Processo Maués
- 14-:l: - il' cm razão_ tlo cncornn.1ou ele •na enhora, mandou o menor Fran– cisco, (l\lC_ f~) se cm sco lngar, offerecendo- e ncs:a occa ·ião )Ia noel da _Conccir.ao Lopes a leva r o pequeno á casa de Thomaz, o que assim acontecco. «Seg11Jram em nm pequeno reboque que era remado com remos de mao por :'ifanocl Lopes e o menor Francisco. · . • Ü re~resso de ~hnoel Lopes não fo i Yi sto por J os', :Maués qu? ,J.í dormi~, s6 sabendo quando Manoel Lope lhe bateo á porta e fm al.Jerta, 1g11ornnclo J o é }fau6 a hora, mas affirrn a ter claclo 111n uom omno. «Pela !;1anhã elo d ia seguinte, seriam tah ez Ghoras, o quando tomaYam ca f_,, a~ pa!·eceo)lanocl Lope. com dons ferimento. nos dedos ela mao cl1re1ta, dizendo que, estando migando tabaco, se cortára, ~nªo tratado por_J o , :Uaués 'obrinho.. . «.A_ · ' hora s e mern. pouco mais ou menos, saln ram, em companhia ele lranoel J oão F rn ancles e Jlanoel Ouintino -Vilhena, João )Ia11és Filho e seo irmão J o é l\1anés. Apott~ram em casa de Thomaz P a!;aeuse, oncl ~. fi cou J osé :'il::rnés, seguindo o demais para ca a de J oao :.\fanés ]ilho ; na ponto se achavam as fi lhinhas do J oão }faué ·, que no Yerem e te declarnram - 1Ja11cw, ma111ae está morla.- "Ahi desembarcaram em primeiro l ugal' J oão Man \ Filho, em seguida Fernancle_s, o J)0r ultimo Vi lhena, que !lo mei o d(\ l)0)l~e rcceboo ordem para n· chamal' J osé :)faué Solmnho e a fam ilia Paraen e para irem i:er D . Victoria que se achm:a morta. «Yi lhena immediatamente foi fl casa de Thomaz Paraonsc, onde doo o recac.lo, trazendo em sua companhia J o ·6 :'.fan\, o cm outm canüa veio Thomaz Paraénse com suas irmã . • Ahi chegados encontraram D. Victoria com c.liffcrcntcs fa– cadas, banhada cm sangne, jogada do brnr.os sobro o assoalho ela sala, elo o. tabelccimonto, junto a uma barrica de a sucar, o porto ela porta que dá sahi da para a varanda . . cAhi o Subprefeito d'aquelle lugar manclou_ proecc~er ao res– pectivo exame o corpo üo clelicto, abri ndo depois mquen to, o qual , Ct rel1nerimento do P romotor Publico mandei j untar á est(?S autos. «O cadavcr do D. Victoria (foi eonclusiüo) ri esta mdacl c de Abaeté, onde se fez o co enterramen to. . . . e Ouvi a 21 pe soa • Ct respeito do facto ~t~tmnoso, aSS 1 ! 11 como tomei auto de perguntas a Manoel da Concmçao Lopo o Joao Olympio Roberto )Iaués Filho. . ,. • lo «Apprehendi no bahú do João Man 'S blho uma ami sa l . mullter ele morim com manchas do sangu , sobre a qnal nrn 1 1 1 dei , '· • tl · ·aceder tarn 1cm proceder ao re pectivo exame, assim como man 1 1t, . d Manoel na nota ele 10, 000, apprehendida em poder _elo ev 1 1: 0 • _ Ramos e no bilhete ele 100 réis da Companlu a P ~s~o~~~,~~r~ 0 ;i 0 tado p~r João .Manés F ilho, proceden 1d 0 1-se t 1 m!l~ dir~ita apre cn- de elelicto no ferimentos, que nos te( os t a • • tava Manoel da Conceic:;ão Lo~e · b ·b . ente praticado, o ú. YÍ , - «Tratando- e _ele um cnmo ª 1 1 :uam tes inqucritofJ, re- ta elas mrcnmstancias qne se oncac earam nes
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