Processo Maués

-66- tre as 2 e 3 horas da maclrugacla - (artigo XI V )- quc cm ca a de D. Victoria oui·iram-se gritos, barulho, choro de criança , o que devia neces ariamente ser na hora do a $assinato. Em vista cl'estas circumstancias capitae. prornda , verda– deiras testemunhas mudas, pergunto aos mais prc,:cnidos contra o Sr. João )faué :- podia ser elle o assassino ele sna esposa ? - Certamente que não - responderão todas as conscicn– cias rccta . • XXX · Di se e repilo, que Manoel Lopes, tomando por un.ico obje– Cti\' O c!emmciar e accusar o Sr. João l\Iaués, parn. não ser denun– ciado e accusado, só relata circumstancias extraorclinarias o até impossíveis, e cahe (t cada passo cm hcsitaçõe e conb·aclicções, ,i proporçã~ q_ue _vê leya~tarem-sc contra elle te~temnnhas mudas, incorruptive1s, mflcx1ve1s, grupando-se, harmomsanelo-se, e revcl– lando o unico e verdadeiro a sa sino ele D. Victoria. Agora mesmo vae vêr o lei tor, que o conteúdo elo seu depoi– mento Hão é conforme ás leis naturacs; e dá detalhes contratlitc– rios e por con ·eguintc ~ºf!l a. nccc~saria corr ilação logica : o que na licção de todos os cmmnah tas e mani festação da mentira. Disse Manoel Lopes ainda na formação ela culpa : 9. 0 - «Quc João Man~s, no momento de commctter o crime, pal'eceu-lhe um pouco embriagado.» E, mais adiante accrescentou: « Que narrou o facto elo assassinato - que 'tira - á. Yi– lhena .. . > - Este, por eu lado, interrogado no di_a ~4 de Agosto, decla– rou :-«que Mano~l Lopes, mostrando-lhe a fc_nda da mão, <lissc-lhe que havia sido fendo quando procurava desi-iar os golpes dados por João lJfaués em sita rnulher. " - E em tal conjunctura, Manoel Lopes não chamou Manoel Quintin~ que tão proximo estava na can<'ia, para auxilial-o ! E 'Manoel Qnintino, tão perto, nada 'U\ nada om:e .' Logo -são falsas as asseverações anteri ores ele Manoel

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