Processo Maués

-Gl- Não esh't 11i -t a du,icla, nem questão alguma a ventilar. .A dnvicla, que constitue uma graYe que tão á r ~sol,e1·: e fft na occasiuo na !tora do forte rumor, elo baques, dos gntos, ela lucta real e Yel'(l~deira emfim el o a sa inato. E ta que tão está re ol_dda c1e facto e de ~ireito no auto , qu prornm [i não deixar mms duvida, que o gntos foram dados e ou,idos entre as 2.e [J !toras ela marlntgada (art. :XIV). A occa ião, a hora e colhida P?r Manoel Lopes para livrar- e üa accusaçilo accu ·anelo o pobre mando ela e posa assassinada, foi con equencia ela 1. n falsidade- a ele ter deixado ficxu· em sua casa o Sr. João Maués - . Sentio, porém, uma grande difficnlda le. • Afl'astanclo- o muito perderia o pretexto da Yolta - .porque nao onviria rumor, barulho, gritos, e pedido elo soceorrro. Su tentou, portanto, que e tarn affastaclo ela casa do 'r. João )!anés apenas wna,<; 20 braras, que cm montaria com dous remo equi,•alcm ú uma ou duas remadas., em um á dous minutos. }Ias-esbarrou c~m ou~-a cl1fficulüaclc maior, esbarrou pura o implo mente com o unpossu;el. - Como, morando Ba ilia lia carenhas tão perto ela ca a elo Sr. João )faués-qne fallarn-se do uma para outra casa e ouvia- e cm uma o que na outra se dizia-não ouvio rnmoralgnm barulho - algum, grito algum, pedido algum elo oocorro, á · 11 horas 'cla noite, iro das 2 ús 3 hora da madrugada, accre contando que o assassi– nato f,ira á esta hora? - Como, sondo rn?ito de tapagem _el o peixe, todo qnantos pa::;snram p la casa do cnme somente ounram grito tnmbem entre a '.? e 3 h orn · da 111aclrngatla ? E, comtnclo. ainda não e tá nisto o i111po frei. Vúo ,el-o o leit0r. XXVIII Dis e :'.\Ianocl Lope · continuando: 6. 0 - «Que, chegados ao porto c~e João Maué ainda lello l[anoel Lopes) ouâo os .gritos dE: D. y1etoria, que clir'igio- e então pela ponte e ·hegando á casa rw Joao Manés lfilho que. armado

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