Processo Maués
-147 - de nrge11 tc do óleo procurado, snhe do qunrto ele dormil' -Yestida decentemente com cnmisn, sáia e casnco on paletot- abre a taber– nn e sem demora él.í. o oleo pedido. ' Nesta occasião :lfanoel Lopes declara seo intuito libidinoso; é repollido. Amoaça-:i com a faca que trouxera; ella rapidamente nr– rancaº-Jh 'a da mão direita - ferindo-o nos dedos. Tra,·a-se a luota. Manoel Lopes tem então a intuição elo todos os roubadores quando sorprelumdidos por algum'.1 testemunha, que ~1óde denun- · cinl-os, amea~·anclo-os tah-ez na Yicla o por certo na liberdade. Avança para D. Victoria a quem retoma a faca ferindo-a nos dedos; ella recúa at6 o fundo da taberna, onde começa a ser gol– poaLla nos braços com q uo se defende. :\Iais fraca do qne o eo feroz aggre sor, podo o soccorro Lle Deos e dos homens e imvlora a piedade ele Manoel Lopes, profe– rindo aquellas palavras por elle proprio relatadas-ai meo Deos, me acudam, mio 1110 11wle -palauas por ella proferidas já e.xte- 1111acla, e no fund o ela taberna polo que nem ela Yisinha Basilia )Iascarenha foram ouYidas. ' Manoel Lopes, eml.iriagado pelo sangue que derrama, o que embriaga mais lo que o Yinho, a polvora, a mulher , continúa a es– faqu ear a s na vi otima a qual , resistindo-lhe sempre ele fronte– porque nem um golpe recebe nas costas - cahe por iim na porta ela tabem a com um golpe no e tomago, dando aquella quéda oui-ida ele um corpo. :\Iorta D. "\ ictoria, vao )Ianool Lopes ú gaveta do balccio, tira o dinheiro das vendas cliarias, ma s lCL deixa aqnella nodoa de dedo ensa11g11entado, ·e junto 110 chão aquella pegada de .?3 centímetros de comprimento. . Depois-segue pela Yarancla, pohte, e o 6. 0 clegráo ela escada, lloixanclo Yostigio ele sangne em todo o trajecto, onda naiural q110 tomasse banho, que atirasse ao rio a faca homicida -que não foi encontrada nem 011sa nguentallo o parapeito no lugar em que clle di sso teL-a posto, o a 1·ou1Ja ensang uentada rnstinclo depois outra que finha na varanda aberta da ca a elo Jo é }[au6s, antes do bater - tendo de apparecido d'elle uma calra e uma camisa. §ate á _porta elo patrão, entra' sem proferir palana, eleita-se mas nao dorme-porque antes de todos acordarem estara 110 e ta– belecimenlo de .José .iJiaués. Felizmente, retirando-se, não se lembrou Llas .filhinhas de D. Victoria , seguram~nte acordada , porém aterrorisacla. e muda ·, • porque somente depms ele partir ~fanocl Lopo chamaram da ponte 1 elo pai, quando for~m ouvida , som que a Yi. iuha Ba._ilia ao men os acudi se e não as cloi:xn ·se o resto da madrugada so mhas ao lado do corpo ! =~-:....--'=--~...............
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