Processo Maués
-33 - que conheceo perfeitamente sornm das 3 oreanças filhas ele D. Vi– ctoria, dizendo pavai por ~ vezes . _. . de onde colligio ~~cilmente, que os gritos tlas creanças forarn Justamente na occasuw em que assassinaram D. Victoria.>- E Sabino Velloso Marques ela Fonseca, filho ele Hasilia, con– firma o depoimento de sua mãe. 5." Prova - Francisco, ao servir o café, em casa ele José 1Ianés, na manhã elo dia 20, quando ai11cla ahi estava o accusaclo, disse para este, que ás 2 horas da madrugada, .mais ou mep.os , houve barnlho em sna casa, ouvindo-se clistinctamente as menrnas chamarem - 1iapai-. • Como dn,iclar ele que o assassinato de D. Victoria tivesse lugar entre as 2 e 3 horas ela madrugada elo dia 20 ele Julho, quando_ o accusaclo seo mari clo dormia tranquillamente em casa de seo ll'mão? E , si á essa mesma hora transitava Manoel Lopes pelo Ma– huba, como innocental-o para accusar o marido da desventurada victima? . Ha consciencia recta que, ouvindo tantas testemunhas m_u– clas, não se sinta impressionada, commovida diante de tantas crr– c~1mstancias a harmoni sarem-se para o mesmo objecto - o conhe- 01mento da , erclacle - o para o mesmo fim-a criminalidade ele }fanoel Lopes o a innocencia elo accusado ? XV . As circnmstanoias, que ,ou salientar hoje, prendem-se ás anton oros. Na ruanbã de 20 de Julp.o volta para sua ca a o Sr. J oão :llaués, acompanhado ele Manoel J oão Fernandes e do caixeiro {:leste Manoel Quintino ele Vilhena. Ao ohegarnm ao porto, quem amnmcia o h orroroso crime é uma innocente creanr:a que, ao avistar o pai grita-lhe-papai, niamlle está rnorta ! .... grito e pontaneo, que p{·ova que o accusa– do não fôra o assassino; denuncia formidavel contra o barbaro assassino, que a propria innooenoia não tarda a nomear! PROCESSO MA l' l~.S - 3
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