Processo Maués

- 2-1 - ainda se acham na canoa, depois do que Yoltou á casa acompanha– do d'elle Manoel' Lopes, onde- mucloit rouva, e procurou nma l¾'ar– rafa, na qual deitou um po_nco de oleo de amendoa s, collocanuo-a ·obre o parapeito, tendo deixado obre o balcilo uma garrafa gran– de cheia ele oleo ele ª!11:endoas .. .• - Nada roais positivo. . :.\Ias_ simplesment~ impos~i\'el. Si O assassinato foi precedido ele tremenda lucta, que ala– gou ele sangue toda a taberna, quer elo lado interno quer do ex– terno do balcão; Si na Yer ão de Manoel L~pes, íicon todo·ensanguentado o Sr. João Mané que teve nece 1 clade de banhar-se e mudar de roupa; . , Como podia ell e Yoltar depois a m ~ma taberna e procurar a garrafa grande do oleo de amendoas, deitar um pouco cl'clla na garrafa pequena que collocou sobre o parapeito, deixando agar– rafa sobre o bal~io, como dar estas voltas e rev iravoltas, na parte interna como externa do balcão, isto é, como anelar , obro aquelle mar do sangue, closcripto duas vezes no processo, sem nodoar-se novamente -de sangue pelo menos nas mãos, principalmente nos pés, e ainda poder collocar uma _garrafa , obre o pai1apcito e outra i--0bre o balcão sem que ellas tlve ·s m e rl ixasscm vestigios ele , angu 'r! Não ; o fa cto pa ·sou- e el e modo muito differente. Manoel Lopes peclio o oleo _ a D. Vi ctoria , aqnal apressou-se cm lh'o vir dar por conhecer a s1tua~ão <la cnnhada, cuj o marido era patrão do mesmo }fanoel_Lopes., que ponco ante· havia vindo chamar e levúra o soo p~·opr10 mando, o que não lhe IJermittia a menor duvida nem . uspe1ta. Entregue o ol~o na garrafa pequena, q1)e Manoel Lopes col– locou sobre o parapmto, e em quanto estaYa amda a garrafa grande sobre o br,l ,ão, comcço11 ifan~ol Lopes a seclnc_ção, qno rcpollida deo causa á lucta , e ao nssass11~ato, consequencia fatal ela repulsa q~1c Manoel Lopes pretcr::dco aiogaF no sangue que derramou, na v:rcla que arrancon para nao denuncial-o. Releva pondel'ar, qne Manoel Lopes e Manoel Quintino affi.r– mam, que ? Sr. João l'ifanés e. _tava wn pouco embriagado, quando o reconclu ·iram - clcpms do crime-para casa do irmão. Logo, procnrm1~lo n~stc estado o oleo ele amendoas-para , defender-se-não podia cn tar de nocloar-se, anelando sobre um mar ele sangnc, com ~s passos ma~ seguros ou teopegos de qnem estava um ponco embriagado; e _mwto menos tomar a duas garra– fas e collocal-as em lugares chlferentes sem deixar , estigios ele sangue. . A verdade, qno resalta cle_stas c1rnumstancias, ó que - sor– prenclicl o com o achado ela garrafa ele oleo-no seo primeiro depoi-

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