Processo Maués

-1.J:2 que seria mais uma tcstc:mmha muda, tcrriYel contm o verdadeiro crimi noso. K -Como explrcar, qne o a assinato fos e comrncttido pelo Sr. João l\Ianés, depois ele terri,·el lucta- qnc cl en•ria dmar bas– tante pelos ve. tigios qne deixou no C()rpo de D. Yictoria-no · poucos mimllos qne para ser perpetrado lhe clá Manoel Lope ? . lrnpossivel, e esta impossibilidade no tempo, prov:rnclo a mnocencia cio SL João 1\Iaué , pro,"a a cri minalidade de :'llanoel Lopes-que elas 2 ás 3 ela madruga.da teve tempo pamco11smnmar o terr i, el attentaclo, e depois o tempo-de que podia precisar para fazer ele apparecer os vestigio de seo crime, porqne ningncm vio nem soube a hora em que se recolheo (L casa üc seo patrão. L-Como explicar, qne 1\Ianoel Lope, e tando em compa– nhia de }Ianoel Quintino, Yis e o Sr. J oão ;1Iaués acab:ir, ou lo~o ü pois ele acabar de assassinar a esposa, todo ensanguentado, mu– dar, junto mesmo lle ;'\1anoel Qnintino, a roupa ensanguenta.da , tomar outra limpa, emharcar e em ,,i:ig n;_i atirar a primeira roupa ao rio, e comtmlo }Ianoe l Qnintino nada vi s e, nada ouvisse, e o– somente <lcpois ele chegarem ao porto de Jo 61\lanés 6 quc-sonbe ele l\Ianoel Lopes qne o Sr. João :'\fané. havia assassinael0 a esposa !.. . é que sonbe do mesmo }fanocl Lopes, que elle tinha os dedos cor– tados por querer livrar D. ·victoria dos golpes elo marido!! Onde a Yerosimilha.nça ? Onde a conformi<lacle com as leis naturaes ? Onde a correla,[Lo logica enfrc os detalhes do facto? LX Em opposiç-ão _a tudo quanto t~nho affirrnaclo e con firmado, snst~ntado e comprornclo C?íf!- os _Qroprios _l"!utos, e tão estas as crções do 1llustrado Chefe elo Jimi steno Pubhco, no rclatorio ele 24 de Agosto ao Sr. Dr. Governador do E taclo: - «De resto, não deixei de ter na devida con iclcração os «indicias de criminalidade, que ::iffirmava o Prefeito, cm sco rela– «torio, haYer encontrarlo contra :Manoe_l c1a Conceição Lopes : ~o– ~rém 'tlftnal frrn de reconhecel-os destitmdos de toda JJrocedencia; «primeirnmente porque, não poclefü~O ~ movel elo crime. uma, vez • «não praticado pelo mari<lo, ser attnbmclo senão ao r oubo ou asa– «tisfar:il.o de inslinctos libidinosos, ao primeiro, como motivo, se «oppõe a circumstancia de não ter sido arrombada a gaveta, em «que, segundo o dizer das testemunhas, todos sabiam gnarcfor

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