prrtit:t mni~ para a cl ef,·~ • J a s,,cietl 11fo co nrr,1 cri111in11sos. nem se eu contr,, de acen rclo com a or,,.,111i,ac·:V, polici ,1 cstabeleeida no ,·el hn Codi "rr 1lu Proces o e ~ enos 'ainJa co ru a vi.,cote lei ele nr).:a ni-n.;il•~j udiciaria. "' A~ leis ac:ima ref,•riua,, com a:; fa ha, que se lh e~ nota m. apena, logra n, ).:ara ntir a impu11 iJad~ d,1s crimin oso·, Lfto ab,o– luta ui Pnrn a drf'c,a el a s11tieila dc co ntrn os attc ntados d'cllc;. Os rC'petido, ca~ns el e ab,1,l viç·:io no Tri l.mnal do ,Jury .e no C:nrrcc~i(ln d 1·011, t itu ·m c,ut ro ru uti 1· , de n11~ 111cnto ela <:ri · 111inali la h•. fn di1·iduos h,1 q ur, ab~ ,l, ido3 ('JO prnce~,os por fort ,,, no J irt Ht>gni nte ao J11 :scn li, r,1ml'n tn f,ira m prc,os e"Il fl agra ntl• Jl(),, mc,mo crinw ! .\. c-rc,,vl" de 11m tri bu 11al (!,. si mpl,•s poli via. uomo cxi-te 1•111 Frn11 ~·n , ,, r.', o uni (•·• 111l'i11 d,• a-,,·µ· 11r.,r a pu nii;ào dos re• <jll•' JHl' dd it:t11•, tn nt\J 111ai, importa 11 ll'S quanto ~áll elles'. 11 a Clpini.í<• int·o nt c,t,1d.1 du algu11 , pe11ali,ta, 1 o u l, e do crime. Tra tando dn i11f111 p11 cía co 111 qnc os p('( jlH' 11 0;;; d t' ii dos conco 1:– rem para fazer os g-ra 11dc.-; c1 imi11 osos, a pon la como origens ma is communs 11 0 cri1u ' : a p1·cguiç;', o ln xo, a inreja, a rohi~:i. ~ de– sejo rlr domin a r. a cn l11ra, o Pspirito rk vi nga nça, a nrces:01d::1dl' o

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0