Processo Maués

- 96 - XLIII A 2.ª falsidade de Basilia ~Iascarenhas ', mais rernltaute. . - «Poucos dias antes de ser a sassinada-cliz ella- D Vi– cton?, aJJ]Jar~ceo em s1,(a casa, chorando, e disendo-lhe que ; seo niabib·zd 1 o hana prometlulo beber-lhe o sangue até sexta-feira 01,i sa ar o.• - ::IIa!s- ~ffirmam~o o Sr. J o_ã~ 1Iau ·•s na conte tação:- e que su_a ~spo a nua s_e da-,;a C0'!,11 Bas1lrn, nem eHta com clla, tanto que :t:o~ s_,omenle no cha 20 ele Julho a pi-imeira vex que a dita Basilia foi a . ua casa »-esta confessou - «que elh não ia á casa d'elb era ,erdacle; mas que D. Victoria ia á casa della at6 l)ara tom~ 1'. banho.»- Examine-se. Estarn todos de acõrdo, e Basilia :Mascarenhas o repete, cm que D. Victoria-«era uma senhora respeitadiRsima e muito esti– mada, cm todo o clistri cto, pela sua moral pnrissima, de um YiYer irreprehensivcl. »- .. Logo - não tendo relações com Basilia Mascarenhas, não iria á casa d'esta mulher para tornar ~)anho, deixan~lo o proprio muito melhor em ua casa, e contranando seo marido que com ella não tinha rel~ções. . . . Logo -mmto menos -sahma do lar domestico para ir á casa ela mesma Basilia, sem meios ao menos ele poder soccorrel-a _ queixar-se de seii marido, denuncwl-o, accusal-o ! ' A respeitabilidade merecida de D. Vi ctoria pela sna moral puríssima e viver ir!eprehensivel. não permitto acredita~, que ella fosse denamar queixumes no ·e10 el~ estranhos, e mmto menos que a estes procurasse para deniuzciar e accusar o seo JJl"O]Jrio 11ia1ido. - Entretanto, o processo está pejado d'estas confidencias, iin– p1:udentes e imnwraes, ele D. Victoria á todo e qualquer estranho,. de um e outro sexo ! Mas quem não vfi e aprecia, que referencias á quem estc 11 :a m01·ta nada provam,. nada poderiam provar jámais, pela impos– sibilidade ele inquerir a pessoa refenda, e pela certcsa de dar -

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