Processo Maués
-5'2 - ram o réo que e tanl em ca a e, depoi Lle tomarem um ·pouco do Yinho que e 1:0 lhf's ot_rerocen, egniram todo trez juntos para a ca a, da pal'tern1, clep01s ele ter o _réo pre ente fechado a taberna e lcrnclo a chave para dentl'O do quarto. · • Qne, chegado á casa Lla parteira, esta roeu ou- e á acudir o chamado ele ~eu patrão,_ dizc1_1clo g.uo não ia porque e tarn csp - ranllo um . 0 11 filho, que tmha ido Jazer um baptisaclo em Abaeté. «Que ntão ellc, ~Ianocl Quintino e mais :;\fanoel Joaquim, que os acoi:npanhon, S!llu~am para e~ a ele uma outra parteira, que mora prox1mo da pr1mc1ra, de CUJO nome não se recorda mais t~ndo .fi_?acl~ o ª<:Ousado João :Maué Filho m casa da parteira Conce1çao amd~ a conversar; e, com_o e ta segnncla parteit·a tam– bom ,não os qu1zes ·e acompanhar, dizendo achar- ·e doente vol– taram. elle e mais sens ~lous companheiro< .Passaram em ca's~ de Conceição nO\-ameute, vmdo desembarcar llianoel Joaquim e em– barcar na canõa o accu ado João Manés Filho que a-hi tinha ficado e seguiram o trez elo volta para a ca a de .José Ma11é Sobrinho; cu patrão. • Que, ao pn. ~a r cm sua c_ia a, João 1\1aués l<'ilho clcse11lmrcou, ,, ri teslemulta e Vilhena segupwn JJam a casa de José .~faués So- lirinlw. - «Que, ma~ tinha anflaclo wnas 20 braças, a t<: lemnnha, tendo ouvido g1:,ito de-ai meu /?eus, me acudam, nao me mate - rc ofren Yolta.r a canua, ellc e \ 1lhena. «Qnc 1 chegado ao porto LI.e João laués, ainda a te temunha o11rio os gnto . . . . , «Que ent~o cliE1g1 0-sc pel~ ponte ate a varanda ela ,casa, e ahi chegando no Joao 3Iaué Filho que, armado ele uma faca sa– hia de dentro elo quarto da taberna todo ensanguentado e tambem sua mulher cahida de bruços ao pé ela porta esquerda ela taberna. • Que João Maués ao ver,a testemunha que chega"ª•. lan– cou-se sobre elle C?lll a f'aca, por.em elle t~sternunba cbn egmo to– mal-a epôl-a em (nma da barra ou parapeito na varanda. ' «(Jue quando vinha retirando-se João Manés chamou-o, pe– dio-lhe para leval-o á casa de Jo é )faués Sobrinho, pedio-lhe l)ara guardar se~·edo do q.ue acaba:ª de Yer, e prornetteu-lhe dous , contos ele reis para assim o fa~er.. . . «Qne a testemunha, entao, Jtmtamen te com Vilhena, embar– cou-o na canua e levou-o para casa ele seu patrão, omle chegaram,_ segunclo calcúla, ás ctua hora ela madrugada, e ,João Mau6s alu ~~ . « Que o accu ido presente? no momento ele commetter o cri– me pareceu-lhe um pouco embriagado. ' «Que deJ?ois de. ter fallaclo para l~v-al-o á ca a de seu irmão, ba,1ltou-se no no, mudou a roupa que tinha ensanguentada, e ves– tio uma outra que estava n'uma cordct que ha1Jia na varanda. «Que depois ele comm'etter o crime, o réo appareceu-lho de calço quando sahio ensanguentado e com a faca na mão, e que não calçou-se quando mesmo e~ba~cou na can(a. «Que a promes as ele d:nheiro foram feita, {L testemunha e
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