Relatório apresentado ao exm. Sr. Dr. José Paes de Carvalho pelo secretário Dr. Innocencio Serzedello Corrêa em 28 de fevereiro de 1899
.- 136- pódc ella executar de prompto nem com a perfeição inclispensa– vel a impressüo de algumas obras rlc proporções mai;; desenvolvi – das, que exigem confcccão e:;;pecial e elegante. Lucta a Imprensa com sl'.·rias diffii:ulclaclcs para preparar qual quer obra volumosa, por fo !la de maforial typographi co. tornan– do-se nccessario ir fozenclo aos ponrus a comp os ição e a impressllo ao mesn,o tempo, para poder desempatar o material. Depois de algumas considerações <fU O f.1z sobre as co nã içõcs do prcdio e do malcrial, diz o illuslre Arlmin istrarlo r cm se u rela– torio: Conl'ém, pois, dotar a Imprensa Offi cial rl0 melh oramentos Cl•mpativeis c:om o meio adcanta rl,i em íJUCcll l tem de manifes– tar-se; não é mais po~•i, el prc:idê l-a nos c,treitos limites em que está cnccrrndil , ~C!ll 'fllíl po,,a a11gm entar o ~cu pe,soal e o seu materi .tl. inq.10,,ibilitun<ln a dc<, t'artc cl.c co1-rr,po11<ler á cxp~ctatirn publica, •iue para clla corre C/JlllQ se n fiz rss' para um e,tabelrcimcato belll montado e digno <lo E~tado que o ,u,tc11ta. l r/!c aug-mcnt:i r a c~~a com a acr1ui~ir;ftn do prcrl io cont iguo :L traves:-a da Vi;;ia, :idapt indo-o :·o ,cu ll(JYO dc,tino; oLter machin:1 el e litto;..;r.i ph;a, ph ntu!!ravura , ~t ,.reotypi:1 <' fondir: io de carnct,•r, ., typri;!r ,phieos para furn cc·imento do publico, a\' ido de tac~ OH·lhoram cnt,,s o f•>t·1 ;,Jmini•tra(:io j :'t t!'m mn,trarlo a V. Exc. as difficul– d:1 <l P~ cru que ~•i tem <'IH:ontrado para <lar cxccu ;ão a nbrns a!i{1s COWlllllTJ-. ClllllO clia!,!1';\ 'lllll:lS l' p antas, 'JUC ll:l l111prc11 ~:\ Offi cial nfLO Jtn<l 111 ,er Jtrvpara,1,,-, n,,intindo-,u ,Ji-sn i111port:inr i,,11uos tralia lho~ de r•.,tati~tica , ]•l'llJ':igan<la e té dPexr,o~ii;:no dc seniçcs rxPr·11t adoH e 1••11· l'Xe<,ntar pPl.1s div, r,n~ Itq,artii; ú,·s ,•,ta,luacs, ta l'S c·nnJo a de Obras P111Jli<'a~. li Y"Í l' II C e outr11s. O proprio cdifici i c.,t:i p,,dindc~eon cc rtos 11rg,•ntcs: o ~alno nobre te•11 al!!lllh lo!!:l rts j,1 rleteriora<l, ,s pela acção Jo tempo ou d.1 h11rni •la <le, porque o ruatcrial ali ('n,prc<ra<lu foi <le pes- •irua q11a lid :1<l1·. "' V. E - .:,·. c onhece as <lifficuldarl!'s nrwirbs para t>xcc:ução ti ,• ,iml'I , tr.di :,lho, rle c·otnposi~·ilo por falta d1• mat<>rial typo– :!r:q,hieo, clt>,mand,auclo ~e• rnnitas vezes obras j:'1 J', itas e que ~~r:10 rc>foitas p:1ra cXH:utar-sc outras mais urg1•ntes e neees~a– rws. E' tempo <lc n·movt·rem se este.~ inconrenicntrs:-ns fi– nança., <lo l•:•t:1(]11 o pc,rmittrm e "~fl<'t·ialmcnte para c~te c,ta– ldceiu1 ento 'J~I': t,·111 d:ulo ,alrl11s importante.,, tPnrlo já todo o M'U rn~ter i•tl primitivo l'L'Sc,;atarlo por dle. Sobe a 17..J:02:;~,i21 o valor <lo m:lt<'1 ial ela Imprensa, e está seguro ern uma Cornpanhia rl'csla rapital. A;.: rnac-hinns c;.:t~o f>Jll ho11_1 (•sl;1d,, d" r·ons0rvaçrw, mas o mo– tor. com a _fur\·a no111111_al de rlo1s c·avallos, já {; in-;uffkicntP para fazer futH:c1onal-a,; r:oJJJ I t11cta111t•nte e, ,1pczar de estar bem c-on,;cr- 1 1
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