Processo Maués

- 70- . Foi clepoi cl'esta positi va affi rmacão q11e, nos interrogato- rio · de 14 e V:í le Agosto, Manoel Qnintino rctractou-sc e referiu– .·e ú offerta ele dinheiro pa ra gnardar segredo, isto durante a via– gem, em que comtuclo conhecesse o motivo pelo qual o Sr. João Mau(• foliam cm seºTeclo e promettia cl inhciro-rllé que o soube poe communicação de }Ianoel Lopes. . A' falsidade de ~Ianoel Lopes - assernranclo a oITerta ele clinhciro ainda 11a ponte antes de cmbcircar - reunc-se, senão a im– po.. sibiliclacle a i1n-ero. imil han ra elo offerccimento na ca·noa du– rante todn a' r iagf'm, sem qu ' }fanocl Quintino JlC/'[/1111_lasse ~o m nos o motfro até o fim da mesma viagem- quando o 111q11cn o e ,·oul,c de }Ianoel Lopes. Eis suas palavras textnacs : . <:. Depois ele naYcgarcm um pouco João }Ian's F ilho, que Ymha sentado no banco elo meio, co 111 cr:ou a ronvcrsa r com :uanoel Lopes a re.s1Jeito de 0 ·nardar segl'cclo e dar '.?:000,, UOO. . . "3Iais adiante, dirigindo- ·e clirectamcntc a ellc ::\Ia noel (ju111hno, João :\Iau(, 11crguntou: - «Voc0 sabe guardar segredo~ «Respondeu qne saLia. «João }Iauús, então, poz-sc a con,crsar com cllc, pergun– tanclo - qu m ra 'f como e chamava'? onde moraYa, etc., a cujas l)ergnntas satisfez rcsp'onclcndo. «E ne sa occasião continnon João }Ian6s a di rigir-se a am– bos, pmmettendo 2:000 000 si gunrdassein segredo. «Ao ch0gar ao porto llc J os<' ?ilaué.· pcrgunto11 cllc (}-Ianocl Quintino) a '.iianoel Lopes o (Jlll' signi(ica,:a essa conrnrsn? ao qnc 1\fanocl Lopcs respondeu - r1 nr el/e ( o Sr. J oílo )Ia ué, ) tinlta ma– indo ri 111 ullier. » - F,' c1frcl que :'.\[anocl Quintino, si tal conrnrsa não fosse pura fa]sis1ade, com~ antes ~lSSe:·erou, dr_ixa, se de inqncrir elo Sr. João ;)laues, qne oflerecza clmh 1ro e vedza scgrcclo, qual o motirn cl'este pedido e cl'aqnelle o(fCl'ecimento, para no fim da Yiagcm in– qneril-o de }fanoel Lope ? Como assegurou este, que norrou o facto elo a sassinato, que Yira, a )fanoel t~nint.ino não só na canôa como proximo ú casa de en patrão, e comtndo Man oel ~ nint,ino só ao chegar ao porto ele Jo. é }fanés perguntou o sonhe cl e se assassinato? A cliyorgencb entre ambos prova que ambos mentiam.

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