Processo Maués

-20 }fois ainda. Ha nma 4.n ,·er ão, relatada por lranool Quint'ino no uia lJ de Agosto, exactamontc qnancl o aliás perfilhava, ou ante' era con:trangido a perfilhar, algumas mentiras ele Manoel Lop - •Ao chegarem á ca a de José :Manés Sobri– nho ', quando }fonuel Lopo , no porto, deu-lhe a no– ticia de hav r João Manés Filho assassinarlo sua mulher; mostrou-lho ferida uma das mãos disonclo que o havia sido quando JJrocurava desviar os gol1Jes clados JJelo mesmo João .iJiaués em sua mullwr .' ... » - Como harrnonisar estas quatro versões do mesmo facto- o ferimento no dedos? Qual clellas pócle ser acceita como fonte ele convicção do o pirito recto e consciencioso? Nenhuma. A versão verdadeira daquollo ferimento- com que a victima <l.oi._-:ou marcada a mão assassina-; claquella nocloa de sangue estampada no forro ela garnta do balcão por uma ponta elo dedo do mão ensanguentada; a v rsão verdadeira é dada por ontras muitas testemunhas mudas, que harmonisam todos os factos com o me mo fim-para mostrarem á justiça todos os Yestigios do crime, e ele– mm ·iarem-lhe o verdadeiro criminoso. Veja o publico, medite com isenção ele animo e forme a sua convicção com Yorclacleiro espirita elo justir,a e elo acerto. VIII , olto á garrafa ele oleo de amendoas clocesi,. enconh'ada sobre o para:e_eito ela varanda, na manhã elo dia 20 ele J nlho. t,lnem, com que fim, alli a collocou? · - «l!'oi João l\.laués para clefeuder-so »-affirmou Manoel Lopes. Examine-se este facto, cuja importanoia 6 evidente visto como re,ela o meio ou pretexto com qno Manoel Lopes v~ltou á casa do accnsaclo e poude attrahir D. Victoria-do quarto onde ostaYa agasalhada com as filhinhas-para a tabenw onde teve começo e fim o lngnbre acontecimento. · Está provado elos antos, que D. Victoria foi assassinada no compartimento ela casa occupado pela taberna; que este comparti– mento só communicarn com a Yarancla da frente, e que estava se-

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