Processo Maués
... -G2 Lle nma faca. sahia de dentro du taberna todo cn. angucnla<lo, e tamuem sna mnlhcr crthida de brnços ao pt'• ela porlu e qn 11.la da taucrna .• - . - Como, chegando com '.\fonocl lJni ntino, este ,uio oure os ult1mos gritos que Manoel Lopes cliz ler oui-ido :' . Como, lcnclo }lanocl Lopes, ao chegar; 011 ,i clo D. Yi ctoria rmula grilai', e logo depo is encontranclo-n cahicla \l c brnc:-os. não ·arre á soccorrcl-a, nem chama :'.\Ianocl Qnintino para. ajnclal-o ou para. testemunhar um crime tão horr ndo? :)lanocl Lope affirmou, no seu ücpoimcnlo de 31 de Julho, que ücixando cm casa o Sr. João :)fan(•s este (i1·1íra soúre r,, ponte. Esta pon ~c tem 12 melros ele comprimento. Logo, o tempo qnc .:11:mocl Lopes e }lanocl Quintino gasta– ram cm anuar na montaria as 20 braras ga taria l)Clo menos o Sr. João :llanés cm atrarns ar a ponte até chegar á casa. Ora- i depois ele andar as 20 braças :\lanoel Lol)c. ouYio os gritos de D. Victori a, pelo que Yoltou á Oflf'a d'e ta e a encon– trou já morta: - qne tcrupo foi prcci o para que clla sahi ·e elo quarto ele dormir para o ela tabe1_;ncir-> para que luctasse 9 fos e morta com mais ele J facadas, deixando a taberna converticla em mar de sangue, como está provado pelo corpo ele clelieto e clescri– pção do lugar do crime (Artigo VI )'! O tempo qne Manoel Lopes. levou n Yoltar, isto é, 5 a 10 mi– nutos no max imo? I mpossi,·el, eY1denterncn tc irnpo. sivel para con– ummar o negro crime. Ac 1 ue~la lucta titanica não podia ser tão rúpicla; dc,ia dm·ai· muito e muito mais tempo do que precisa,a Manoel Lope.- para ,encer na montaria as 20 braças que havia anelado, ou o espac;o cm que podia ouvir os grito, , que a.lfirma t0r onviclo. · Mais. Como voltando ambos ao porto üo Sr. João Maués – por ouvirem gritos-só l\Ianoel Lopes desembarca deixando-se ficar qu,•clo dcspreoccupaclo Manoel Quintino na montaria?
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