Processo Maués
- 45 - não outro o a sas ·ino de D. '\ ictorfo a qnem ello maltratara cruelmente. Vm noYo parecer, uma noYa opinicio ; nada mais. 8. n - Finalmente, ~a~ili!l elo Espírito Santo liascarenhas, t.es – temunha que reputo nll10 1s 1ma parn. a defesa, porquanto, repito, reYellon : - «que el as 2 para B horas da madrugada do dia em 9-ue foi D.· ,ictoria assa · inacla ouvio gl'i tos para a casa cl'esta, gri t~s que conheceo perfeitamente serem das 3 crcanças fi_l~as de .D. Vi– ctoria, dizendo papai por 3 ~·ezes. : . . de onde colhg10 _[amlmente que os gritos da çreai:ça foram Justamente na occaswo em que assassinaram, D . Victoria. » - Esta revellação, sim, vale a prova da innocencia elo Sr. João :.\foné . · - XX Concluído este 4. 0 inquerito em forma depost sr::riptu111 , en– tre o Subprefeito e o Promotor, na ausencia do Sr. João Maués em mn trapiche ou casa particula r, seo autor, naturalmente embe, e– cido com a descoberta de tão importante revellações sujeitou-o á alta _apreciação do Sr. Desemha rgador Procurador Ge!'al que em offic10 ele 29 de Setembro rcspondco-l he o eguintc (Dim·io 0/fi– cial elo 2 do Outubro ) : . .- «Vos dcv~lvo os docum~1!tos, que me remettestes com re- terencia ao assassmato de D. V1ctona Maués, para que os fac;-aes Jtmtar aos autos quando apresentardes o •i·osso libello. Além das tes– temt~nhas, que deposeram na formação da culpa, podeis apresentar no hbello outras--que possam melhor esclarecer os factos e lem– bro-1.·os os nomes de algumas das u ltimamente inquerida .»'- .Por maiores que sejam o respeito e consideração que tri– hnto ao Sr. Desembargador Procurador Geral !)ela sua iÍlu tração
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