Processo Maués

- 1 .arianclo, Yã~ se P 1 :olongando pela varanda da taberna n'w11ri di– recção que rue ler ci vonte, onde notam-se ainda ontra na s proxi– midades da escada que chi pa ra o rio. Nes ta escada havia tambem mancha s ele sangue nos. 6 primefro s degrcío el e cima. el e fol'!na á su1)por-se qne O a sas ino embarcon depois de commetter o cri– me» . . . - Aqui e. tá novamente clescripta a g rantle lucta no espaço de toda tabcrJ?-ª · Aq~n cstam no, amente approximadas as circumstancias dos dedos fen dos cl~ 1Ianoel Lopes, elo dedo quasi decepado de D. \-i– ctoria , e c~rno cio de tas duas a circnmstancia , ainda eloquente– men te terrn·el~ daquella nodoa de sangue impre~ a 110 forro ela gaYcta elo balca~ por uma 1ionta de dedo de mão ensanguentada.' Quem deixará de ver o dedo da Pro,iclencia-- «no encadea– mento des tas circumstancias á fa zerem o ortej o do clelicto? Qncm deixarú de ver i:i-elhs outras tantas tcstcm1111ha s mud as co llocada s em torno do erm~e para fazerem brotar a luz da sombra , em qne }Ianocl Lopes esforça-se pa1·a sepultar o soo crime? Qncm deixa– rá ele consideral-a_ ._um g1·ancle fanal acclaranclo o esp iri to e diri– gindo-o para , cstig1os certos, qne basta segui r para conhecer a Yerclade? • • • » - . VII Ainda os dous d~dvs cortados ele }fano 1 Lopo . - «Para que a testemunha mereça fó em jui .º eleve. -'~r 1 1ersistente n_o soo depoimento, ensinam todas as autoncl n:cles Jur1- dicas; é preciso qu~ na s di ver sas inquiri ções sua prr1'.1u ~ SCJrt empre a mesma, emprn rnenta de contracli ()('ões e ele hcs1taçucs; porque, em verclatle, aquelle_que obsen°ou realmente deve-em qualquer momento-reproclus1r co~ a me ma_lingnagcm o q11e i:io ; _a men– ti ra, ao contr~r10, trahe-se m,oluntariamcntc por nota ve1s cldferen– ças nos depq1mentos daclos, em diversas cpochas sobre as me mas circwnstancws.»- . E não póde er ele outro modo ; nma ,·ez .em tal cammho, ', a testemunha obrigada á npprir por sua imaginação, semprn di– versa segundo os momentos e as cpochas, as lacunas de sua norn narração. Ainda qnando )fanocl da Conceicão Lopes poclesse ser tes– temunha contra o Sr. J oão Mau és - tendo sido s_eo denu nciante – Yeja O publico, vejam os jnristas as t ~as que urcho para nellas en– roscar-se.

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